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domingo, fevereiro 28, 2010

a paranóia do FarmVille...

e eu posso ser a próxima....

Séquesso

«A patria adora conversar sobre professores. A pátria, porém, nunca fala sobre educação. Portugal ainda não arranjou coragem para lidar com este facto: os alunos acabam o secundário sem saber escrever (...) A coisa mais básica - seber escrever - deixou de ser relevante na escola portuguesa. De quem é a culpa? Dos professores? Certo. Do  Ministério? Certo. Mas os principais culpados são os próprios pais. Mães e pais vivem obcecados com o culto decadente da psicologia infantil (...) Não se pode dizer que o "menino" escreve mal porque isso pode afectar a sua auto-estima. Ou seja, o rapazola pode ser burro, desde que seja feliz. O professor não pode marcar trabalhos de casa porque o "menino" deve ter tempo para brincar. Genial: o "menino" pode ser preguiçoso, desde que jogue na consola (...) Neste mundo Peter Pan os erros não existem e as coisas até mudam de nome. O "menino" não escreve mal; o "menino" faz, isso sim, escrita criativa. O "menino" não sabe escrever a palavra "recensão", mas é um Eça em potência.

Caro leitor, se quer culpar alguém pelo estado lastimável da educação, então, só tem uma coisa a fazer: olhe-se ao espelho. E, já agora, desmarque a próxima consulta do "menino" no psicólogo.»

Henrique Raposo, Expresso,
28.01.2010

era uma vez na Grécia....

vieste...



Vieste, vindo,
Na asa quebrada da incerteza,
Em que a vida nada protege,
Nada agride,
Sem a certeza.

 
Vieste, quando,
A saudade te doeu na solidão
E a inconstância
Te moveu na errância
Do coração.

 
Vieste, manso,
Pássaro ferido e perdido,
Sem árvore, 
sem galho de rimanço,
                              Sem destino
                              De migração.


Maria Teresa Góis

Água mais quente atrai focas no Peru

 
 
Vieram das ilhas Galápagos, a mais de 1500 quilómetros de distância, e instalaram-se numa zona onde nunca tinham sido vistas: a costa peruana, no Pacífico, que tem agora águas mais quentes. Esta foca bebé é a prova de que o futuro, por ali, é tranquilo        fonte DN

sábado, fevereiro 27, 2010

O lagarto de cabeça azul

por Mariana Correia de Barros21 Fevereiro 2010
O lagarto de cabeça azul
Único e exclusivo da Península Ibérica, o lagarto-de-água está a desaparecer, devido à perda de 'habitat'  resultante do abate da vegetação ripícola e a construção de barragens. As populações isoladas do Sul do País têm um risco acrescido. Mas há mais de 10 anos que não se faz nenhum estudo.
Pouco preocupante. É esta classificação no Livro Vermelho dos Vertebrados que explica talvez  o facto de, apesar da rápida regressão das populações, o último estudo sobre o lagarto-de-água (Lacerta schreiberi) datar já de há mais de dez anos.
Exclusivo da Península Ibérica, este pequeno lagarto, de cabeça azul e um tom verde vivo, apenas habita em zonas com permanência de água, o que o torna vulnerável, especialmente quando ocorre em pequenos grupos populacionais isolados.
No Norte a sua distribuição é mais homogénea, mas a população tem vindo a regredir; no sul, existe em menor número, uma vez que "muitas ribeiras têm tendência a secar, logo não há água suficiente para a sua sobrevivência", explica o biólogo José Brito.
No último estudo realizado, estimou-se uma população de 47 mil indivíduos na serra de Monchique, 115 mil em São Mamede e apenas 3,7 mil na serra do Cercal (distribuídas por três ribeiras). Todas são preocupantes, uma vez que para a espécie, populações abaixo dos 500 mil indivíduos são sinónimo de algum risco.
As principais ameaças à espécie estão ligadas aos factores que perturbam as linhas de água onde os lagartos-de-água habitam: construção de barragens, "que arrasa e acaba por afundar as margens das ribeiras e rios";  abate de vegetação ripícola (vegetação típica dos cursos de água, como salgueiros, amieiros, freixos e fetos) e a sua substituição por terrenos de pastoreio ou áreas florestais); e as alterações climáticas. "Uma seca acentuada, que torne as ribeiras em cursos de água temporários, poderá levar à extinção da espécie", salienta o biólogo.
Todavia, até agora "pouco foi feito para proteger a espécie". José Brito participou num estudo exaustivo sobre o lagarto-de-água, realizado entre 1994 e 1996, com o objectivo de assinalar as áreas prioritárias para a conservação. "Identificámos medidas de gestão que deveriam ser tomadas para proteger as populações isoladas, mas tanto quanto sei, nada foi posto em prática", refere.
 Um dos objectivos é voltar a analisar em breve estas populações e saber o que lhes aconteceu na última década. "A situação pode ser já preocupante no caso das populações da serra do Cercal, onde deveria ter existido um esforço de implementação suplementar das medidas sugeridas no estudo."
Amante do sol, o lagarto-de-água não hesita em mergulhar na água quando ameaçado. Com uma esperança de vida de oito anos, este pequeno réptil, que pode atingir um máximo de 12 cm, excluindo a longa cauda, alimenta-se basicamente de insectos e aracnídeos, mas também inclui na sua dieta frutas e outros pequenos lagartos.
O Lacerta schreiberi tem ainda uma particularidade que o torna único. Na época da reprodução, entre a Primavera e meados do Verão, a cabeça dos machos ganha um tom azul muito forte. Quanto mais forte, maior o sucesso entre as fêmeas. E mais atractivo também aos olhos de todos os que apreciam a Natureza. Uma razão mais para redobrar os esforços para evitar que o lagarto-de-água tenha o mesmo destino de muitas outras espécies que hoje já só fazem parte do nosso imaginário. 
NOTA DA REDACÇÃO - Creio que há uma espécie de lagartos, para os lados de Alvalade, Lisboa, que também estão em vias de extinção...

Foto do dia "FOTO JUMENTO.BLOGSPOT"



Guincho-comum (Larus ridibundus) no Terreiro do Paço, Lisboa

 

Iceberg gigante solta-se de glaciar e ameaça circulação oceânica

Tem a dimensão do Luxemburgo e soltou-se de um dos graciares da Antártida, depois de um choque com outro iceberg.
A informação foi avançada por cientistas, que agora temem que o desprendimento produza alterações na circulação oceânica. A colisão aconteceu a 11 de Fevereiro e fez o iceberg com 300 metros de comprimento e 700 metros de largura soltar-se do glaciar, uma plataforma de gelo na costa da Antártida. Devido à sua enorme dimensão, o iceberg pode bloquear uma área que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar, o que pode conduzir a invernos mais frios no Atlântico norte.
Segundo os investigadores do Instituto Alfred Wegener, dedicado a estudos polares e marítimos em Bremenhaven, o fenómeno não se produziu pelas alterações climáticas, mas está relacionado com processos naturais das capas de gelo.
fonte: jornal i

O diabo do poder

por ANSELMO BORGES
Quando se reflecte sobre o mal, o que mais impressiona é o mal moral: porque é que a liberdade não é sempre boa? Porque não fazemos sempre o bem?
Estas perguntas são de tal modo dramáticas que, para explicar o bem e o mal no mundo, muitas vezes se recorreu a um duplo Princípio: um Princípio do Bem e um Princípio do mal. No contexto do cristianismo, que, por sua vez, bebeu noutras fontes religiosas mais antigas, o diabo apareceu como "solução" para o enigma. Ele seria o Tentador e o ser humano nem sempre resiste à tentação.
Neste contexto, é preciso dizer, em primeiro lugar, que o Credo cristão não fala do diabo. O cristão não acredita no diabo, mas em Deus. Quanto ao diabo tentador, seria necessário perguntar quem tentou o diabo para, de anjo bom, se tornar anjo mau, precipitado no inferno e tentador dos homens. Lembro que já Kant fez notar que um catequizando iroquês perguntou ao missionário: porque é que Deus não acabou com o diabo? Quanto às tentações, não é preciso diabo nenhum. Bastamos nós. O Homem, entre a finitude e o Infinito, está inevitavelmente sujeito à falibilidade e à queda.
Tentação vem do latim temptare, que, para lá de ensaiar, experimentar, tentar, também quer dizer atacar, procurar seduzir e corromper, pôr à prova.
Neste quadro, a tentação maior é a do poder, não enquanto serviço, mas enquanto domínio, vanglória e exaltação do eu. Pela sua própria dinâmica, o poder tende a ser total. E porquê? Porque a ilusão da omnipotência dá a ilusão da imortalidade, de dominar, vencer e matar a morte. Omnipotentes, seríamos imortais.
Quem quiser uma prova de que a tentação maior é a do poder - financeiro, económico, político... - olhe para o palco da presente situação nacional.
A Igreja, na liturgia, muda os textos, segundo os anos. Mas, no primeiro Domingo da Quaresma, a seguir ao Carnaval, lê-se sempre o Evangelho que refere as tentações de Cristo. São três e, contra a impressão que a Igreja acabou por dar - as tentações seriam sobretudo as do sexo -, são todas relativas ao poder.
O diabo não existe, não se justificando, portanto, os exorcismos. Ali, nas tentações de Cristo, também não há diabo nenhum. O diabo não apareceu a Jesus. Todo aquele excepcional passo do Evangelho é uma encenação dramática que personifica na figura do diabo a vivência da luta de Jesus em ordem à sua decisão: há-de ser um messias do poder ou o messias do serviço? O que ali se determina é se a sua mensagem é a divinização do Homem ou a humanização de Deus. Afinal, a boa nova do Evangelho é que Deus não está interessado nele mesmo nem no culto que lhe possamos prestar, mas exclusivamente no bem-estar e realização dos seres humanos, na plena humanização de todos.
Nenhum exegeta viu tão fundo neste passo como Dostoievski em Os Irmãos Karamazov. Ivan conta a Lenda do Grande Inquisidor. Jesus aparece em Sevilha, no dia a seguir à queima de quase uma centena de hereges. A multidão reconhece-o e segue-o, mas o cardeal inquisidor manda prendê-lo. Na prisão, diz-lhe que ele não entendeu os homens, ao querer a liberdade para eles. Foi por isso que não cedeu às tentações do milagre: transformar as pedras em pães, deitar-se abaixo do pináculo do Templo. Mas os homens não suportam o fardo da liberdade. Assim, a Igreja corrigiu a sua façanha, baseando-a em milagre e poder. "E as pessoas ficaram contentes por serem de novo guiadas como um rebanho e por ter sido tirada dos seus corações a dádiva mais terrível que tanto sofrimento lhes causava: a liberdade." "Vai-te embora e não voltes mais... não voltes... nunca, nunca!"
A tentação maior da Igreja é a do poder: poder social e político, controlo das consciências, imposição das suas normas aos não crentes, aceitação de uma religiosidade mágica e milagreira...
"A última tentação de Cristo", na cruz, não foi, como sugeriu M. Scorsese, casar com Maria Madalena, mas descer da cruz. Não cedeu. Deus não livra da finitude nem, consequentemente, da morte.
fonte: DN

soneto da rosa

Mais um ano na estrada percorrida
Vem, como o astro matinal, que a adora
Molhar de puras lágrimas de aurora
A morna rosa escura e apetecida.

E da fragrante tepidez sonora
No recesso, como ávida ferida
Guardar o plasma múltiplo da vida
Que a faz materna e plácida, e agora

Rosa geral de sonho e plenitude
Transforma em novas rosas de beleza
Em novas rosas de carnal virtude

Para que o sonho viva da certeza
Para que o tempo da paixão não mude
Para que se una o verbo à natureza.
Vinícius de Moraes

George, o cão mais alto do Mundo

foto www.giantgeorge.com
George, o cão mais alto do Mundo

George mede 2,20 metros, do nariz à cauda. Tem apenas quatro anos e pesa 111 quilos. É o maior cão do Mundo, segundo o livro de recordes do Guiness. Veja o vídeo.      
O cão, um Dogue Alemão, que vive no Arizona, nos EUA, consome cerca de 50 quilos de comida por mês e dorme numa cama, tamanho extra, num quarto da habitação da família de Dave Nasser, em Tucson.
A verificação foi feita por um funcionário do Guiness, que concluiu que George é o Cão Mais Alto Vivo e, também, o Cão Mais Alto da História. Com 109 centímetros das patas ao dorso, num corpo que chega aos 2,20 metros, do nariz à cauda, bateu o rival mais próximo, Tita, um Dogue Alemão de San Diego, também nos EUA, por cerca de dois centímetros.(fonte JN)

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Em louvor do Funchal

Um dia, que esperamos não muito distante, a imagem desta baía em ruínas, soterrada hoje em lama e pranto, há-de dar lugar, de novo, à paisagem verdadeira. Passaremos deste inverno intransigente e funesto à clemência de uma estação que devolva ao Funchal a sua luz.

As buganvílias voltarão a estender placidamente sobre as ribeiras os seus braços brancos, rosa, cor-de-vinho; a árvore de fogo do Largo do Colégio levantará mais alto o seu deslumbre; os Jacarandás repetirão o assombro colorido; as Tipuanas desdobrarão, nos inícios de Junho, um incrível tapete amarelo frente a São Lourenço ou na subida de Santa Luzia.

Esperamos que, num tempo não distante, se possa reconhecer, de novo, a limpidez do traçado atlântico do centro, as ruas confusamente populares, o arabesco do mercado, o mesmo desenho de cheiros, a mesma mescla de sonoridades, o brando silêncio que nas praças tem o seu quê de familiaridade tímida, quase cerimoniosa. Encravado na forma de uma concha há cinco séculos, burgo marítimo de referência, com construção fantasiosa, o Funchal foi a primeira cidade europeia nascida fora da Europa. O resultado é um património humano e urbanístico únicos. Evoca, é claro, o modelo de algumas cidades continentais, mas já é outra coisa, como acontece aos territórios de fronteira. É uma cidade reservada e extravagante, cosmopolita e primitiva, enérgica e indolente. Tanto como outras, mas diferente, de uma maneira que é só sua. Por exemplo, em certas horas vazias, as inúmeras varandas terrestres espalhadas pelas encostas parecem colocadas num imenso navio como os que muitas vezes ali aportam, e sente-se (isto é real) que toda a cidade flutua. O Funchal é, ainda que isso seja escassamente recordado, uma cidade literária, como Trieste ou Marraqueche: ali não apenas nasceram Edmundo Bettencourt, Cabral do Nascimento, Herberto Helder ou Ana Teresa Pereira, nasceram os seus universos. Conta-se que o poeta António Nobre gravou a canivete numa árvore do Funchal: "sede de luz como que de relâmpagos". Um dia, que esperamos não muito distante, chegará a luz.
       (in: DN Funchal)

José Tolentino Mendonça

tragédia anunciada - abril 2008

carta do PApa Nicolau V ao Rei de Portugal, 1452

"...nós lhe outorgamos pelos presentes documentos, com a nossa autoridade apostólica, pela livre permissão de invadir, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e qualquer outro incrédulo ou inimigo de Cristo, onde quer que seja, como também reduzir essas pessoas à escravidão perpétua."

NOTA DA REDACÇÃO - AFINAL QUEM ERAM "OS INIMIGOS DE CRISTO"?

Uma Significação para a Vida

Uma Significação para a Vida
Como é que o homem vai viver sem uma significação para a vida? Donde essa significação? Os sucedâneos dos deuses atropelam-se tumultuosos, mas duram menos que os deuses, duram menos que um homem. Imaginei um dia que o homem viria a aceitar a sua condição em plenitude. Só não imagino esse homem. Porque imaginando-o como me é possível, penso que admitirá uma transcendência inominável, uma dimensão que supere o imediato da vida. Só que o pensá-lo não me afecta o sentir. Tenho o enigma mas não a chave que o desvende. Sei a interrogação, mas não posso convertê-la na pergunta a que se dá uma resposta. Da integração do homem no mistério do universo o que me fica é a vertigem. Mas aguento-me aí sem me retirar do abismo nem cair nele. O curioso é que são os «racionalistas» quem menos se perturba com a sem-razão de tudo isto. Porque eles é que deviam saber, mais do que os outros, o porquê e o para quê. Não querem. O mundo existe-lhes assim mesmo, sem significação. Para mim me existe também. Mas isso aturde-me. A velhice que se anuncia, anuncia-me a aceitação e a serenidade. Mas não me anuncia a liquidação do problema. Respiro mais calmo diante do irritante mistério. Mas estar calmo não é anular o que me intriga, ou o seu terror: é só anular-lhe o efeito sobre nós. Os imbecis ou os inocentes é que os ignoram. A expressão final do homem de hoje é o heroísmo. Porque tudo tende a esmagá-lo de todo o lado. Mas ser herói é ser consciente. E aguentar, com um mínimo de pulsações por minuto. Referi-me um dia a um indivíduo condenado à guilhotina e a quem um amigo dizia: «fatiga o teu medo». Não fatiguei ainda a minha inquietação. Mas fatigá-la é só o que tenho para a anular.

Vergílio Ferreira, in "Conta-Corrente 2"

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Lembram-se? Quem é que disse "NEM UM TOSTÃO PARA TIMOR?"

Foi o "ÚNICO IMPORTANTE". Há dez anos. Então, leiam...
Díli, 25 fev (Lusa) -- O Conselho de Ministros de Timor-Leste aprovou hoje um auxílio às vítimas da Madeira, no montante de 750 mil dólares (556 mil euros), em solidariedade com o arquipélago, anunciou fonte ministerial.

"Na sequência das inundações que atingiram a Região Autónoma da Madeira, provocando dezenas de mortos e avultados prejuízos, o Conselho de Ministros, em acto de solidariedade e apoio para com o povo e autoridades daquele arquipélago português, aprovou a atribuição de ajuda financeira no valor de 750 mil dólares norte-americanos, para ajudar a colmatar os estragos e perdas sofridas com as fortes chuvadas que assolaram a região", refere, em comunicado, a Secretaria de Estado do Conselho de Ministros. 

Logo a seguir à tragédia, também o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, enviou ao homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, condolências pelas dezenas de mortos causados pela tempestade que assolou a ilha da Madeira e lamentou o elevado número de pessoas feridas e a grande destruição verificada.  (fonte SIC Noticias, 25/02/10) 

NOTA DA REDACÇÃO - OBRIGADA TIMOR! 

[Gregorio Cunha/Agence France-Presse/Getty Images]
«MUDSLIDE DEATH: Rescue workers removed a body from a car in Funchal, Madeira Island, Portugal, Monday. Authorities confirm flash foods killed at least 42 people; crews are searching for 32 missing people.» [The Wall Street Journal]

Madeira: especialista diz que é um erro reconstruir o que a enxurrada levou

O catedrático Lusitano dos Santos, especialista em planeamento e ordenamento do território, alertou hoje que será um erro reconstruir no mesmo sítio o que foi arrastado pelas enxurradas na Madeira, no sábado.
"Aquelas construções que foram arrastadas é evidente que é um erro voltar a construí-las no mesmo sítio, até porque se vamos construir novo, não vamos construir no mesmo sítio", declarou hoje à Lusa o urbanista responsável por vários Planos Diretores Municipais (PDM) no país e que hoje profere a sua última aula na Universidade de Coimbra, após 35 anos de vida académica.
Lusitano dos Santos reconhece, no entanto, que "é muito difícil retirar as populações das suas raízes", pelo que defende que há que "encontrar sítios melhores, acima dos níveis máximos das linhas de cheia" para realojar os afetados pela intempérie.
"Agora, não vamos é retirar de lá as pessoas, tem que se arranjar sítios melhores, acima dos níveis máximos da cheia, embora nós nunca possamos prever nada, pode vir outra cheia ainda superior à que aconteceu", acrescentou.
Reconstruir as edificações "nos sítios errados é fácil, mas mau", advertiu o professor universitário, fundador de um instituto de estudos de ordenamento da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
"Temos de voltar a viver (ocupar o território) de acordo com as leis da natureza", disse, sublinhando que "uma regra elementar do urbanismo, dos anos 40, que nada tem a ver com leis, é a de que linhas de água não se ocupam com construção nem se enterram (entubam)".
Hoje, na sua última lição, Lusitano dos Santos aborda, em nove períodos, a evolução da legislação dos planos urbanísticos desde 1865 até à atualidade, focando os "resultados práticos" da aplicação das normas e a necessidade de "retirar lições para o futuro".
A primeira conclusão que o catedrático tira da análise de mais de um século de legislação é a de que "nenhuma lei é neutra" e "os seus resultados (práticos), que têm teoricamente como objetivo sempre o interesse público, muitas vezes não se traduzem nesse interesse público".
"Há os interesses privados que se sobrepõem a esses interesses públicos, muitas vezes estão camuflados na legislação" e uma questão que "ressalta desde sempre é a dos solos e proprietários dos terrenos", disse.
Uma das críticas do especialista é a "legislação dos planos cada vez mais complexa", com a primeira norma a conter 30 artigos e a mais recente cerca de 150.
"O urbanismo está mais encarado como uma questão regulamentar, jurídica, do que técnica. Os planos às vezes demoram dez anos e mais a ser aprovados, quando por vezes já as condições se modificaram. Essa complexidade traduz-se fundamentalmente por isso, pela dificuldade, morosidade em fazer os planos", concluiu.(fonte: jornal i)

Descoberto um novo quadro de Van Gogh



O quadro Le Blute-Fin foi oficialmente atribuído a Vincent Van Gogh.
Executado em 1886, quando o artista residia em Paris, o quadro foi comprado em 1975 e fazia parte da colecção particular de Dirk Hannema, antigo director do museu Boyman van Beunigen, em Roterdão, falecido em 1984.
No entanto, só agora a autoria do quadro foi autenticada e o quadro foi ontem, finalmente, apresentado por Ralph Keuning, director do Museu da Fundatie, em Zwolle, onde a obra poderá ser vista a partir de 4 de Julho.

Ethan Jordan Bortnick, o génio


Ethan Jordan Bortnick (24 de Dezembro de 2000, Flórida é uma criança pianista, musico, actor, compositor estudante. Ethan aos três anos de idade começou a tocar teclado, e aos cinco anos já estava compondo musicas. Ele já tocou com grandes artistas conhecidos e tem se destacado nos Estados Unidos em programas de televisão, e por arrecadar dinheiro para instituições de caridade ao redor do mundo.

estou de volta!

                                                      Finalmente foram repostas as comunicações.
Confesso que já andava um bocadinho "nervosa"!
Eu, que até nem sou uma mulher de vícios! Sim, porque ler, beber café e babar por chocolate não é vício nenhum, é uma simples queda para.
É de louvar todo o esforço que está a ser feito na Madeira para repor a normalidade. As comunicações simplesmente desabaram nas derrocadas, dependentes de postes, fios, cabos de fibra óptica, tudo isso levado ribeira abaixo. Penso que estarão repostas a 100% já que os 15% que faltavam era a costa Norte.
No Funchal trabalha-se 24 sobre 24 horas só para retirar as pedras, areias e lamas que cobriram a baixa da cidade. Há ainda pavimento para construir, paredes de ribeira a edificar e, espero bem, um trabalho mental de consciencialização ambiental a reter. Só depois "olharão" para as verdadeiras zonas de 1º socorro, as zonas altas (e mais pobres) do Funchal, a Serra de Água, a Tabua, etc.
Que o grito dos geógrafos e ambientalistas soe bem alto; que o inquérito do Ministério Público não seja manipulado. Não há nada, nada mesmo, que possa pagar as vidas humanas perdidas, a dor e trauma que fica em quem viu e sobreviveu, em quem perdeu.

a propósito da visita de Cavaco Silva ontem, à Madeira

 
"Um roteiro para Cavaco
Se a ideia de Aníbal Cavaco Silva, que hoje visita a Madeira, é apenas manifestar a solidariedade do País para com esta Região, pode perfeitamente escolher um curto percurso. Para proferir palavras de circunstância, discurso político e apelar à unidade nacional, basta falar na Sala VIP do Aeroporto, no Palácio de São Lourenço e na Quinta Vigia. Quando muito, talvez também tenha tempo para uma curta visita, com batedores e sirenes e carros pretos a brilhar, aos aprazíveis locais à volta da Sé para um passeio pelas já limpas ruas do Aljube e Avenida Arriaga.

Agora, se a ideia de Cavaco Silva fosse ver exactamente os efeitos do temporal que se abateu sobre a Madeira em escassas horas do último sábado, então o Senhor Presidente teria de trocar os sapatos pelas galochas, a que a aqui chamamos botas de água. Se o fizesse, terá muito para ver. Mas Cavaco apenas fica cinco horas e com uma agenda que pouco deixa ver da actual Madeira real.

Um dos guiões possíveis pelos percursos da tragédia madeirense pode começar mesmo no centro do Funchal. É obrigatório conhecer a zona do Mercado, tão visitada por políticos de todos partidos em tempo de campanha eleitoral e até mesmo pelos candidatos a Presidente da República. Agora, em vez de eleitores, comerciantes e clientes estão pedras e lama e máquinas e restos de recheios inteiros de lojas e restaurantes. Pode seguir depois pela zona velha da Cidade, as imediações dos parques de estacionamento do Anadia, Oudinout e Almirante Reis. E a Fernão de Ornelas, cheia de lojas fechadas que ontem tinham os 'stocks' à porta, a caminho do lixo, totalmente enlameadas, depois das limpezas que funcionários e proprietários vêm fazendo desde que a chuva permite deslocações mais seguras para o centro da cidade. O percurso pelo Funchal até pode incluir as intocáveis esplanadas do Apolo e do Golden, mas é imperioso conhecer o novo Dolce Vita, agora com arruamentos e rotunda quase desfeitos.

Depois do centro, uma visita à séria terá certamente uma passagem pelas zonas altas da cidade. A começar no Monte, de onde desapareceu a capela das Babosas e algumas moradias. Depois, a Corujeira de Dentro e de Fora, a Fundoa, a Cova, a Estrada Comandante Camacho de Freitas, todo o acesso que liga o Marítimo ao Andorinha até ao Lombinho, onde estão instaladas várias empresas. Segue-se o Curral Velho e o Laranjal. A comitiva pode aproveitar a ligação de Santo António ao Curral das Freiras, para conhecer o que se passa na Chamorra e no Vasco Gil.

Depois, recomenda-se uma passagem pelo Jardim da Serra, em Câmara de Lobos. Ao chegar à Ribeira Brava, é imperioso conhecer em que ficou a via expresso para São Vicente, agora intransitável. Mesmo assim, a visita pode seguir pelo litoral. Com passagens obrigatórias pela Ponta do Sol e pela Calheta, onde sítios ficaram isolados e onde o mau tempo também causou estragos que se explicam mais com a orografia em que somos obrigados a confiar do que com os modernos planos de urbanização.

Se ainda houver tempo, seria aconselhável uma passagem, por mais rápida que seja, pelo Porto Moniz, São Vicente e Santana. Desta vez os concelhos do Norte não são notícia, mas há menos de um mês sofreram muito com temporais que também atingiram bens patrimoniais, embora sem fazer vítimas. Dessa vez, no entanto, foi quase nula a solidariedade nacional e até mesmo a regional terá chegado mais tarde do que seria expectável.

Uma vez que Cavaco já conhece os cantos à casa da Madeira Nova, será dispensável passar agora pelos bonitos complexos balneares (também eles atolados em lama) ou pela Casa das Mudas. Dessa parte da Madeira que levou o Presidente a tanto elogiar a obra de Jardim, resta agora, pouco mais do que as vias rápidas. Tão úteis para ver as maravilhas como para agora ver a desgraça.

Visita de cinco horas

O Presidente da República vem hoje à Madeira ver a dimensão dos estragos provocados pela catástrofe. Apesar de ainda não haver uma agenda definida, o DIÁRIO sabe que Cavaco Silva vai passar cerca de cinco horas na Região e fará uma visita aos locais mais afectados pelo mau tempo. Durante o dia de ontem, um dos assessores da Presidência já esteve na Região para preparar a visita. O Chefe de Estado chega por volta das três horas e vai ser recebido pelo representante da República na Região, Monteiro Diniz, pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, e pelo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça. Ao fim da tarde fará uma declaração à comunicação social e às oito horas deve regressar a Lisboa."


 

Nada é impossível


"Nada é impossível, só os limites do nosso espírito definem certas coisas como inconcebíveis. Muitas vezes, é necessário resolver várias equações para admitir um raciocínio novo. É uma questão de tempo e dos limites do nosso cérebro. Transplantar um coração, fazer voar um avião de trezentas e cinquenta toneladas, andar sobre a Lua deve ter exigido muito trabalho, mas sobretudo muita imaginação. Portanto, quando os nossos sábios tão sábios declaram impossível transplantar um cérebro, viajar à velocidade da luz, clonar um ser humano, penso que, afinal, afinal não aprenderam nada sobre os seus próprios limites – que consideram tudo possível, sendo tudo apenas uma questão de tempo, o tem po de compreender como será possível."

 
In: "E se fosse verdade…" MARC LEVY
Pág. 193

adeus


Com a energia de quem parte, disseste adeus.
Na tua cara de anjo emagrecido nem um só músculo mudou de sítio. 
Dureza da face que o olhar traía. 
Para quê ?
Partes porque te deixo partir !
Que mais havemos de semear em terra estéril, se o nada não germina. 
Além das chuvas a terra precisa de suor, de lágrimas que a reguem, de mãos que a revolvam, de bocas que a cantem !
Partes, e olhas de lado espiando-me sentimentos, indecisões ou soluções para a matemática relativa da vida onde não há compensação de equilíbrios naturais.
Tudo é razão e coração !
Partes e eu fico, na tarde a arder, ardendo em mim a humilhação de um dia te ter deixado chegar...







Maria Teresa S T Góis

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

banalidades


     Instalei-me para ler que a despaciência a isso convidava.
     A familiar disposição dos sinais amimou-me mas as palavras fugiam do papel, escapavam dos olhos e o autor, sem culpa, simplesmente irritava. Mudei de livro e de posição mas não consegui mudar a disposição.
     O sol acinzentava-se numa tarde de Março fresca.
    Pousada no vidro uma mosca passeava como mulher gorda em tarde de domingo.   Sacudindo as patas, adejava em gestos sensuais. Nunca gostei de moscas mas admiro-lhes a resistência.
     Na horizontal esticada entre dois postes, um, dois, três, oito pássaros dialogam bicadas e trinados segredeiros .
     A mosca alterna na transparência, embriagada de sol e liberdade .
     O pano de fundo do céu nubla-se e os verdes escurecem.
     Farto-me do bailado e dos dejectos pontilhados. Aperto o insecticida - cai a mosca, voam os pássaros, fecha-se o livro.

Maria Teresa Góis

Cópia do primeiro número do Super-Homem vendida por 735.500 euros

Um exemplar raro do primeiro número da banda desenhada do Super-Homem da Action Comics foi vendido ontem por 735.500 euros em Nova Iorque, tornando-se na primeira edição de uma história de super-heróis mais cara de sempre. Até agora, o recorde pertencia também a uma edição do “número um” do homem vindo do planeta Krypton (233.375 euros), mas a vendida ontem está num estado de conservação “muito bom e entre as três melhores do mundo”.
 A venda do exemplar decorreu de forma super secreta, entre privados. Ninguém sabe quem foi o vendedor nem o comprador. Apenas a ComicConnect.com, página na Internet através da qual se concretizou a venda, tem informações sobre a transacção. Stephen Fishler, co-proprietário da ComicConnect.com, adiantou ao “The Guardian” que o vendedor é “um conhecido indivíduo” de Nova Iorque, com uma vasta colecção de banda desenhada e fã do Super-Homem, e que o comprador já tinha adquirido um número um da Action Comics, mas menos valioso.

Em Junho de 1938, o primeiro exemplar de banda desenhada do Super-Homem custava 10 cêntimos de dólar, qualquer coisa como sete cêntimos agora em euros. Setenta e dois anos depois, e em perfeito estado de conservação, com uma pontuação entre coleccionadores de 8 numa escala de 10, a cópia atinge o um milhão de dólares (735.500 euros), um valor considerado “impressionante” por Vincent Zurzolo, director-geral da ComicConnect.com. Segundo Zurzolok, este valor apenas foi possível por o exemplar se “encontrar num estado excelente de conservação”. “Não chegou a estar à venda nem por um minuto porque o comprador estava ao corrente e comprou-o assim que saiu a oferta”, contou ao “El Pais”.

O exemplar agora vendido é um dos 100 da Action Comics que se pensa existirem em todo o mundo. “Ainda é impressionante ver banda desenhada e um milhão de dólares na mesma frase”, confessou Stephen Fishler.
 fonte: Público

terça-feira, fevereiro 23, 2010

A menina Luluzinha faz 75 anos

Little Lulu, a popular Luluzinha, criada por Marjorie Henderson Buell, a primeira autora de banda desenhada a ter sucesso nos Estados Unidos, completa hoje, terça-feira, 75 anos. Nasceu como cartoon no "The Saturday Evening Post", a 23 de Fevereiro de 1935.
O "gag" inaugural mostrava-a a lançar cascas de banana à frente de uma noiva que se encaminhava para o altar. Sempre com um vestido vermelho e com cachinhos nos cabelos, tendo entre oito e dez anos, era decidida, teimosa, mandona, inteligente e, por vezes, maliciosa. O seu carácter forte levou--a a protagonizar também uma revista aos quadradinhos (entre 1948 e 1984), uma tira diária de Imprensa (1950-1969) e desenhos animados (a partir de 1943), tendo chegado a rivalizar em popularidade com os principais heróis Disney. Nos Estados Unidos, nas décadas de 1940 e 1950, foi a cara dos lenços Kleenex e da Pepsi e os brasileiros Roberto e Erasmo Carlos inspiraram-se nesta BD para compor a música "A festa do Bolinha".
Com passagem discreta por algumas publicações nacionais, foi popularizada em Portugal através de revistas brasileiras, onde muitos puderam ler as suas aventuras, que decorriam em torno do quotidiano infantil, entre partidas, brincadeiras e zaragatas com os seus amigos, entre os quais se destacavam Tubby (Bolinha), Iggy Inch (Carequinha), Annie (Aninha), o riquinho Wilbur Van Snobbe (Plínio), a bela Glória ou Alvin James (Alvinho). Através deles, os diversos autores que passaram pela série, entre os quais se destacam John Stanley e Irving Tripp, abordavam também questões sociais como as diferenças entre os sexos (através do popular clube dos rapazes "Menina não entra"), pobreza/riqueza, vida escolar ou familiar, sempre com o humor como denominador comum.
Em 2009, foi lançada a revista "Luluzinha Teen e sua Turma", criada por artistas brasileiros, que explora a adolescência das personagens originais.

'Hobbit' da Indonésia, o primeiro colonizador?

'Hobbit' da Indonésia, o primeiro colonizador?
Estudos recentes apontam o 'Homo florensiensis', espécie descoberta em 2003 na Indonésia, como o primeiro a deixar África para colonizar outros pontos do globo
Cerca de um metro de altura, cérebro do tamanho de uma laranja, pés compridos e chatos. Os cientistas chamam-lhe "hobbit", mas não saiu de nenhum livro de Tolkien. Desde 2003 que a descoberta de ossadas de uma nova espécie está a ameaçar revolucionar a história da raça humana.
Quando um grupo de investigadores australianos começou a escavar o solo de Ling Bua, uma caverna de calcário na ilha das Flores, não podia adivinhar que estavam prestes a fazer uma das mais importantes descobertas arqueológicas de sempre. A ilha indonésia escondia, até há pouco mais de seis anos, a existência de uma espécie humana que não constava nos manuais de antropologia, o Homo florensiensis.
Desde essa altura que a descoberta tem causado uma acesa discussão entre cientistas sobre a origem desta espécie, que no início se pensava serem apenas humanos "modernos" que padeciam de doenças como a microcefalia, uma patologia que conduz a um desenvolvimento reduzido do crânio e do cérebro. Uma outra teoria rejeitava o "hobbit" como sendo uma nova espécie, dizendo que estas ossadas pertenceriam aos nossos antepassados Homo erectus , que teriam encolhido devido às condições de vida na ilha. Mas estudos recentes confirmam que se trata efectivamente de uma nova espécie. Desengane-se quem pensa que a discussão acaba aqui. Um artigo publicado ontem pelo editor de ciência do jornal britânico The Observer revela que as últimas pesquisas chegaram a conclusões no mínimo surpreendentes. A expedição liderada por Mike Morwood pode ter resultado na descoberta de um descendente directo do Homo habilis, espécie que apareceu pouco após a extinção do Australopithecus , correspondente ao primeiro estado de evolução da espécie humana.
A notícia está a deixar perplexa a comunidade científica, já que o Homo habilis viveu há cerca de dois milhões de anos, enquanto o "hobbit" se extinguiu apenas há 17 mil anos. São várias as questões que se levantam. Como poderá o "hobbit" ser descendente de uma espécie tão antiga? Como é possível que tenha migrado de África, onde vivia o Homo habilis, até à Indonésia? Os pés chatos e a pequena estatura tornavam a tarefa praticamente impossível. O que é certo é que as pesquisas mostram que o pequeno ser deixou África para colonizar parte do Sudeste asiático há mais de dois milhões de anos.
Esta teoria pode revolucionar a história da raça humana, já que até agora se acreditava que tinha sido o Homo erectus a primeira espécie a deixar o continente africano e a colonizar outros pontos do globo.
"Encontrámos uma ilha onde uma espécie foi separada do resto da evolução durante mais de um milhão de anos", explicou Morwood ao The Observer. O investigador acredita que, por ser uma região remota, a ilha das Flores concedeu uma protecção especial à espécie, que teve uma duração fora do comum, à semelhança de alguns animais que habitaram a ilha. "Houve , por exemplo, os elefantes-pigmeus e o dragão de Komodo, agora temos o Homo florensiensis."fonte DN, Lisboa)

fotos do Funchal, dia 21 de Fevereiro, um dia depois da tragédia

Funchal Super Storm

Funchal was devastated with a strong storm over-flooding the city and killing more than 40 people. Here are some pictures i was able to take.