Bjornson , Bjornstjerne
Acontece outra vez; caminhamos para a abertura oficial das promessas
eleitorais, das acusações e choradeiras. O país está cansado destas
repetições, está indiferente. Porém joga-se no tabuleiro o destino da
vida concelhia e é tempo de analisarmos a fraqueza dos governos, a
perpétua permanência das mesmas opções e parar, pensar a sério que, e se
queremos mudar alguma coisa, temos no voto o primeiro passo.
Muitos dirão que não se fez mais devido à crise, às dívidas herdadas como se na Madeira a herança deixada não fosse sempre a filha do mesmo pai… O cansaço e a indiferença, a alteração de meios de vida inibem muitos do penoso trabalho de analisar, de verificar, de comparar, o que é pena. Quando nos despimos da nossa opinião e esquecemos que todo o acto político nos toca, ficando na lassidão tão portuguesa do “deixa andar”, perdemos a razão da crítica e se votarmos numa atitude indiferente, o acto democrático é inconsequente e servil.
Numa autarquia as grandes obras começam pelas pequenas coisas, sempre tendo em primeiro plano o bem-estar e desenvolvimento dos seus habitantes que devem ser tratados por igual, e os seus visitantes. É preciso saber valorizar o que se tem, mesmo que pouco e com meios escassos; não é esperar pelos actos eleitorais para os trabalhos esforçados das obras ou limpezas numa tentativa de lavar os quatro anos estéreis…
Foi notícia pública que em terras da nossa Ilha já se fazem sugestivas insinuações quanto à tendência, ou não, do voto. Só demonstra a mentalidade pequena, a sanidade perturbada e o servilismo intelectual à mesma política de quase quatro décadas que tanto tem onerado a vida dos madeirenses pondo-os nos “top’s” da gasolina mais cara, do gás mais caro, do porto e aeroporto mais caro, de um custo de vida agravado por um IVA que não merecíamos para além das restrições que sabemos nas escolas ou nos serviços clínicos.
Torga escreveu que “ser insular é viver a solidão mas não é uma condenação”. Hoje já temos a tecnologia que não nos isola e precisamos da verdade que não nos condene.
Essa “verdade” está na nossa mão, no nosso esforço de análise, de participação e empenho num sentimento bairrista e arrebatador. A vida de um Concelho deve ser pensada e vivida, projectada e organizada pela sua população e não ser gerida de fora, sem repto, por quem se ache único e importante.
Muitos dirão que não se fez mais devido à crise, às dívidas herdadas como se na Madeira a herança deixada não fosse sempre a filha do mesmo pai… O cansaço e a indiferença, a alteração de meios de vida inibem muitos do penoso trabalho de analisar, de verificar, de comparar, o que é pena. Quando nos despimos da nossa opinião e esquecemos que todo o acto político nos toca, ficando na lassidão tão portuguesa do “deixa andar”, perdemos a razão da crítica e se votarmos numa atitude indiferente, o acto democrático é inconsequente e servil.
Numa autarquia as grandes obras começam pelas pequenas coisas, sempre tendo em primeiro plano o bem-estar e desenvolvimento dos seus habitantes que devem ser tratados por igual, e os seus visitantes. É preciso saber valorizar o que se tem, mesmo que pouco e com meios escassos; não é esperar pelos actos eleitorais para os trabalhos esforçados das obras ou limpezas numa tentativa de lavar os quatro anos estéreis…
Foi notícia pública que em terras da nossa Ilha já se fazem sugestivas insinuações quanto à tendência, ou não, do voto. Só demonstra a mentalidade pequena, a sanidade perturbada e o servilismo intelectual à mesma política de quase quatro décadas que tanto tem onerado a vida dos madeirenses pondo-os nos “top’s” da gasolina mais cara, do gás mais caro, do porto e aeroporto mais caro, de um custo de vida agravado por um IVA que não merecíamos para além das restrições que sabemos nas escolas ou nos serviços clínicos.
Torga escreveu que “ser insular é viver a solidão mas não é uma condenação”. Hoje já temos a tecnologia que não nos isola e precisamos da verdade que não nos condene.
Essa “verdade” está na nossa mão, no nosso esforço de análise, de participação e empenho num sentimento bairrista e arrebatador. A vida de um Concelho deve ser pensada e vivida, projectada e organizada pela sua população e não ser gerida de fora, sem repto, por quem se ache único e importante.
Maria Teresa Góis
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/401896-o-servilismo-intelectual
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