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segunda-feira, novembro 30, 2009

Hoje, em Lisboa


No decurso da XIX Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, nove activistas da Greenpeace penduram na Torre de Belém dois banners com 75m2 com o lema: "O nosso clima, a vossa decisão".







Cientistas estudam a hormona da bondade

Já se sabia que uma hormona chamada oxitocina desempenha um papel importante na gestão dos afectos, mas cientistas norte-americanos descobriram agora que também influencia a nossa capacidade de compreender e identificarmo-nos com as emoções dos outros - um traço fundamental do que é geralmente definido como bondade.
A capacidade de ser bom pode ser afinal influenciada por variações genéticas que determinam a forma como reagimos a uma hormona chamada oxitocina. É pelo menos esta a conclusão de um estudo de cientistas norte-americanos, que analisou como uma alteração num gene influencia a capacidade de perceber e identificarmo-nos com as emoções dos outros - um traço fundamental do que é geralmente definido como bondade.
Há muito tempo que os cientistas estudam a forma como a oxitocina influencia o comportamento humano. Sabe-se que esta hormona, produzida no cérebro, desempenha um papel importante no parto e na amamentação, ajudando a mãe a relacionar-se com o bebé, por exemplo (ver caixa). Mas novos estudos sugerem que pode também influenciar os pilares da civilização: a capacidade de simpatizar e confiar nos outros. E que nem todos reagem da mesma maneira a esta hormona.
Uma investigação publicada na revista Proceeding of the National Academy of Sciences mostra que as diferenças genéticas na resposta aos efeitos desta hormona estão ligadas à capacidade de ler expressões faciais, compreender as emoções e sentir empatia pelos outros. O estudo, que incluiu 200 estudantes, descobriu três combinações genéticas possíveis, já que todos os humanos recebem uma cópia do gene em causa de cada progenitor. E os resultados mostram que um dos grupos reagiu melhor aos testes de empatia e aos testes de stress.
Por isso, as pessoas que produzem esta hormona em maior quantidade ou que são geneticamente mais sensíveis aos seus efeitos acabam por ser mais "boazinhas". Diferenças que existem a um nível muito mais profundo e independentemente da educação e dos factores culturais.
"Somos todos diferentes e isso é bom", diz uma das autoras do estudo, Sarina Rodrigues. "Se todos fossemos melosos e amorosos, o mundo seria um sítio muito desagradável", conclui.
No entanto, a cientista salienta que é preciso cuidado. "Também fiz o teste e embora não esteja naquele grupo [dos mais bonzinhos], gosto de pensar que sou uma pessoa que se preocupa com as outras. Mas estes estudos ajudam-nos a perceber que alguns de nós nascem com a tendência para serem mais empáticos do que outros", disse.
No entanto, a oxitocina não é uma ferramenta mágica para transformar qualquer pessoa num bom samaritano. Noutro estudo publicado no início do mês, Simone Shamay-Tsoory, da Universidade de Haifa, em Israel, relatou uma experiência que mostra outra vertente desta hormona. Participantes num jogo foram postos frente a frente com o adversário que consideravam mais arrogante. Foi-lhes dada então um dose de oxitocina, através de um spray nasal. E verificou-se que os sentimento de inveja quando o adversário ganhava ou de satisfação quando perdia eram amplificados. No geral, no entanto, os cientistas acreditam que esta hormona é mais importante no reforço dos sentimentos positivos do que dos negativos.
fonte DN Lisboa

20 razões

Ainda agora o Governo toma posse e já os arautos da desgraça dizem que "isto não vai dar certo". Este é um defeito bem português: falar antes do tempo. Geralmente para deitar abaixo. Que diabo, dêem o benefício da dúvida a essa gente. Uns mesitos pelo menos.

Acho que vou sugerir esta mania dos portugueses para o António Costa Santos incluir numa versão revista e aumentada do seu delicioso livrinho "10 razões para amar e odiar Portugal" (Editora Guerra e Paz).
Para ele as 10 razões para amar Portugal são
1.O país dos queixumes (a doença mínima garantida)
2. A falta de auto-estima (lá fora é que é)
3.O desinteresse pela cidadania (o Estado sao eles)
4.A resistência à mudança (não fossem mexer na Lua!)
5.A mania dos doutores (é a terra da mula ruça)
6.O caciquismo (ordens são ordens)
7.A burocracia (e se eu pagar urgência?)
8.O desprezo pelo rigor (para quem é bacalhau basta)
9.A inveja por desporto (olha a grande avaria!)
10. A impunidade da incúria (foi azar, paciência!)

e as 10 razões para amar Portugal

1.A tolerância e a delicadeza (dá-se um jeitinho)
2.O desenrascanço (não há problema!)
3.O voluntarismo (acho eu de que!)
4.O verbo arranjar (onde foi que arranjaste?)
5.A língua-pátria (o Camões é do caraças!)
6.A inocência (não acreditas?)
7.Hospitalidade e generosidade (não faça cerimónia!)
8.As nossa crianças (Ó menino, sai da chuva!)
9.Os comes e bebes (bebe-me aí essa pomada com o cozido!)
10.A paixão pelos versos (Ó Lua,que vais tão alta)

Vida e Morte de JESUS MAFA

As Imagens Mafa são um conjunto coerente de ilustrações do Evangelho africano. Elas permitem uma boa visualização dos textos bíblicos mas sob a perspectiva de um Deus negro. Se Cristo nasceu e viveu no Oriente Médio porque teria de ser um loiro de olhos claros? Qual o interesse de representá-Lo assim? Por outro lado porque teria de ser africano, ou amarelo? Essas representações apenas demonstram uma preocupação ideológica de dominação cultural. Na verdade o verdadeiro Deus não conseguiu romper ainda a simples barreira (simples?) da aparência e do mundo material dos humanos.

Procurei seleccionar algumas das imagens do Jesus Mafa, que representam as estações bíblicas.




Revelação da gravidez de Maria




Nascimento de Cristo





Fuga de Belém





Baptismo no Rio Jordão
 





A cura do enfermo
 





A Santa Ceia
 





Oração no Monte das Oliveiras





A traição





O Flagelo
 





A Crucificação
 





Ressurreição
 




ASCENSÃO AO CÉU



(in net)

domingo, novembro 29, 2009

tóc-tóc-tóc


"...vai sem cabeçada,
em liberdade mansa..."

Pergunta do dia

Está a decorrer, em Lisboa, a cimeira Ibero-Americana.
Foi reservado em Cascais a totalidade de um hotel para acolher todos os intervenientes.
Para o Presidente da República PORTUGUÊS estão resevados....20 (vinte) quartos, que inclui os dos assessores, protectores, seguranças e...MORDOMO.
Num Hotel de ***** (5) com serviço de room-service e todas as mordomias inerentes (os quartos custam entre 150 e 500 € só dormida), para que quererá o sr. Silva o mordomo? 
Alguém que me responda pois posso entrar em parafuso!

o mundo hoje



Solidariedade com o Povo Palestiniano





As bombas deixaram de cair na Faixa de Gaza mas a actual situação de cessar-fogo é frágil. As declarações e discursos políticos de Israel não dão qualquer garantia de que novos massacres não voltem a acontecer. O espectro da reocupação de Gaza permanece actual, o criminoso bloqueio ao território mantém-se, tal como permanece a ocupação da Palestina, a construção dos colonatos, o muro de separação e o autêntico genocídio do povo palestiniano.


As bombas deixaram de cair mas a Paz não chegou ao Médio Oriente. Essa só terá lugar com o reconhecimento dos direitos nacionais do povo palestiniano, com o estabelecimento do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores à guerra de ocupação de 1967, com capital em Jerusalém Leste. A luta continua por uma Palestina livre e independente!


Pelo Fim dos massacres do Povo Palestiniano
Pela investigação e processamento dos responsáveis israelitas pelos crimes de guerra e contra a Humanidade
Pelo Fim ao Bloqueio a Gaza – Pelo Fim à Ocupação da Palestina
Por uma Paz Justa e duradoura no Médio Oriente

fonte:Plataforma Portuguesa das Organizações não Governamentais para o Desenvolvimento


sábado, novembro 28, 2009

de pequenino....(a sofrer)


Darwin e a religião

por Anselmo Borges (DN,Lisboa)


O próprio Darwin viveu a questão religiosa em perplexidade.

Ainda no contexto da dupla celebração neste ano de 2009 - 200 anos do nascimento de Charles Darwin e 150 anos da publicação de A Origem das Espécies -, fica mais uma reflexão sobre o tema em epígrafe.
Aquela história repetida - o bispo de Oxford, S. Wilberforce, perante enorme assistência a uma conferência, perguntou a Thomas Huxley, defensor de Darwin, se descendia do macaco pelo lado do avô ou pelo lado da avó; face à resposta, desconfortável para o bispo, uma senhora desmaiou e a mulher do bispo terá murmurado: "Só faltava esta: descender de macacos! Se for verdade, rezemos para que ninguém saiba" - não será completamente verdadeira, mas revela bem o abalo e a perplexidade causados pela tomada de consciência de que descendemos por evolução de outros animais.
Concretamente quanto à religião, é significativo que a obra de Darwin não tenha figurado no Índex (lista dos livros proibidos aos católicos). Por outro lado, Darwin foi sepultado com pompa na Abadia de Westminster, a alguns passos do túmulo de outro gigante da ciência, Newton.
Em 1996, o Papa João Paulo II declarou, perante a Academia Pontifícia das Ciências, que "a teoria da evolução é mais do que uma hipótese". E, para marcar os 150 anos de A Origem das Espécies, realizou- -se recentemente na Universidade Gregoriana de Roma um Congresso sobre "Evolução biológica, factos e teorias", patrocinado pelo Conselho Pontifício para a Cultura. Os organizadores fizeram questão de excluir os partidários do "criacionismo" e mesmo do "desígnio inteligente".
Há evolucionistas materialistas, ateus, mas também os há crentes. As relações só azedam, quando, de um lado e do outro, se ergue o fundamentalismo: cientista ou religioso. Ora, contra esse duplo fundamentalismo, é preciso saber que Deus não é objecto de ciência: cientificamente, não se demonstra nem que há Deus nem que Deus não existe. Deus é objecto de fé e há razões para acreditar como há razões para não acreditar.
Assim, é tão ridículo invocar o livro do Génesis, com o seu mito da criação, lido literalmente, para negar a evolução, como invocar a ciência para provar que não há Deus. O Génesis é um livro religioso e não científico e a ciência nega-se a si mesma, quando pretende pronunciar-se sobre questões da esfera metafísica e religiosa.
A evolução e a fé não são incompatíveis. A ciência responde ao "como" e não ao "porquê" da realidade. Porque há algo e não nada? Qual o sentido último da realidade? A própria afirmação do acaso cego confronta-se com o que se pode chamar o seu paradoxo: como é que por puro acaso surge um ser - o Homem - cuja questão fundamental é a do sentido.
Aliás, há o famoso "princípio antrópico", que não demonstra Deus, mas que dá que pensar. O físico R. Dicke apresentou-o, em 1961, na sua forma "fraca": "Uma vez que há nele observadores, o universo deve possuir propriedades que permitam a existência desses observadores". Depois, Brandon Carter apresentou-o na sua forma "forte": "O universo deve ser constituído de tal modo nas suas leis e na sua organização que não deixa de um dia produzir um observador". Mesmo se é menos justificável nesta forma "forte", há sempre esta pergunta: porque é que o mundo é como é, de tal modo que aparecemos nele, perguntando por ele e pelo seu sentido? De facto, a mínima variação nas suas condições iniciais faria com que não estivéssemos cá a colocar todas estas questões.
O próprio Darwin viveu a questão religiosa em perplexidade. Na sua Autobiografia, escreve que é extremamente difícil, ou melhor, impossível "conceber este imenso e maravilhoso universo, incluindo o homem, como sendo o resultado do acaso cego ou da necessidade. Quando começo a reflectir assim, sinto-me obrigado a recorrer a uma Causa Inicial que possua uma mente inteligente, até certo ponto análoga à mente do homem; e mereço ser chamado Teísta". Mas, depois, "surge a dúvida" e confessa: "Não posso pretender lançar qualquer luz sobre problemas tão abstrusos. O mistério do início de todas as coisas é insolúvel para nós; e por mim contento-me em permanecer Agnóstico."


Os Pauliteiros de Miranda





Na Terra de Miranda e em todo o Planalto Mirandês ainda hoje se celebram com bastante pureza no seu ritualismo original, as festas solsticiais de Inverno. São rituais de profundo significado mitológico, ritos de iniciação, “mitos do eterno retorno” cuja origem teremos que procurar muito longe no tempo.

A origem da dança dos Pauliteiros não reúne consenso entre os estudiosos que sobre ela se debruçaram. Esta terá nascido durante a idade do ferro, na Transilvânia, espalhando-se posteriormente pela Europa.


Strabão, refere que certos povos que habitaram na Península no século III se preparavam para os combates com este tipo de danças, trocando apenas as espadas pelos paus de 45 cm, evitando riscos desnecessários.





Posteriormente, os povos conservaram estas danças para celebrarem a recolha dos frutos e dos cereais, assim como a passagem dos solstícios de Verão e Inverno.

Alguns autores, tal como o Abade de Baçal, defendem que a sua origem se deve à clássica dança pírrica guerreira por excelência dos Gregos. Este vê poucas diferenças entre esta dança e a dança dos Pauliteiros tais como a substituição das túnicas pelas saias, o escudo pelo lenço sobre os ombros, os chapéus enfeitados e a utilização da flauta pastoril. Mas a dança dos Paulitos manifesta também vestígios de danças populares do sul de França e na dança das espadas dos Suíços na idade média. Os romanos seriam os responsáveis pela propagação da dança pírrica a esta região.





Por outro lado, alguns investigadores como o Dr. José Leite de Vasconcelos contrapõem esta teoria justificando que a dança introduzida em Roma e depois espalhada pelo império, nada tinha em comum com a dança pírrica. Nesta, os dançantes, com armas e escudos de pau, simulavam o ataque e a defesa na batalha, usavam túnicas vermelhas, cinturões guarnecidos de aço e os capacetes dos músicos eram emplumados e os bailadores colocavam-se em duas filas e dançavam ao som de flauta. Na dança dos Paulitos, os dançadores com armas e escudos de paus, também simulam o ataque e a defesa na batalha mas usam diferentes trajos, que correspondem à natureza das danças guerreiras - trajos militares constituídos por: enáguas brancas, camisas de linho brancas, coletes com lenços coloridos sobrepostos e chapéus negros com flores coloridas.





Assim, estas danças mantiveram-se no paganismo até ao século X, quando a igreja católica as começou a admirar nas festas dos santos (que correspondiam às épocas solsticiais) passando-se a celebrar as colheitas com as festas dos santos padroeiros.

A própria evolução da dança, parece ter muitas semelhanças com as danças pírricas tais como: perseguição, luta, saltos e a dança da vitória. Algumas das mais famosas danças retractam bem essas semelhanças como seja o Salto do Castelo (saltos) e o Vinte Cinco de Roda (dança da vitória), entre outras.


Em Espanha, a “danza de palos”, é dançada da Galiza à Estremadura. Segundo o folclorista e musicólogo espanhol Dr. Garcia Matos teria origem na dança da fertilidade. Outros autores espanhóis dizem que a dança é de origem medieval.





O saudoso Dr. Pe Mourinho concluiu que: trata-se de uma dança comum à Península Ibérica; que há nela tradições militares dos povos autóctones, dos greco-romanos, medievais e outras; embora possa ter existido anteriormente terá vindo com os repovoadores do reino de Leão.


Quem são os pauliteiros?

Ao contrário do que poderá parecer, os Pauliteiros de Miranda não são um grupo originário da cidade de Miranda, mas vários grupos de aldeias circundantes, pertencentes ao concelho de Miranda Do Douro (apesar de actualmente, já existir um Grupo de Pauliteiros na Cidade de Miranda do Douro).

Os Pauliteiros tomam um lugar especial nas pequenas aldeias circundantes do concelho de Miranda do Douro: constituem-se exclusivamente de homens (actualmente já existem grupos de pauliteiras), que vestem um costume bem diferente dos outros ranchos e a coreografia complexa com os paulitos e castanholas que despertam a nossa atenção.





Assim, tradicionalmente, os Pauliteiros:
• São um grupo constituído exclusivamente de 8 rapazes e três músicos (gaita de foles, bombardino e flauta).
• Executam o peditório da forma antiga, começando às 6.00 da manhã, após a alvorada dos gaiteiros dançando alguns lhaços em frente às igrejas e capelas, rezam em frente às casas que estão de luto, etc.
Ver dançar os Pauliteiros é sempre um espectáculo a não perder, quer seja em frente à Igreja depois da missa da festa religiosa local, quer seja fora. Assim os principais elementos deste espectáculo são:
• Exibição do repertório segundo um crescimento do espectáculo começando com o lhaço 25 (lhaço para partir os paus), a Bicha (em que se utilizam exclusivamente as castanholas) e o Salto do Castelo (na qual um pauliteiro salta por cima de uma torre humana).
• Os abraços dados entre os dançadores no fim de cada actuação.
• Os lhaços Ofícios e Salto do Castelo que são imediatamente associados aos Pauliteiros de Miranda pelos Portugueses em geral. Lhaços que incluem uma coreografia teatral: Lhiêbre, Senhor Mio, China ou Caballero.
• O figurante na capa de honras e o portador da bandeira que acompanham os Pauliteiros nas suas actuações.
A iniciativa da recuperação de grupos é frequentemente tomada por antigos Pauliteiros, músicos ou emigrantes e a principal motivação dos dançadores é o convívio.





Música

Os instrumentos musicais tiveram e têm ainda um lugar muito importante na tradição da Terra de Miranda, como focos irradiadores de animação e fonte de prazer para quem os escuta e executa.

Os instrumentos que mais rapidamente identificam a tradição musical mirandesa são a gaita de fole, caixa e bombo pelo acompanhamento que fazem à dança dos pauliteiros, no entanto não se esgotam aqui os instrumentos musicais mirandeses.

A flauta pastoril que faz conjunto com o tamboril, está hoje um pouco afastada do acompanhamento aos pauliteiros, usa-se mais no acompanhamento vocal e ás danças mistas. O seu aspecto simples com três orifícios esconde a complexidade de interpretação desse instrumento em que o músico faz a melodia com uma mão e toca no tamboril com a outra.





Para o acompanhamento vocal eram muitas vezes usados os pandeiros, pandeiretas, conchas de Santiago, triângulos, castanholas e pequenos objectos que as pessoas usavam no dia-a-dia, como a saranda, garrafas, testos de panelas, tachos...

Quase tudo o que se vestia e comia era criado pelas próprias pessoas o que dava uma grande autonomia a esta região, na música era exactamente a mesma coisa cada músico habilidoso construía o seu próprio instrumento à excepção de "rigalejos" ou "harmónicos.

Os artesãos que de seguida enumeramos não fazem da construção de instrumentos musicais um modo de vida, até porque tradicionalmente cada gaiteiro fazia o seu próprio instrumento e por isso raramente houve algum Luthier nas Terras de Miranda.

in C.M. Miranda do Douro




o H1N1 e a Globalização


sexta-feira, novembro 27, 2009

Viveu cinco anos com cadáver da mulher


Homem dormiu 20 meses sobre a campa da esposa. Acabou por desenterrar os restos mortais e levá-los para casa. “Queria abraçá-la”, disse.
Há histórias de amor assim, que fogem à compreensão das mentes humanas comuns; há paixões que nem a morte esmorece, literalmente. Há uma ternura que nem a morte é capaz de travar, uma vontade de abraçar o corpo de alguém que se amou, ainda que esse alguém não passe já de um cadáver em decomposição, que nada pode impedir.
"Sou uma pessoa que faz as coisas de forma diferente. Não sou como as pessoas normais". Palavras de Le Van, um vietnamita de 55 anos, que dormiu junto do corpo morto da mulher durante cinco anos. A notícia tem a chancela da agência de notícias “Reuters”, que cita fonte governamental do Vietname.
Desgostoso, Le Van não conseguiu afastar-se da mulher, foi incapaz de aceitar a separação imposta pela morte do cônjuge, em 2003. Durante 20 meses, dormiu sobre a campa da defunta esposa, perto da amada. Preocupado com a chuva, o frio e o vento decidiu abrir um túnel até à campa. "Queria dormir com ela", explicou o homem, pai de sete filhos, residente na província de Quang Nam, no centro do Vietname.
Os filhos descobriram os planos dramáticos do pai e impediram-no de se mudar para a campa que havia escavado ao lado da última morada da esposa.
O homem terá dito aos filhos que a ideia de dormir na campa da mãe destes tinha morrido ali. Que não se preocupassem que não dormiria mais sobre o túmulo da esposa. Cumpriu a promessa, de uma forma surpreendente.
Em data indefinida, corria o ano de 2004, Le Van foi à campa e desenterrou os restos mortais da mulher. Levou o cadáver para casa e de lá não mais saiu. "Queria abraçá-la", justificou-se.
Não se sabe ao certo quantas vezes ou quanto tempo nestes cinco anos permaneceram abraçados. De volta à casa, só os dois. Não é claro como chegou a público esta história, citada na agência Reuters, mas há histórias de amor que são assim, que fogem à compreensão do ser humano comum.(fonte JN, Lisboa)

NOTA DA REDACÇÃO - DIFÍCIL ENTENDER UM AMOR ASSIM! SERIA AMOR, SERIA A FALTA QUE A MULHER LHE FAZIA PARA O ARRANJO DA CASA, DOS FILHOS, DA VIDA? TINHAM SETE FILHOS EM COMUM.NÃO QUER DIZER QUE FOSSEM FRUTO DE UM AMOR SEM IGUAL PODIAM SER APENAS FRUTO DE UMA RELAÇÃO! MAS VIVER 20 MESES EM CIMA DA CAMPA DA MULHER, DEUS MEU, LEVAR OS SEUS RESTOS MORTAIS PARA CASA PARA A ABRAÇAR...NÃO SERIA SÓ AMOR; SERIA DEPENDÊNCIA, FALTA DE OLFACTO E DE HIGIENE, DOENÇA MENTAL, MAS AMOR, NÃO.   O CONCEITO DE AMOR QUE PUGNO, NÃO É POSSESSIVO, MUITO MENOS CEGO.


Autoridades abatem seis mil camelos selvagens no deserto


Devido à seca na Austrália, camelos selvagens estão a invadir povoações em busca de água. A solução foi abater a tiro os animais, que têm provocado o pânico entre os habitantes.
As autoridades do estado australiano do Território do Norte sobrevoaram na quinta-feira de helicóptero a região de Outback para acabar a tiro com seis mil camelos selvagens que estão a espalhar o terror naquela zona, informaram fontes oficiais.
Desde há umas semanas, os animais invadem todas as noites Docker River, uma pequena localidade de 350 habitantes que pediram ajuda às forças de segurança para matar aqueles camelos que, devido à grande seca que está a afectar a região este ano, vão à procura de água junto da povoação.
Os camelos selvagens rompem valas, arrancam equipamentos de ar condicionado para beber o líquido que goteja, arrasam tudo o que encontram no seu caminho e até derrubaram vários contentores que contaminaram parte das reservas de água.
As forças de segurança assustaram, através dos céus, os camelos para mantê-los a vários quilómetros de distância de Docker River e, uma vez no deserto, dispararam com espingardas automáticas e deixaram lá os cadáveres para que apodreçam.
A operação custou mais de 30 mil euros.
Os defensores dos direitos dos animais qualificaram o plano de "barbárie" e pediram à população de Docker River para que levantem barreiras para impedir que os camelos entrem durante a noite na povoação.
NOTA DA REDACÇÃO - SERÁ QUE EU VIVO NO MESMO MUNDO EM QUE VIVEM ESTES "CAMELOS"?

Encontrados restos mortais de monarca da Coroa de Aragão

Os restos de Pere o Grande, monarca da Coroa de Aragão, cujos despojos são os únicos da dinastia nunca profanados, foram localizados intactos num túmulo no mosteiro de Santa Maria de Santes Creus, Tarragona, noticia hoje El Pais online.
A descoberta é da responsabilidade de uma equipa de arqueólogos da Generalitat (governo da Catalunha) e coincide com a celebração do 850.º aniversário do complexo cisterciense.
Segundo o jornal, os restos do monarca, filho de Jaume I e figura-chave na história da Coroa, encontram-se num sarcófago de pedra, aparentemente embalsamados, envolvidos num tecido, estando o o crânio coberto por uma espécie de capacete.
Pere o Grande, III de Aragão, I de Valência e II de Barcelona, foi também rei da Sicília durante um mandato decisivo na história da Coroa (1276-1285).
O achado permitirá esclarecer as causas da morte do rei e bem assim a autenticidade dos restos de Jaume I o Conquistador (1208-1276), seu pai, enterrado no mosteiro de Poblet com dois crânios de características similares no mesmo sarcófago.
A Generalitat - informa o jornal madrileno - analisará o ADN de Pere o Grande para determinar as suas características físicas e genéticas, a dieta alimentar, e reconstruirá o seu rosto.
Os técnicos acederam ao sarcófago real introduzindo neste uma câmara, um sistema não intrusivo que captou as primeiras imagens do crânio do rei.
Pere o Grande foi o primeiro monarca da Coroa a ser sepultado no mosteiro de Santes Creus, e pelo rito europeu, o que implicou embalsamar o corpo.
Os trabalhos confirmaram também que o corpo foi sepultado com abundantes substâncias aromáticas florais, como era costume na época.
fonte: DN, Lisboa - foto do Mosteiro de Tarragona

novo acordo "horto gráfico"

Dada a importância do texto e a ajuda que alguns elementos provenientes do Brasil e PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa) podem dar aos colegas, assim como o professor Carlos Reis e a escritora Lídia Jorge, aqui ficam as principais actualizações, perdão, digo atualizações...

Última actualização do dicionário de lingua portuguesa - novas entradas:

Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Padrão: Padre muito alto
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão


recebido por email

"em todas as ruas..."


Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco 


Mário Cesariny

Coincidências? Casualidade?


 1) New York City tem 11 letras.
 2) Afghanistan tem 11 letras
 3) Ramsin Yuseb (O terrorista que orquestrou a destruição das Torres
 Gemeas en 1993) tem 11 letras.
 4) George W Bush tem 11 letras. Isto pode ser pura coincidência, mas

VÊ AGORA SE É MAIS INTERESSANTE
 1) New York é o estado numero 11. 2) O primeiro avião que embateu contra as Torres Gémeas foi o vou
 numero 11.
 3) O vou numero 11 levava 92 pasageiros. 9 +2 = 11
 4)O vou numero 77 também embateu contra as Torres Gémeas, e levava 65 passageiros. 6+5 = 11
 5) A tragédia sucedeu em 11 de Setembro, ou melhor dizendo 9/11.   9+1+1=11
 6) O dia e igual ao numero de emergência da policia nos Estados Unidos 911. 9+1+1=11.

PURA COINCIDÊNCIA? CONTINUA A LER...
 1) O numero total de vitimas dentro de todos os aviões foi de 254. 2+5+4= 11.
 2) O 11 de Setembro é o día 254 do calendario. Outra vez 2+5+4=11.
 3) As explosões de Madrid sucederam no día 3/11/2004. 3+1+1+2+4= 11.
 4) A tragédia de Madrid sucedeu 911 días depois do incidente das Torres  Gémeas 9+1+1=11....

BEM, AGORA AINDA MAIS MISTERIOSO

 Um dos símbolos mais reconhecidos dos Estados Unidos, depois das Estrelas são as Barras, e a Águia.
 A seguinte estrofe terá sido sacada do Al-Quran, o livro sagrado do Islão . "Porque está escrito que o filho de Arábia despertará a uma terrível  Águia. A força da Águia se sentirá por todas as terras de Allah, algumas  pessoas tombarão em desespero porém no fundo se alegrarão: por que a  força da Águia limpará as terras de Allah e haverá paz .'

 Esta estrofe é a número 9.11 do Al-Quram
AINDA NÃO ESTÁS CONVENCIDO ??

 Interpreta o seguinte e logo me contas, se eu tenho razão:
 QUANTAS LETRAS TEM "BARACK OBAMA"?

 
 E AGORA QUE PENSAS?!?!!?

quinta-feira, novembro 26, 2009

anúncios de outros tempos

O seu médico aconselha…

Nada melhor que começar esta categoria com um bom e velho anúncio politicamente incorrecto!
Anúncios de cigarros com médicos a fumar podem parecer ridículos hoje em dia, ou até criminosos. Mas é preciso ter em conta que durante muitos anos conhecia-se muito pouco sobre os malefícios do cigarro e muita gente fumava, por mais estranho que isso possa parecer, por razões de saúde. Havia a crença de que o cigarro ajudava na digestão, era um relaxante natural e até que combatia as infecções de garganta!


cigarros_camelsspacercigarros_porto
EUA (década de 40)                                                                  Portugal (década de 60)

QUEM SÃO OS LEIGOS?

Às vezes são quase como os «coitados» que não são padres nem freiras nem frades. São a maioria na Igreja Católica, continua a ser dada alguma atenção aos fiéis leigos, mas pouca. Alguma hierarquia da Igreja «brinca» a alguns encontros para mostrarem que eles são importantes e dão-lhes algumas migalhas. Fazem-se umas conferências para que eles tenham alguma sabedoria, formatada segundo uma determinada visão oficial, tudo bem delineado antecipadamente para não se romper o redil. O pensamento único na Igreja é uma tentação recorrente.
O esquecimento e menoridade dos leigos vem de longe, repare-se, a título de exemplo, no seu conhecido livro sobre a História da Igreja, comentando os resultados do Concílio de Trento, Daniel-Rops afirma: «É de admirar que, entre tantas sessões, não tenha havido uma que traçasse o retrato do verdadeiro cristão leigo... como se tinham traçado os do bispo e do sacerdote».
Só o Concílio Vaticano II irá repor alguma dignidade aos leigos. Mas, só passados 20 anos do Vaticano II, o Papa quis voltar-se para um tema que teve destaque no Concílio e dedicou o Sínodo dos Bispos de 1987 ao estudo de aspectos relativos aos fiéis leigos. O documento pós-sinodal, a exortação Christifideles Laici, apresenta temas dignos de estudo. Não vamos aqui analisar os temas desta exortação, está por aí e pode ser lida e estudada por quem assim o desejar.
Este assunto dos leigos na Igreja requer um estudo bastante apurado, é um tema complexo e as soluções não são fáceis de encontrar se a Igreja não abrir mão de outros temas carentes também de solução e de adaptação à realidade do nosso tempo. Ora vejamos o seguinte elenco: as questões sobre a vida em geral, nas quais incluo os temas sobre a sexualidade. A hierarquia tal como se apresenta desde os tempos medievais, cheia de títulos anacrónicos e repleta de mordomias, é, por vezes, um insulto aos fiéis leigos e de modo especial aos pobres. O celibato é um cravo que mina o trabalho vocacional. O não querer abrir mão com total transparência dos assuntos da Igreja que dizem respeito a todos, por exemplo, a economia e o património da Igreja. Os sacramentos, são sete, a humanidade masculina pode receber todos os sacramentos, mas a humanidade feminina apenas pode receber seis sacramentos, porque o sacramento da Ordem lhe está vedado. As incongruências no discurso são reveladores, muita conversa sobre a comunhão e a unidade, mas na prática, fazem-se acepção de pessoas, uns são mais do que outros. Estes aspectos são alguns entre tantos, que senão resolvidos, reduzem os fiéis leigos, a meros espectadores, bons para darem esmolas, remetidos à assembleia, porque não são «idóneos» para serem autores da construção da Igreja.
É preciso ousar e empenhar-se a fundo para que os leigos tenham espaço livre para se empenharem com verdadeira militância na vida da Igreja em todos os aspectos que fazem parte dela. Não se chegará a nada, enquanto as migalhas que são dadas aos leigos sossegarem a consciência de alguma hierarquia e que tais leigos se satisfaçam pacificamente com o pouco que lhes é dado.
O grande mal actual, é que a Igreja esteja também moribunda daquilo que enfermam as nossas sociedades. Não há militância. Poucos estão para ser interventivos e exigirem com a sua acção militante as mudanças necessárias. Neste domínio dos leigos precisamos de um verdadeiro milagre na Igreja para bem do mundo inteiro. 
in: "O Banquete da palavra" (jlrodrigues.blogspot.com)
autor: P. José Luís Rodrigues

Divulgue, por favor

Esta menina está no hospital em Phuket na Tailândia!
Ela se lembra a maior parte de seu nome e nada mais. Ela perdeu seus pais.Deve ser de origem caucasiana (América). Ela foi vítima de Tsunamie na Tailândia.Ninguém sabe quem ela é, distribuindo sua foto no mundo, talvez alguém irá reconhecê-la.

 reconnaissez-vous cette jeune fille ?
Cette jeune fille est à l'hôpital de Phuket en Thaïlande !!! 
Elle ne se rappelle plus de son nom et de rien non plus. Elle a perdu ses parents.
Elle doit être d'origine caucasienne (Amérique). Elle fut victime du Tsunamie en Thaïlande.
Personne ne sait qui elle est, en distribuant sa photo dans le monde, peut-être que quelqu'un la reconnaîtra.



O fruto de uma noite mal dormida


"Quanto mais os frutos do conhecimento se tornam acessíveis aos homens, mais acelerado é o declínio da crença religiosa."


Sigmund Freud
 

Passou-me esta citação sob os olhos e mil e uma ideias me vieram bailar na cabeça, desde o Caim polémico de Saramago até à imagem da "Virgem Peregrina" que percorre, em pequenas paragens, toda a ilha da Madeira.

É, para mim, assustadora a pandemia gerada, a afluência massiva em redor da imagem, a comoção com que mãos ávidas passam na argamassa moldada, ignorando as palavras do concílio de Éfeso (431) que, seguindo a Igreja primitiva, lembrava que "Maria deveria ser honrada mas ninguém A adora".E, depois daquelas horas, tudo passou!

Não será esta uma forma de escravidão beata,sem busca de conhecimento, que leva  os autores laicos, numa visão acutilante, à constatação de que Deus não criou os homens à Sua imagem pois, pela profusão de deuses e religiões, acontece justamente o contrário?

A história dos últimos séculos é uma história de guerra entre as religiões.

David Hume, condenando a superstição, afirma:"Quão suavemente a Igreja Romana avançou na sua conquista pelo poder? Em que convulsões ela mergulhou a Europa para o conservar?".

Falar das atitudes anti-científicas, porque a fé dogmática entra em conflito com o avanço do conhecimento, como em Galileu, por exemplo, ao vírus da SIDA e à condenação dos preservativos com o risco da própria vida humana. Não foi a exploração da ignorância, tantas vezes aliada ao poder do Estado, uma arma na mão de ambos?

Que dizer do machismo dominante nas principais religiões monoteístas? No Antigo Testamento, S. Paulo demandava às mulheres o silêncio e a obediência ou submissão, no Talmud a Mulher é desprezada, o Corão diz que os homens são seus superiores e, não sendo obedecidos, as podem castigar. Em todas elas é mencionada a "impureza da Mulher". Lutero afirmou até que "o pior adorno que uma mulher pode querer usar, é ser sábia."

Quantos Galileus deixaram de existir com medo das religiões? 
Quantos pensadores permaneceram calados? 
Quanto terá perdido, com isso, a Humanidade?

Será, nos dias de hoje, a mentalidade assim tão diferente? 
Quantos, hoje numa igreja demasiado"domesticada," são olhados nem sei se com desprezo se com inveja, porque pugnam pela verdade em que acreditam, pensando, dizendo e vivendo nessa coerência!

É pena que, ao longo dos séculos, tanto se tenha sofrido com a prepotência e a ignorância e, é inadmissível, que esse sofrimento, nos dias de hoje, ainda seja vivo.
Há demasiado sofrimento nas religiões em detrimento da Alegria.



Maria Teresa S T Góis

25.11.2009

«Interessante esta visão... São Paulo, o grande Apóstolo, da grande mensagem das Epístolas, segundo Nietzsche, foi quem salvou o salvador ao proclamar que se Cristo não ressuscitou a nossa fé é vã. Mas, também inspira-se nela muitas ofensas às mulheres e nele também se cimentou o grande poder que alimentou e alimenta a Igreja. Bem haja pelo magnífico texto...»
comentário do P. José Luís Rodrigues

                                                        ********************
Sob o título “Fruto de uma noite mal adormecida” li, com muito interesse, no seu blog de hoje, a sua
reflexão sobre as religiões.
Quando, a certo passo, a Tuka diz que “A história dos últimos séculos é uma história de guerra entre religiões”,está, quer se queira, quer não, a evidenciar uma realidade!
Acho espantoso que se tenha medo da proliferação das armas nucleares e não se assuste,
sequer um pouco, com as outras armas de combustão religiosa, quiçá bem mais perigosas…
Penso, mesmo, que são as religiões as grandes bombas atómicas que a humanidade deve temer!
A “guerra-fria”, alimentada por ogivas nucleares, foi, durante anos, garantia de paz e de desenvolvimento.
Sou Cristão, embora com muitas reservas… Mas, ainda assim, são as reservas que me aproximam de Deus.
Diz, Hegel, que “só a verdade aproxima de Deus”. Também nós gostaríamos que as religiões fossem a verdade.
“A religião é o ópio do povo”? Infelizmente, Marx não mentiu… 


comentário de  ACaldas


pensamento do dia 55 a.C.


quarta-feira, novembro 25, 2009

Julie Andrews volta ao palco após 30 anos sem cantar


Julie Andrews voltará a subir ao palco, depois de 30 anos sem cantar, num regresso agendado para o dia 8 de Maio de 2010, em Londres.


A actriz e cantora, de 74 anos, interpretará alguns temas e contará com a participação de vários convidados especiais, que interpretarão outros. De acordo com o jornal ‘The Times', a organização acredita que o concerto será um sucesso.
Ainda de acordo com a publicação, há motivos para prudência, pois a cantora foi em 1977 submetida a uma cirurgia às cordas vocais, que se chegou a pensar ser o fim da carreira de Julie Andrews. A actriz e cantora chegou mesmo a dizer em entrevistas que não cantava desde a operação por sentir dificuldades em algumas notas musicais.
A organização do espectáculo acredita, no entanto, que a cantora reconquistou a confiança necessária para cantar a "um nível respeitável".
fonte:Correio da Manhã

alerta....

A filha.mais-nova decidiu fazer um blog, todo ele verde porque virado à Natureza, suas espécies e conservação. Deixo o link para que o possam usufruir.

http://exit.blogs.sapo.pt

Bohemian Rhapsody - The Muppets (que também são Queens...)

"Ou me deixam regressar ou faço jejum até à morte"

Aminetu Haidar, uma destacada defensora da resistência pacífica no Sara Ocidental, completa hoje 12 dias em greve de fome, no aeroporto de Lanzarote. A ex-presa política saraui viajava desde Nova Iorque, onde recebera o Prémio da Coragem Civil 2009 concedido da Fundação John Train, quando, no aeroporto de El Aiun, a capital do Sara Ocidental, foi detida pelas forças marroquinas, que ocupam o território. Interrogada durante horas, recusou-se, diz Marrocos, a declarar-se "marroquina", sendo expulsa para as Canárias, sem passaporte nem telemóvel.
Em Lanzarote, recusou baixar do avião durante 20 minutos, até ser forçada pelos agentes espanhóis, apesar de não ter passaporte. Em declarações ao "El País", a activista acusa as autoridades espanholas de cumplicidade com Marrocos. Acusou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros de estar ao corrente de tudo e disse que quando a polícia a instou a baixar do avião já havia uma autorização de residência preparada. Em declarações à Cadena SER, o ministro Miguel Ángel Moratinos disse que Madrid "facilitou a sua chegada para oferecer-lhe tratamento médico".
Se não a deixarem regressar a El Aiun, onde esta divorciada de 42 anos reside com os dois filhos, ela parece determinada em levar o seu protesto até às últimas consequências: "Continuarei em greve de fome até que o Governo espanhol me deixe ir para casa ou até à morte".
Conhecida como a Gandhi saraui, devido à determinação com que defende a utilização da arma da desobediência cívica contra a ocupação marroquina do Sara Ocidental -, Aminetu foi, em 1987, um dos 700 manifestantes detidos por participar numa manifestação pacífica em que se reclamava o referendo de autodeterminação. Foi dada como "desaparecida", não tendo sido apresentada a tribunal nem confirmada a sua prisão. Até 1991, permanecem em centros de detenção secretos, juntamente com outras 17 mulheres sarauis, sendo sujeita a diversas formas de tortura. Foi libertada em 2005.
Recorde-se que o Sara Ocidental - uma antiga colónia espanhola com fronteiras com Marrocos, Argélia e Mauritânia e bordejado pelo oceano Atlântico - é o único território africano a aguardar pela auto-determinação. Hoje, Marrocos, o movimento independentista da Frente Polisário e o governo da República Árabe Sarauí Democrática (RASD) - os dois últimos apoiados pela Argélia - disputam o controlo e o futuro deste território. A RASD é membro de pleno direito da União Africana.
Este caso envolvendo Aminetu Haidar surge na sequência da detenção, a 8 de Outubro, de sete activistas sarauis dos direitos humanos, na cidade marroquina de Casablanca. Regressavam de uma visita aos campos de refugiados sarauis em Tinduf, na Argélia, e foram acusados de traição à pátria e de atentado contra a soberania e integridade territorial de Marrocos. Os sete detidos enfrentam um julgamento num tribunal militar, que poderá concluir na aplicação da pena capital.