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domingo, janeiro 12, 2014

O Protagonista C. E.S.




Sem qualquer sombra de dúvida os reformados que levam pela mão os funcionários públicos foram os protagonistas do ano passado e sê-lo-ão este ano, pelo que já foi nos anunciado com pompa e circunstância.
São protagonistas mas “recalibrados” ou, se quiserem, aqueles sobre quem foi “alargada a taxa de incidência”. Corrigindo o parecer governamental digo que são aqueles sobre quem é alargada a taxa de indecência…
Esta é a derradeira prensa sobre a classe média e sobre os “grisalhos” que, espero bem, saibam nos actos eleitorais olhar à competência dos candidatos e a começar já pelas eleições europeias.
Esta “calibragem” define a safadeza do verdadeiro alcance das medidas pretendidas e sobre quem. Ao longo de toda esta “narrativa” imposta, chego à conclusão de que este governo já nem tem valor de caricatura e não passa de simples rabisco.
E rabiscam sobre a saída hipotética do “protectorado” (que na minha opinião precoce é mais sino-africano do que outra coisa), o PR fala em providências cautelares e o vice discorre sobre saídas “à irlandesa”…Ainda os vamos ver de “kilts” mas sem gaita de qualquer espécie pois não têm estaleca para isso!
Inventam-se “relógios da troika”, desacertados. Como diria um funcionário de olhos em bico de uma qualquer loja chinesa, tem “a pila flaca”. É isso mesmo que parece haver no governo deste triste e pobre país onde os jovens formados emigram e ministros ou secretários projectam importar quadros estrangeiros…Mais uma ideia de Lomba! “Flaquezas”…
Nem a “virgem da 5ª avaliação” nos vai safar da incompetência, da destruição destes três últimos anos de empresas públicas rentáveis ou indispensáveis, vendidas a retalho, das benesses aos financeiros e da “calibragem” imposta aos reformados e funcionários públicos.
 Porque não se institui no país um “plafond” máximo de retribuição de mil e quinhentos ou de mil e duzentos euros para todo e qualquer trabalhador ou pensionista, público ou privado, simples trabalhador ou topo de gama financeiro, durante uns meses? Talvez se resolvesse o buraco orçamental mais depressa e a insensibilidade governamental sentisse a diferença no bolso. A total incapacidade de reformas das instituições do Estado talvez disparasse numa acção séria de calibragem, sem vinganças grisalhas e sem margens para leis inconstitucionais.
Não há que ter admirações se, daqui a uns meses, as taxas de insolvências voltarem a disparar, com crédito mal parado, com rendas em atraso, com convulsões sociais. Tudo este “governo” tem feito para, protegendo o grande capital, (aquele que não emigrou para os offshores) e tal qual como publicamente anunciou, “empobreça” totalmente o país.
Penso que devemos deixar a hora do sonho e lutar pela realidade.

Maria Teresa Góis 

 http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/425300-o-protagonista-c-es

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