Maria Teresa Góis
No século XX o nosso querido país era conhecido por todos como o país dos três "FFF": Fátima, futebol e Fado.
Já no século XXI ninguém hesita em recorrer ao léxico profundo, com ou sem acordo ortográfico, acrescentando mais um rotundo "F": fónix!
Tendo sido o buraco mais badalado até hoje, o buraco da RAM, é certo o garrote que nos espera nos tempos actuais, a médio e longo prazo. Crise? Não! Sabemos também que neste Carnaval madeirense se gastaram 502 mil euros, o dobro do anunciado pela secretária regional do turismo. Um milagre de verbas, sem dúvida, ou seja, continua tudo na mesma.
O Presidente do Governo Regional que, no domingo passado se referia ao Governo central como "uns rapazinhos" é o mandatário do 1º Ministro na Madeira. Mais um milagre, este, previsivelmente, de curta duração.
Espera-se que nas festas, inaugurações ou nos adros das Igrejas (se eu fosse o Pároco não deixaria) se obrem mais conversões. Haverá explicação, com mímica, em que os vilões serão, por milagre, angélicas e impolutas criaturas.
O ministro das Finanças, pausadamente como convém, afirmou no dia 28 de Fevereiro que a troika ficou "agradavelmente impressionada pelo facto do programa de ajustamento da RAM ser forte, adequado e credível, nos melhores interesses e respeito da Região, pela dívida acumulada". Milagre! E a resposta que todos ouvimos foi um estupendo dito: "o que eu faço, faço bem!". Não será milagre?
Já neste mês sentiremos o milagre do IRS, com aumentos retroactivos a Janeiro e Fevereiro, em Abril o milagre do IVA e todos os aumentos que com ele se pendurarão nos nossos vencimentos ou pensões. Seremos então milagreiros mensais de gestão económica, de pobreza flagrante que afectará a qualidade e os mínimos de vida de uma grande maioria. Só o milagre da solidariedade poderá mitigar estas necessidades.
E ficamos na expectativa das taxas moderadoras, das de circulação e dos aumentos de combustíveis.
A insuspeita Dra. Manuela Ferreira Leite e o Dr. Rui Rio discordam do discurso fantástico do Governo que prevê, para 2013, um oásis de ressurgimento económico, de emprego, de melhoria de vida para a nação portuguesa não emigrante. Precisaríamos, nem que fosse por milagre, de uma coesão política que pudesse derrotar esta subserviência a estrangeiros, como se em Portugal não existissem cabeças competentes e como se o abismo sobranceiro não estivesse à vista de todos!
A troika diz que estamos no bom caminho mas eu, que me perdoem, não acredito em milagres!
Já no século XXI ninguém hesita em recorrer ao léxico profundo, com ou sem acordo ortográfico, acrescentando mais um rotundo "F": fónix!
Tendo sido o buraco mais badalado até hoje, o buraco da RAM, é certo o garrote que nos espera nos tempos actuais, a médio e longo prazo. Crise? Não! Sabemos também que neste Carnaval madeirense se gastaram 502 mil euros, o dobro do anunciado pela secretária regional do turismo. Um milagre de verbas, sem dúvida, ou seja, continua tudo na mesma.
O Presidente do Governo Regional que, no domingo passado se referia ao Governo central como "uns rapazinhos" é o mandatário do 1º Ministro na Madeira. Mais um milagre, este, previsivelmente, de curta duração.
Espera-se que nas festas, inaugurações ou nos adros das Igrejas (se eu fosse o Pároco não deixaria) se obrem mais conversões. Haverá explicação, com mímica, em que os vilões serão, por milagre, angélicas e impolutas criaturas.
O ministro das Finanças, pausadamente como convém, afirmou no dia 28 de Fevereiro que a troika ficou "agradavelmente impressionada pelo facto do programa de ajustamento da RAM ser forte, adequado e credível, nos melhores interesses e respeito da Região, pela dívida acumulada". Milagre! E a resposta que todos ouvimos foi um estupendo dito: "o que eu faço, faço bem!". Não será milagre?
Já neste mês sentiremos o milagre do IRS, com aumentos retroactivos a Janeiro e Fevereiro, em Abril o milagre do IVA e todos os aumentos que com ele se pendurarão nos nossos vencimentos ou pensões. Seremos então milagreiros mensais de gestão económica, de pobreza flagrante que afectará a qualidade e os mínimos de vida de uma grande maioria. Só o milagre da solidariedade poderá mitigar estas necessidades.
E ficamos na expectativa das taxas moderadoras, das de circulação e dos aumentos de combustíveis.
A insuspeita Dra. Manuela Ferreira Leite e o Dr. Rui Rio discordam do discurso fantástico do Governo que prevê, para 2013, um oásis de ressurgimento económico, de emprego, de melhoria de vida para a nação portuguesa não emigrante. Precisaríamos, nem que fosse por milagre, de uma coesão política que pudesse derrotar esta subserviência a estrangeiros, como se em Portugal não existissem cabeças competentes e como se o abismo sobranceiro não estivesse à vista de todos!
A troika diz que estamos no bom caminho mas eu, que me perdoem, não acredito em milagres!
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