As homenagens
Não basta ser brasonado de nome; é preciso merecê-lo
Maria Teresa Góis
"Caminhais em direcção da solidão. Eu, não, eu tenho livros."Marguerite Duras (1914-1996)
É costume que no dia 10 de Junho, dia de Portugal, o Presidente da República ou quem o representa, homenageie pessoas que por uma ou outra razão tenham contribuído para a sociedade com actos e obras valorosas e dignificantes.
Os nomes ou entidades são acordados por mútuo acordo dos governos e no caso da Madeiradeduzo que prevaleça a opção de escolha regional.
As pessoas podem ser mais ou menos simpáticas, mais ou menos populares, mais ou menos figuras politizadas. O que não podem deixar de não ter é obra feita, reconhecida como útil, necessária e influente no meio.
Em 05 de Novembro de 2011, subscrita por 327 identidades, sendo professores de diversos graus, editoras, livreiros, escritores e outros, foi dirigida aos senhores Presidente da República, Primeiro-ministro, Secretário de estado da Cultura, representante da República para a RAM, Presidente do Governo Regional da Madeira e ao Secretário Regional de Educação e Cultura da RAM, uma carta na qual se pedia que no dia 10 de Junho deste ano, meritoriamente, fosse distinguido o senhor Jorge Figueira de Sousa.
Este, livreiro de profissão, herdou de seu avô Jacintho Figueira de Sousa (1860) e depois de seu pai, a Livraria Esperança.
Deu-lhe vida, deu-lhe o primeiro lugar, no país, em número de diversidade de títulos, deu-lhe o empenho e trabalho diário, junto com a esposa e colaboradores.Foi eleito livreiro do ano de 2012, a nível nacional, e foi-lhe atribuído o prémio LER/Booktailors 2012.
Hoje com 80 anos e após seis décadas no meio dos livros, não sendo fácil manter a porta aberta e a actualização de títulos, tudo isso consegue.
Desprezar a obra, o vulto e a riqueza que representa para a Região termos, entre nós, a "Livraria Esperança", mesmo se à distância de um clique, é um acto cobarde ou de pura e adulta ignorância.
Assim se trata a cultura, a arte nobre de divulgar a literatura pela mão de um filho desta terraque muito lutou para dar continuidade a um sonho de séculos.
Não basta ser brasonado de nome; é preciso merecê-lo.
É costume que no dia 10 de Junho, dia de Portugal, o Presidente da República ou quem o representa, homenageie pessoas que por uma ou outra razão tenham contribuído para a sociedade com actos e obras valorosas e dignificantes.
Os nomes ou entidades são acordados por mútuo acordo dos governos e no caso da Madeiradeduzo que prevaleça a opção de escolha regional.
As pessoas podem ser mais ou menos simpáticas, mais ou menos populares, mais ou menos figuras politizadas. O que não podem deixar de não ter é obra feita, reconhecida como útil, necessária e influente no meio.
Em 05 de Novembro de 2011, subscrita por 327 identidades, sendo professores de diversos graus, editoras, livreiros, escritores e outros, foi dirigida aos senhores Presidente da República, Primeiro-ministro, Secretário de estado da Cultura, representante da República para a RAM, Presidente do Governo Regional da Madeira e ao Secretário Regional de Educação e Cultura da RAM, uma carta na qual se pedia que no dia 10 de Junho deste ano, meritoriamente, fosse distinguido o senhor Jorge Figueira de Sousa.
Este, livreiro de profissão, herdou de seu avô Jacintho Figueira de Sousa (1860) e depois de seu pai, a Livraria Esperança.
Deu-lhe vida, deu-lhe o primeiro lugar, no país, em número de diversidade de títulos, deu-lhe o empenho e trabalho diário, junto com a esposa e colaboradores.Foi eleito livreiro do ano de 2012, a nível nacional, e foi-lhe atribuído o prémio LER/Booktailors 2012.
Hoje com 80 anos e após seis décadas no meio dos livros, não sendo fácil manter a porta aberta e a actualização de títulos, tudo isso consegue.
Desprezar a obra, o vulto e a riqueza que representa para a Região termos, entre nós, a "Livraria Esperança", mesmo se à distância de um clique, é um acto cobarde ou de pura e adulta ignorância.
Assim se trata a cultura, a arte nobre de divulgar a literatura pela mão de um filho desta terraque muito lutou para dar continuidade a um sonho de séculos.
Não basta ser brasonado de nome; é preciso merecê-lo.
Possivelmente o perfil do Senhor Jorge Figueira de Sousa não era importante. Talvez que se a petição fosse subscrita por 5.000 identidades e a maioria falsa ou escolhida pelo Sr.João Jardim entre as suas amizades tivesse tido mais sorte.
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