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terça-feira, março 27, 2012

Ilha de Páscoa - afinal as estátuas têm corpo



A descoberta surgiu há algumas semanas na Internet: as estátuas da ilha da Páscoa têm corpo!
Então o que era conhecido por serem apenas grandes cabeças, sabe-se agora que essas estátuas escondem muitos segredos, como mais de metade do seu tamanho estar enterrado no subsolo e revelarem a existência de corpo e mãos.

Atribui-se a descoberta ao casal Routledge, mas outro grupo de pesquisa privado tem escavado recentemente uma estátua e descobriu muitos escritos sobre o corpo.


Localizada no Pacífico, a ilha vulcânica foi descoberta pelo navegador holandês Jakob Roggeveen, no domingo de Páscoa de 1722. Tornou-se posse chilena em 1888.
Enquanto ainda muitos mistérios cercam a ilha da Páscoa, a descoberta desses escritos colocados no subsolo podem iniciar muitos debates.
Na verdade, se quase todos os cientistas estão de acordo que foi após um ecocídio que a população (cerca de 4000) desapareceu, que aconteceu com estes gigantes de pedra enterrados?
Seriam assim desde o início quando foram feitas pelos Rapanui (civilizações antigas da ilha) ou foi o passar do tempo que as enterrou?

A hipótese mais provável é que um maremoto varreu a ilha e a sua civilização, que se perdeu nas brumas do tempo. Os turistas desconhecem que sob os seus pés há um tesouro escondido que se adivinha. As estátuas não devem ter sido enterrads, mas o fluxo de transporte da onda gigante trouxe muito entulho, poeira e sujeira que as enterrou e a civilização desapareceu como que apagada de uma só vez.

Volta a pensar-se no mito da Atlântida e do continente Mu cujas lendas ressurgiram com esta descoberta excepcional.


como eu vejo a Ilha...

Início do dia 27 de Março 2012 - "Silhuetas"

segunda-feira, março 26, 2012

porque se deve ser contra o Acordo Ortográfico

Omens sem H... e sem espinha! dorsal...claro...
Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos.
No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece.
A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim.
Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco.
Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje.
Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas.
Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio.
O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota.
"É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico.
É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas,
espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie, tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen?
Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas línguas maternas.
Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita".
Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema.
A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos.
Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo.
Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores?
Vermelhas? Amarelas? Brancas?
Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo.
Só "omens" sem H podem ter inventado isto, é garantido.

Por Nuno Pacheco – Jornalista

sexta-feira, março 23, 2012

O estudante que teve 0% num exame

(mas que não respondeu errado a nenhuma pergunta)

1) Em que batalha morreu o Almirante Nelson?- Na sua última.
2) Onde foi assinada a Declaração de Independência?- No fim da folha.
3) O Rio Rave corre em que Estado?- No estado líquido.
4) Qual é a principal causa do divórcio?- O casamento.
5) Qual é a razão principal para falhar?- Os exames.
6) O que é que não se pode comer ao pequeno-almoço?- O almoço e o jantar.
7) O que parece uma metade de uma maçã?- A outra metade.
8) Se lançarmos uma pedra pintada de vermelho ao mar azul, no que é que se transforma?- Numa pedra molhada.
9) Como é que um homem consegue estar oito dias sem dormir?- Facilmente. Dorme de noite.
10) Como é que se pode levantar um elefante com uma mão?- Não é possível encontrar um elefante só com uma mão.
11) Se tiver 3 maçãs e 4 laranjas numa mão e 4 maçãs e 3 laranjas na outra, o que é que tem?- Mãos muito grandes.
12) Se foi preciso a 8 homens, 10 horas para construir um muro, quanto tempo demorarão 4 homens a fazê-lo?- Nenhum. O muro já tinha sido construído pelos outros.
13) Como é que se consegue deixar cair um ovo em cima de um chão de cimento sem o partir?- De qualquer maneira. O chão de cimento dificilmente se parte.

terça-feira, março 20, 2012

Descoberta nova obra de Van Gogh

Foi acrescentado mais um quadro à obra de Vincent Van Gogh: “Natureza morta com flores do prado e rosas”, é uma pintura em óleo que foi feita por cima de uma outra, da autoria do artista, que representava dois homens praticando luta livre. As flores do prado e rosas de Van Gogh estarão expostas a partir desta terça-feira, primeiro dia da Primavera, na Holanda.
A autenticidade deste quadro foi colocada em causa desde que chegou à colecção do Museu Kröller-Müller, naquele país, em 1974. O facto de a tela ter um tamanho invulgar e de a assinatura ser anómala foram apenas dois factores que contribuíram para que o quadro fosse, em 2003, catalogado como tendo sido pintado por um “artista anónimo”.

Agora, nove anos mais tarde, uma equipa de investigadores da Universidade de Antuérpia (Bélgica), da Universidade de Tecnologia de Delft (Holanda), do Centro de Física de Partículas de Hamburgo Deutsches Elektronen-Synchrotron (DESY), do Museu Van Gogh (Holanda) e do Museu Kröller-Müller (Holanda), confirmou finalmente a autenticidade do quadro.

Van Gogh terá pintado inicialmente os dois homens praticando luta livre em 1886 durante a sua passagem pela Escola de Belas Artes de Antuérpia. Porém, chegado a Paris, decidiu pintar a natureza morta por cima desse tema. Fê-lo directamente, sem cobrir com tinta branca o tema anterior.

Os historiadores descobriram em 1998 que os atletas, descritos por Vincent ao seu irmão Theo numa carta, tinham ficado escondidos por debaixo de uma natureza morta. Porém, só agora, com recurso a análises químicas e a um scanner especial (Macro Scanning X Ray Fluorescence Spectometry) é que foi desfeito este mistério.

O Museu Kröller-Muller, que está instalado no meio de um parque natural, no centro da Holanda, alberga a segunda mais importante colecção de quadros e desenhos de Van Gogh a seguir ao museu com o nome do artista, em Amesterdão.

A natureza morta agora atribuída a Van Gogh mede um metro por 80 centímetros, um tamanho grande e pouco usual na produção do artista.
in:Publico

quinta-feira, março 15, 2012

Havia uma outra espécie de humano na China até ao nascer da agricultura?

Na China, até há 11.500 anos, quando a agricultura estava a despontar, pode ter vivido uma outra espécie de seres humanos, da qual não tínhamos notícia até agora.Investigadores australianos e chineses relatam na revista Public Library of Sciences ONE como ao analisarem fósseis descobertos em 1979 na caverna de Loglin, na província de Guangxi, no sudoeste da China, se depararam com o que tudo indica ser um humano anatomicamente diferente de tudo o que foi descrito até agora.

Tem ossos espessos, arcadas supraciliares salientes, um rosto espalmado e curto e um queixo tipicamente humano. “Resumindo, é anatomicamernte único entre todos os membros da árvore evolutiva humana”, disse Darren Cumoe, à revista New Scientist. O investigador pertence à Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália e é o principal autor do trabalho.

Outros destes fósseis, que têm entre 14.300 e 11.500 anos, foram recuperados noutra gruta próxima, em Maludong ou Caverna do Veado Vermelho – porque lá se encontram vestígios a indicar que os seus ocupantes tinham um fraco por carne de veado vermelho gigante, hoje extinto, diz o Guardian. Estes, são os fósseis mais recentes que se conhece, que parecem ser de uma espécie de humanos que não a nossa.

Os cientistas baptizaram informalmente esta população como o “povo do veado vermelho”, mas não têm uma visão clara de como a inserir na árvore genealógica da evolução humana, que nos últimos anos se tornou uma história muito mais complicada.

A descoberta de genes de Neandertal no nosso genoma, em 2010, tornou a história definitivamente baralhada. Toda a gente que não seja de descendência recente africana tem entre um e 4% de genes destes nossos primos europeus, hoje extintos. A tendência é para encarar o Homo sapiens hoje como um mosaico, o produto de uma história evolutiva na qual se podem ter cruzado várias linhagens, entretanto desaparecidas, mas que podem ter deixado alguns traços no nosso ADN. Somos hoje os únicos herdeiros de uma história evolutiva que no passado foi muito mais rica, onde várias espécies de humanos terão coexistido.

Os fósseis agora identificados podem estar relacionados com alguns dos membros mais longínquos da nossa espécie, que evoluiu em Àfrica, há cerca de 200 mil anos – algum grupo terá chegado à Ásia e China. Curnoe disse à New Scientist preferir a ideia de que o povo do veado vermelho seja uma nova linha evolutiva, que surgiu no Leste da Ásia, e viveu em paralelo com a nossa espécie. fonte:PUBLICO

terça-feira, março 13, 2012

Mértola - Portugal




MÉRTOLA, Vila Museu, situada no distrito de Beja, foi conquistada aos mouros em 1238, pertenceu depois aos Cavaleiros da Ordem de Santiago. Do património arquitectónico destacam-se:
O Castelo que é o resultado das obras de restauro e ampliação efectuadas

quinta-feira, março 08, 2012

MULHER


Mulher,
Que enfeitas o destino com corpo de ancas musicais,
Tão em paz e descontraída,
Te entranhas, como a chuva promissora,
Fértil, serena, avassaladora,
Aquecendo a indiferença e a ilusão.
Mulher,
Que nasceste para o luar te inventar o sonho
- Na nudez reclinada dos desejos –
Porto seguro, na fácil confusão do acordar,
Alimentas desesperos uterinos
E não és nascida de um qualquer Adão.
Mulher,
Única, una, imensa Mãe da natureza inteira,
Escondes na tua dor a dor mais verdadeira,
E no riso dos teus olhos enternecidos
Embalas, resignada, a morte do destino,
Nos filhos desta Vida que te nascem.
Mulher,
Corpo de deusa em ternuras breves,
Volúpia de pecado, sentinela de sonhos transformados,
Transparência de olhos, regatos ocultos,
Alma crescida em superior razão,
Mulher,
Dona de um abismo, nunca saciado...

Maria Teresa Góis


Ilustração- Aguarela de Jordana Góis

domingo, março 04, 2012



De milagre em milagre

Diário de Notícias
 
Maria Teresa Góis
 
 
 
 
No século XX o nosso querido país era conhecido por todos como o país dos três "FFF": Fátima, futebol e Fado.
Já no século XXI ninguém hesita em recorrer ao léxico profundo, com ou sem acordo ortográfico, acrescentando mais um rotundo "F": fónix!
Tendo sido o buraco mais badalado até hoje, o buraco da RAM, é certo o garrote que nos espera nos tempos actuais, a médio e longo prazo. Crise? Não! Sabemos também que neste Carnaval madeirense se gastaram 502 mil euros, o dobro do anunciado pela secretária regional do turismo. Um milagre de verbas, sem dúvida, ou seja, continua tudo na mesma.
O Presidente do Governo Regional que, no domingo passado se referia ao Governo central como "uns rapazinhos" é o mandatário do 1º Ministro na Madeira. Mais um milagre, este, previsivelmente, de curta duração.
Espera-se que nas festas, inaugurações ou nos adros das Igrejas (se eu fosse o Pároco não deixaria) se obrem mais conversões. Haverá explicação, com mímica, em que os vilões serão, por milagre, angélicas e impolutas criaturas.
O ministro das Finanças, pausadamente como convém, afirmou no dia 28 de Fevereiro que a troika ficou "agradavelmente impressionada pelo facto do programa de ajustamento da RAM ser forte, adequado e credível, nos melhores interesses e respeito da Região, pela dívida acumulada". Milagre! E a resposta que todos ouvimos foi um estupendo dito: "o que eu faço, faço bem!". Não será milagre?
Já neste mês sentiremos o milagre do IRS, com aumentos retroactivos a Janeiro e Fevereiro, em Abril o milagre do IVA e todos os aumentos que com ele se pendurarão nos nossos vencimentos ou pensões. Seremos então milagreiros mensais de gestão económica, de pobreza flagrante que afectará a qualidade e os mínimos de vida de uma grande maioria. Só o milagre da solidariedade poderá mitigar estas necessidades.
E ficamos na expectativa das taxas moderadoras, das de circulação e dos aumentos de combustíveis.
A insuspeita Dra. Manuela Ferreira Leite e o Dr. Rui Rio discordam do discurso fantástico do Governo que prevê, para 2013, um oásis de ressurgimento económico, de emprego, de melhoria de vida para a nação portuguesa não emigrante. Precisaríamos, nem que fosse por milagre, de uma coesão política que pudesse derrotar esta subserviência a estrangeiros, como se em Portugal não existissem cabeças competentes e como se o abismo sobranceiro não estivesse à vista de todos!
A troika diz que estamos no bom caminho mas eu, que me perdoem, não acredito em milagres!