A aldeia austríaca de Fucking vive dias conturbados. Cansados de serem motivo de piadolas fáceis dos turistas de língua inglesa e de pagarem do seu bolso a substituição das placas da localidade constantemente roubadas pelos visitantes, os “fuckinguenses” decidiram mudar o nome da terra para Fugging. Mas, afinal, já existe uma terra com esse nome no país e não está disposta a partilhá-lo. As autoridades terão agora de desempatar a contenda.
Tudo indica, portanto, que o calvário desta terra amaldiçoada pela linguística vá continuar por mais uns tempos. Baptizada com um nome totalmente inofensivo em alemão por causa de um lorde, Focko, que terá fundado o povoado no século VI, Fucking começou a dar nas vistas após a II Guerra Mundial, quando se tornou ponto de peregrinação obrigatório para as tropas britânicas e norte-americanas estacionadas ali perto, em Salzburgo.
Começou aí a fama da aldeia com nome em vernáculo. E depois vieram os turistas. Roubavam as placas, fotografavam-se e filmavam-se junto a elas, por vezes tirando a roupa e cumprindo o desígnio indicado pela palavra que em inglês – e traduzindo de forma civilizada – quer dizer “praticar o acto sexo sexual”. Para mais, num dos locais onde existe placa toponímica, esta está acompanhada por um sinal de trânsito, com a imagem de duas crianças e a mensagem “Mais devagar, por favor”...
Os cidadãos locais (e são cerca de uma centena) não achavam graça nenhuma a isto. Principalmente porque cada placa custa à volta de 300 euros e o seu roubo constitui o único item da lista de crimes cometidos na terra. A primeira medida, tomada em 2005, foi substituir as placas normais por outras à prova de roubo – leia-se: em aço e ancoradas numa sapata de betão. Mesmo assim, elas desapareciam. A seguir instalaram câmaras de vigilância para dissuadir os mais ousados.
Por esta altura, já havia quem estivesse a ver a coisa por outro prisma. Um cidadão local criou um site e passou a vender t-shirts com a mensagem “I like Fucking in Áustria”. O negócio corria bem, mas os vizinhos levaram a mal e a pressão da opinião pública matou a iniciativa. Outras surgiram: em 2008, realizava-se o Festival das Fuck Bands, que contou com as participações de grupos como os Fucked Up, Holy Fuck, Fuck e Fuck Buttons.
Talvez tudo isto sejam em breve memórias de uma era desaparecida. Mas, ao anunciar a intenção de mudar de nome, os responsáveis da aldeia podem ter desencadeado uma reacção adversa. Muitos turistas estarão a dizer neste momento: “Vamos a Fucking enquanto é tempo!”in Publico
Começou aí a fama da aldeia com nome em vernáculo. E depois vieram os turistas. Roubavam as placas, fotografavam-se e filmavam-se junto a elas, por vezes tirando a roupa e cumprindo o desígnio indicado pela palavra que em inglês – e traduzindo de forma civilizada – quer dizer “praticar o acto sexo sexual”. Para mais, num dos locais onde existe placa toponímica, esta está acompanhada por um sinal de trânsito, com a imagem de duas crianças e a mensagem “Mais devagar, por favor”...
Os cidadãos locais (e são cerca de uma centena) não achavam graça nenhuma a isto. Principalmente porque cada placa custa à volta de 300 euros e o seu roubo constitui o único item da lista de crimes cometidos na terra. A primeira medida, tomada em 2005, foi substituir as placas normais por outras à prova de roubo – leia-se: em aço e ancoradas numa sapata de betão. Mesmo assim, elas desapareciam. A seguir instalaram câmaras de vigilância para dissuadir os mais ousados.
Por esta altura, já havia quem estivesse a ver a coisa por outro prisma. Um cidadão local criou um site e passou a vender t-shirts com a mensagem “I like Fucking in Áustria”. O negócio corria bem, mas os vizinhos levaram a mal e a pressão da opinião pública matou a iniciativa. Outras surgiram: em 2008, realizava-se o Festival das Fuck Bands, que contou com as participações de grupos como os Fucked Up, Holy Fuck, Fuck e Fuck Buttons.
Talvez tudo isto sejam em breve memórias de uma era desaparecida. Mas, ao anunciar a intenção de mudar de nome, os responsáveis da aldeia podem ter desencadeado uma reacção adversa. Muitos turistas estarão a dizer neste momento: “Vamos a Fucking enquanto é tempo!”in Publico
Bela explicação. Já tinha ouvido falar desta região mas, desconhecia de todo a sua origem. Vivendo e, aprendendo.
ResponderEliminarGrato pela passagem no Espaço do João.
Quanto às abelhas, foi sempre uma paixão que tive para com estes seres. Já tive várias colónias mas, actualmente não tenho nada. No entanto sempre que descubro um enxame, apanho e, ofereço a um apicultor amigo.Este ano já apanhei cinco.Quanto às pragas, existem muitas mas, a mais recente e que tem dizimado muitas colónias é a Varroa, mas já há medicação para essa praga. É necessário várias visitas ao apiário e protegê-lo.
Também´m sou daqueles que para certas dores tipo reumáticas, recorro às ferroadas das abelhas. A apictina ( Vulgo veneno das abelhas ) não me importuna, visto estar imunizado .
Um abraço e, bom fim de semana