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terça-feira, maio 29, 2012

O Mundo - análise muito divertida


Li uma vez que a Argentina não é nem melhor, nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e aí inventei um truque para descobrir a idade dos países baseando-me no 'sistema cão'. Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho, deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7.
No caso de países temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana. Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.
A Argentina nasceu em 1816, assim sendo, já tem 190 anos. Se dividimos estes anos por 14, a Argentina tem 'humanamente' cerca de 13 anos e meio, ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.
Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul é formada por quatro adolescentes que têm um conjunto de rock. Ensaiam numa garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.
A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro . Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil.
O México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Por isso, ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca, e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes.
No outro extremo, está a China milenária. Se dividirmos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem - ainda - dinheiro para comprar uma dentadura postiça. A China tem um neto de 8 anos, Taiwan , que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana.
Depois, estão os países que são maiores de idade e saem com o BMW do pai. Por exemplo, Austrália e Canadá. Típicos países que cresceram ao amparo de papai Inglaterrae mamãe França, tiveram uma educação restrita e antiquada e agora se fingem de loucos.
A Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul.
O Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento pode adoptar o bébé da Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão de moda.
A França é uma separada de 36 anos, mais prostituta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mónaco, que vai acabar virando gay ou bailarino... ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, um caminhoneiro rico que está casado com a Áustria, que sabe que é chifruda, mas que não se importa.
A Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gémeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas agora não quer saber mais de homens. A Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens (a Bélgica também fantasia de vez em quando que sabe preparar esparguete).
A Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente a França se iguale a ela, mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). É muito tetuda e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa enganar pela Inglaterra e depois a denuncia. A Espanha tem filhos por todas as partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles, mas a perturbam quando têm fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam sua geladeira.
Outro que tem filhos espalhados no mundo é a Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com alguns babacas e nove meses depois, aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral, as ilhas vivem com a mãe, mas a Inglaterra as alimenta.
A Escócia e a Irlanda, os irmãos da Inglaterra que moram no andar de cima, passam a vida inteira bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.
A Suécia e a Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão bem de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Transam e trabalham, pois são formadas em alguma coisa. Às vezes, fazem trio com a Holanda (quando necessitam maconha, haxixe e heroína); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com a Coreia.
A Coreia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizóide. São gémeas, mas a do Norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardadinho de 17 anos, a vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suas pistolas.
Irão e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negócio para eles. Agora estão comendo lixo.
O mundo estava bem assim até que, um dia, a Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrénicos.
Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, os habitantes sérios do mundo descobriram que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. É um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna... e até gente! Eu fico com medo quando aparecem países de pouca idade, assim de repente. Que saibamos deles por ter ouvido falar e ainda temos que fingir que sabíamos, para não passarmos por ignorantes.
Mas aí, eu pergunto: por que continuam nascendo países, se os que já existem ainda não funcionam?
E Portugal?
Por esta ordem de ideias Portugal será um "cota" de 62 anos, que não quer saber dos filhos que fora de horas teve em África de uma mãe trintona (todos agora com por volta dos dois anos e meio) enquanto se perde de amores pela enteada catorzinha que do outro lado do Atlântico se insinua emergente e tesuda ao som do Samba. Proxeneta por tradição, sendo o mais velho na Europa acha que os outros têm obrigação de o sustentarem, e para tal usa de todos os estratagemas e de chantagem emocional: quando necessário até canta o Fado.
Fabulosa localização com... "aquela janela virada para o mar"! Já para não falar das vinhas ancestrais que lhe crescem nas traseiras do quintal, do azeite das oliveiras que bordejam a propriedade, do peixinho fresco que só falta conhecer o caminho para o assador para ser perfeito!
Ah! À sua custa vivem duas belas filhas solteironas já quarentonas: uma toda virada para a ecologia, com uns olhos azuis lindos como lagoas; e a outra, muito rebelde, a ameaçar casar sempre que a mesada tarda. Ambas com um temperamento assaz vulcânico, prometem ainda dar que falar: a primeira tem sempre a cama feita para um jovem ricaço que a visita amiude de avião; e a segunda, de tão bela, dá-se ao luxo de nem se depilar da sua floresta laurissilva, recentemente eleita para Património Mundial da Humanidade.
NOTA SOBRE O AUTOR:
Hernán Casciari nasceu em Mercedes ( Buenos Aires ), a 16 de Março de 1971.
Escritor e jornalista Argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde tem trabalhado na união entre literatura e blog, destacado na blognovela. Sua obra mais conhecida na rede, 'Weblog de una mujer gorda', foi editada em papel, com o título: 'Más respeto, que soy tu madre'.
recebido por email

domingo, maio 27, 2012

O respeitável público

"A paciência dos Povos é a manjedoura dos tiranos"
DemetrioPianelli

"Senhoras e senhores, meninos e meninas, respeitável público". Era assim que começavam as matinées de Circo e a estas palavras mágicas do começo, crianças esbugalhavam os olhos e batiam palmas sem cansaços.
Os adultos que as acompanhavam olhavam tanta satisfação e alegria,aderindo com entusiasmo.
A curiosidade de ver ursos de bicicleta, leões obedientes e saltitantes, elefantes dançantes, trapezistas voadores em nada ofuscava a expectativa dos palhaços. Aí, era o delírio!
Da nobre arte, velha de séculos, temos hoje quotidianas imitações políticas que nos entram pela porta dentro sem pedir licença, queiramos ou não, dominam debates e chatsfacebookianos e até pululam nos adros das igrejas.
"Deve-se julgar da opinião e carácter dos povos, dos seus eleitos e predilectos" (Marquês de Maricá). Concordo plenamente pois se vivemos em democracia, teremos de aceitar as escolhas sufragadas ainda que deixem muitos travos de amargura. Deste estado vamos, a pouco e pouco,tomando o conhecimento.
Na Roma antigaos "César" de então não deixavam o povo passar fome e tédio: panem et circenses.
Hoje o circo também acontece; actuam palhaços e a ignorância ouve e bate palmas mal sabendo que o pão não será de novo distribuído, antes rareará. Assim são as ostentações de poder na tentativa, algo frustrada, de desculpa, de verdade escondida, de culpa não assumida. Nada voltará a ser como antes: a Madeira agita-se, já não tem medo, não se envergonha de discordar e no livro enorme da História, começa a virar a folha.
Quando o poder é incomodado é célere a recrutar novos soldados. Imberbes de política, tantas vezes de Educação, refugiam-se na grosseria de actos e palavras sob um tecto de falsas verdades cujo estampido não fará vítimas.
É com tristeza que vejo no panorama político português uma hoste de "jotas" sem experiência, rasos de incompetência, ávidos de importância, balofos de maus saberes. Não é com "políticos" destes que se ultrapassam crises, que se diluem carências, que se enfrentam adversidades.
A Madeira tem excelentes condições de turismo, um clima óptimo, um povo hoje menos risonho mas acolhedor. Não será com insultos e procedimentos cabotinos que se ultrapassará, com esperança, os tempos difíceis que só agora se vislumbram ao respeitável público.

Maria Teresa Góis
Diário de Notícias, 27 de Maio de 2010

http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/326534-o-respeitavel-publico

quinta-feira, maio 24, 2012

Selo "prova" que Belém existia sete a oito séculos antes de Cristo

É um pedaço de barro sensivelmente do tamanho de uma unha de um polegar. Perde-se na palma da mão, mas o selo com a inscrição "Belém" é uma "prova" de que a cidade existia sete ou oito séculos antes de ser conhecida como a terra natal de Jesus.
Os arqueólogos israelitas dizem que descobriram a primeira prova física que suporta os relatos do Velho Testamento sobre a existência de Belém muito antes da cidade ser conhecida como o berço de Jesus Cristo.

A prova é um pequeno pedaço de barro que os arqueólogos encontraram perto das muralhas da Cidade Velha, em Jerusalém. Trata-se de um selo de barro com três linhas de texto escritas em hebraico antigo, onde se pode ler a palavra "Bethlehem", Belém.

foto Baz Ratner/REUTERS
Selo "prova" que Belém existia sete a oito séculos antes de Cristo

"É a primeira vez que o nome Belém aparece numa inscrição sem ser na Bíblia, no período do Primeiro Templo", que medeia entre 1006 e 586 antes de Cristo, explicou Eli Shukron, que dirigiu escavação para a a Autoridade de Antiguidades de Israel.

Segundo Shukron, o selo pode ter sido colocado num carregamento de prata ou em produção agrícola enviada de Belém, cidade situada a sul de Jerusalém, para o reino de Judá, algures entre o século XVIII ou XVII antes de Cristo.

O selo prova que Belém, mencionada pela primeira vez no Livro dos Génesis, "era, na verdade, uma cidade do reino de Judá, possivelmente até em períodos anteriores" ao século XVII antes de Cristo.

IN:JN


quinta-feira, maio 17, 2012

Donna Summer R.I.P.

Quinta feira da Espiga

Longe vai op tempo em que o dia era guardadocomo dia Santo e íam ao campo "apanhar a Espiga" que, dependendo da região do país, é de um modo geral composto por pés de trigo, centeio, cevada, um ramo de oliveira, outro de videira, papoilas, malmequeres, um pouco de alecrim e outras flores campestres.O significado de cada elemento que compõe a “Espiga”, sendo que o trigo, o centeio e cevada representam o pão; o malmequer, o ouro e a prata; a papoila, o amor e a vida; a oliveira, o azeite e a paz; a videira, o vinho e a alegria e ainda o alecrim a saúde e a força.
Lembro-me de ver, em Lisboa, vender os ramitos da espiga e parece-me ainda ouvir o pregão: "olha a espiga" As pessoas paravam, compravam, levavam para casa pendurando atrás da porta, para que durante o ano lhes não faltasse o pão e o amor.

segunda-feira, maio 14, 2012

nova lei de feriados em Portugal

GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Decreto-Lei n.º 1166-AB/2012 de 11 de Abril

Estabelece a junção de Feriados

O GOVERNO DA REPUBLICA PORTUGUESA decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

TÍTULO I
Disposições gerais e comuns

CAPÍTULO I
Objecto e âmbito

Por imperativo nacional, tendo em vista um aumento da produtividade e consequente desenvolvimento da economia, traduzindo-se a curto prazo na consolidação das contas públicas conforme os compromissos com os parceiros Internacionais, nomeadamente Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional, designados por Troika, compromissos esses, acordados no ano de 2011, o Conselho de Ministros do Governo da República Portuguesa, decreta:

O Feriado de 10 Junho, comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, passa a designar-se por:

10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões, das Comunidades Portuguesas, de Carnaval, de Natal e da Revolução dos Cravos.

A fim de, no mesmo dia se comemorar com pompa e circunstância as várias comemorações, o Governo da República Portuguesa manda que se cumpra:

CAPÍTULO II
Cronograma das comemorações

08.00h – Hastear Bandeira na Praça do Rossio, ao mesmo tempo que se toca o Hino Nacional. No fim do hastear da bandeira, perante o corpo diplomático creditado em Portugal, lê-se o 1º e 2º Canto dos Lusíadas de Luis Vaz de Camões. (Nota: Os assessores de Sua Excelência o Presidente da República devem informar com antecedência, o Sr. Presidente da República, quantos Cantos têm os Lusíadas, para este não se sentir desconfortável).

10.00h – Haverá uma pausa de 30 minutos para todos os convidados se mascararem e iniciarem o desfile de carnaval que terá início às 11.00h e deve dar duas voltas à Praça do Rossio, ao som de escolas de samba de vários pontos do país, previamente convidadas para o efeito.

12.00h – Pausa nas comemorações. É aconselhável que todos os presentes se dirijam às suas casas a fim de comemorarem o Natal em Família. Como se processará também a troca de presentes, as comemorações do feriado, serão retomadas às 15.00h.

15.00h – Início da comemoração da revolução dos cravos, anteriormente designada por 25 de Abril. Haverá um Comício com o PCP e o Bloco de Esquerda. O PSD e o CDS/PP estão dispensados. É a única altura do dia em que se pode falar mal do governo. Obrigatoriamente estes comícios têm de terminar às 17.00h, uma vez que com a restrição orçamental, não há hipótese de pagar horas extraordinárias aos membros do governo.

CAPÍTULO III
Revogação

São revogados:
- O Feriado do 25 de Abril, a terça-feira de carnaval e o 25 de Dezembro.
- É ainda mudado o nome da Ponte 25 de Abril para Ponte 10 de Junho.
- Em todas as cidades e vilas do País, as ruas 25 de Abril devem ser mudadas para Ruas 10 de Junho. Caso já haja uma rua designada de 10 de Junho, passará a designar-se rua 10 de Junho B.

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Aprovada em 8 de Abril de 2012.
Promulgada em 10 de Abril de 2012.
Publique -se.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Referendada em 11 de Abril de 2012.
O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho

4 minutos de reflexão....

Um vídeo que nos leva a pensar....

sábado, maio 12, 2012

bolo de côco


6 ovos, claras em castelo
2 chávenas de açúcar (deite menos 1 dedo em cada chávena)
2 chávenas de farinha
1 colher de sopa (+ ou - rasa) de fermento Royal
1 chávena de leite
1 chávena de óleo
2 chávenas de côco ralado

Bata o açúcar com as gemas. Adicione o leite, depois o óleo. Junte a farinha com o fermento, o côco e por fim as claras em castelo.
Dica - depois de bater as claras aproveite o batedor e bata o bolo durante 2 minutos, antes de adicionar as claras. Coze em forma grande, untada.
coze 45 a 55 minutos

terça-feira, maio 08, 2012

AMIGO

Mal nos conhecemos                                               
Inauguramos a palavra amigo!

Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.

Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!


Alexandre O'Neill (1924-1986)
in No Reino da Dinamarca