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quarta-feira, novembro 28, 2012

o último a chegar à colecção

Origem: México, tribo Oaxaca
feito em folha de Flandres, figuras dobráveis; fecha como um livro
oferta de: Maria Cecília Garcia

domingo, novembro 25, 2012

porque....

....escapou a Madeira às consequências gravosas de um alerta vermelha metereológico? Vejam bem que a única aberta é exactamente sobre a Ilha, um autêntico buraco de agulha que nos deu mais tranquilidade nos últimos dias 24 e 25 do mês corrente.


quarta-feira, novembro 21, 2012

biscoitos de Alfarroba e Amêndoa

                                                                   antes
                                                                   depois

Ingredientes:

200 gr de farinha de trigo
50   gr de farinha de alfarroba
50   gr de amêndoa moída
100 gr de açúcar
100 gr de manteiga
1 ovo pequeno + 1 clara
1 colher de chá de fermento pó

100 gr de amêndoa lascada para pôr por cima dos biscoitos (opcional)

Misture os ingredientes secos. Junte depois a manteiga e os ovos. Amasse bem.
Tenda pequenas bolinhas e leve ao forno cerca de 15 m (vá experimentando)

Nota - Não ficam doces e gosto final é um misto de alfarroba, amêndoa, canela, talvez chocolate....

domingo, novembro 18, 2012

o primeiro livro impresso no mundo

Poucos sabem , mas o primeiro livro impresso no mundo com tipos móveis metálicos, técnica supostamente inventada por Gutemberg, foi impresso na Coreia e é oitenta anos anterior à impressão da Bíblia.

Em Julho de 1377, os religiosos Seokcan e Daldam utilizaram tipos móveis metálicos para imprimir o Jikji, um trabalho do monge coreano Beagun Hawsang, que, em 1372, compilou, em dois volumes, os ensinamentos essenciais do "Seon" – nome coreano para o Zen Budismo. Este seria então o mais antigo exemplar de um livro produzido com tipos móveis.


O livro foi adicionado ao programa Memória do Mundo, em 2001, pela Coreia, com a seguinte descrição: “Memória do Mundo > registro Património> Baegun hwasang chorok Buljo Jikji Simche Yojeol (vol.II)”, ou simplesmente Buljo Jikji Simche Yojeol, ou Jikji.


Jikji é a abreviatura de um documento coreano budista, cujo título completo pode ser traduzido como "Antologia dos Grandes Sacerdotes Budistas’ Zen Ensinamentos", ou "Ensinamentos de Buda sobre a identificação do Espírito pela prática de Seon".
O volume do Jikji que sobreviveu foi preservado na Biblioteca Nacional da França e contém apenas 38 páginas, enquanto a versão completa dos 307 capítulos da Antologia é preservada em uma impressão em madeira na Biblioteca Nacional da Coreia.

A obra foi impressa no antigo templo Heungdeok-as, da cidade de Cheongju, com fundos doados pela sacerdotisa Myodeok. A impressão, feita com tipos metálicos móveis, só surgiu na Europa quase oitenta depois, quando Gutemberg imprimiu a Bíblia (1455), um trabalho que o inventor havia iniciado em 1450.


O Jikji esteve na posse de Collin Plancy, encarregado de negócios da embaixada francesa em Seul, até 1887, quando foi vendida em um leilão em Paris, em 1911, adquirida por Henri Vever. Quando Vever morreu, em 1950, a obra foi doada à Biblioteca Nacional da França, onde atualmente se encontra.

( primeira imagem : Jikji/ segunda imagem: Bíblia)

P.S: A Bíblia também é o livro mais vendido. Somente de 1815 a 1998 foram comercializados 3,88 biliões de exemplares no mundo inteiro.
 
fonte: eu amo ler
 

domingo, novembro 11, 2012

Consciência

"A consciência nem todos têm a honra de a conhecer; a consciência é o que quer que seja de vago e de impalpável, de que nós devemos falar como de uma figura diáfana de legenda antiga."Eça de Queirós


É-me difícil conseguir um acordo interior de inspiração pelos factos que, há umas semanas, têm passado na minha vida.
Tento manter-me à tona do mundo que se diversifica entre a hilaridade de um candidato a presidente de uma potência e que se achava incomodado por não poder abrir a janela de um avião, em pleno voo, à perda pessoal afectiva e às ocorrências violentas desta semana no meu concelho e noutros, quando ainda não estão esbatidas as imagens e necessidades de Fevereiro de 2010 ou dos incêndios de verão.
Mais uma vez temos de cuidar das dores, das lágrimas das vítimas, não só com solidariedade mas com a racional exigência e pedir que se assumam as responsabilidades. Não é por falta de avisos pois temos, felizmente, quem entre nós avise e alerte para os perigos decorrentes de uma actividade humana ilegal e perigosa. E falo da escavação de ribeiras, das alterações aos leitos, de desvios. A Natureza retoma sempre o que é seu.
Depois da tragédia acontecida parece ser mais fácil analisar erros ou falhas. Assim, lembro que temos um quartel de bombeiros no Porto Moniz (que, segundo creio, paga renda)recente, moderno, habitualmente com um, talvez dois bombeiros, um autotanque e nenhuma ambulância que possa acorrer a uma situação de doença súbita ou, como neste caso, de tragédia. É tempo de exigir a permanência domiciliada deste equipamento sobretudo porque o concelho está privado de urgência nocturna. Manter esta situação é, no meu ver e ao que parece da demais população, falta de responsabilidade política e assistencial às pequenas e grandes tragédias humanas. Teria sido tão demorado e complicado o socorro aos feridos? Porque mesmo que a ambulância não conseguisse vencer a estrada, braços generosos os trariam ao seu encontro.
E já faltava que os arautos palafreneiros viessem lançar a culpa à "Madeira velha", à ilegalidade de construção! E se as pessoas atingidas, como na Serra de Água, tiverem os seus registos prediais e contribuições em ordem?
Veremos, uma vez mais, os despejos na orla marítima matando toda a vida da orla costeira, tal qual se fez na abertura dos túneis com o consentimento das respectivas entidades autárquicas e governamentais.
E fico à espera de um milagre, um milagre que aconteça na minha própria e dolorida esperança, de um dia ver, com verdade, responsabilidade e consciência, debater estes fenómenos que se vão tornando usuais na Madeira.
 
Maria Teresa Góis
Diário de Notícias
 

sábado, novembro 10, 2012

para variar...

Folhados de alheira com espinafres
1 rolo de massa folhada de compra
1 alheira
1 punhado de espinafres frescos
 6 cogumelos frescos
queijo ralado q.b.
sal e oregãos secos
1 gema

Preparação:

Divida a massa folhada em quatro triângulos. Retire a pele à alheira e corte-a em pedaços. Lamine os cogumelos. Divida a alheira pela massa, por cima coloque os cogumelos e os espinafres em folhas. Cubra com o queijo ralado, tempere de sal e oregãos. Feche os triângulos da massa e pincele com a gema desfeita num pouco de àgua. Leve ao forno bem quente, a 220º, cerca de 25 minutos ou até ficarem douradinhos. Acompanhe com uma salada verde.

quinta-feira, novembro 08, 2012

os primeiros povoadores da Madeira?

“Investigadores alegam ter achado restos de primeiros povoadores Diversos fragmentos ósseos datados da época do povoamento da Madeira foram encontrados durante uma escavação arqueológica preventiva no centro urbano de Machico, protagonizada por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos de Arqueologia Moderna (CEAM) e da Câmara Municipal de Machico.
 A descoberta aconteceu num espaço onde agora se situa a Junta de Freguesia da localidade. “A ‘grande novidade’ é certamente a cronologia destes achados, acreditando-se que estes serão os restos mortais mais antigos datados até ao momento (correspondendo, cronologicamente, à segunda metade do séc. XV), coincidindo assim com a chegada dos primeiros povoadores da Madeira”, refere Rafael Nunes, investigador do CEAM e do Centro de História de Além-Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Universidade dos Açores. Conjuntamente com Maria José Adserias, odontóloga da Universidade de Barcelona, este investigador elaborou um estudo que foi apresentado no passado mês de Maio nas IV Jornadas Científicas da Associação Espanhola de Antropologia e Odontologia Forense, em Madrid. Nele são analisados os restos exumados, dos quais se destaca uma mandíbula que foi pormenorizadamente estudada. Apesar de não estar completa, mesmo assim faculta muita informação aos investigadores, que determinaram pertencer a uma mulher caucasiana de meia-idade, “que provavelmente sofreu de escassez de alimentos (dada a morfologia da mandíbula e o desgaste e patologias dentárias)”. O estudo que se debruçou sobre este achado envolveu antropólogos, arqueólogos, odontólogos e até veterinários, que distinguiram ainda um dente pré-molar de um cão, possivelmente trazido pelos portugueses ou que pertenceu a uma das primeiras gerações de cães que nasceram na Madeira. “Foram também detectados ossos pertencentes ao esqueleto pós-craniano humano, onde foram detectadas algumas patologias, e intervenção de elementos tafonómicos externos. Estes ossos serão agora submetidos a análises radiológicas, o que seguramente ainda trará novas informações sobre estes indivíduos”.

  Luis Rocha, Diário de Notícias, Domingo, 17 de Junho de 2012

quinta-feira, novembro 01, 2012

Marmelada (de marmelo) "à século XXI"....

Sinais dos tempos, vou perdendo a pachorra que tinha para a doçaria e afins.Procuro, assim, colmatar esta falta com receitas rápidas mas com resultados idênticos. Tendo, há dias, encontrado marmelos, cá vai a marmelada rápida e bem comestível....

Para 1,300Kg de marmelos, 700 ou 750 gr de açúcar, 2 colheres de sopa de sumo de limão e uma casquinha, 5 colheres de sopa de água.
 
Lave bem os marmelos, corte em quartos e separe o veio e sementes do meio que pode guardar para a geleia, numa taça com água.
Corte os marmelos com casca em pedaços, deite na panela de pressão e misture a água, o limão e o açúcar.
Feche a panela, leve ao lume e logo que apite, reduza a chama e deixe 30 minutos a ferver.
Deixe sair o vapor da panela, abra e com a varinha mágica triture.
 
Verta em taças, deixe secar por uns dias e cubra-as com papel vegetal humedecido com aguardente.
Resulta!
 

01 de Novembro de 1755