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domingo, março 30, 2014

frutas (ao natural)

  
 1. Cacau
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2. Amendoim
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3. Baunilha
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4. Amêndoa
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5. Gergelim
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06. Castanha de caju
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7. Açafrão
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8. Alcaparra
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9. Couve de Bruxelas
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10. Alcachofra
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11. Canela
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12. Pistache
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E então, quantos da lista você já conhecia ao natural?

segunda-feira, março 24, 2014

Há 1800 anos um soldado romano escreveu sete vezes à família.....

O papiro de um soldado romano enviado à família foi encontrado no final do século XIX, ficou por decifrar durante mais de 100 anos por estar em mau estado. Aurelius Polion tinha saudades de casa e estava à espera de receber notícias dos familiares



A frase faz parte de uma mensagem com 18 séculos: “Rezo noite e dia para que estejam de boa saúde, e presto obediência contínua aos deuses em vosso nome.” Aurelius Polion, cidadão romano, legionário, escreveu estas palavras para a sua família por volta do ano 214 depois de Cristo (d.C.). O papiro foi encontrado no final do século XIX, mas por estar tão degradado só recentemente é que foi decifrado do grego antigo e traduzido para inglês. Através do seu estudo, publicado no Bulletin of the American Society of Papyrologists, ficamos a conhecer as saudades de um filho e de um irmão, que pede notícias de casa.
Cerca de 4000 quilómetros separam a Panónia Inferior, a província romana onde Aurelius Polion estava colocado (hoje na região de Budapeste, na Hungria), e a cidade de Tebtunis, a 130 quilómetros a sudoeste do Cairo, no Egipto, onde a família do legionário vivia. Foi nos vestígios desta cidade egípcia, dominada por Roma, que os egiptólogos britânicos Bernard Grenfell e Arthur Hunt encontraram, no final do século XIX, este e outros papiros.
“Não sei quantas cartas de soldados romanos sobreviveram ao todo”, diz ao PÚBLICO Grant Adamson, que em 2011 participou no programa de Verão da Sociedade Americana de Papirologistas, onde decifrou este papiro, guardado na Biblioteca de Bancroft, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos. Segundo o investigador, que é da Universidade de Rice, em Houston, Texas, terá havido muitas cartas, mas poucas terão sobrevivido. Esta carta só sobreviveu porque no Egipto “o clima é apropriado para a sua preservação”.
A carta dirige-se ao irmão, à irmã e à mãe. “Não paro de vos escrever, mas vocês não se lembram de mim. Mas eu faço a minha parte de vos escrever e não paro de vos ter presentes (na minha mente) e de vos trazer no coração. Mas vocês nunca escreveram de volta, falando da vossa saúde, de como estão. Estou preocupado convosco porque, apesar de receberem frequentemente cartas minhas, nunca escrevem de volta para que saiba de vocês.”
E continua a exigir notícias da família: “Enviei-vos seis cartas. No momento em que vocês (?) me tiverem na mente, deverei obter uma licença do (comando) consular, e irei ter convosco para que saibam que sou vosso irmão. Porque não exijo (?) nada de vocês para o exército, mas culpo-vos porque apesar de vos escrever, nenhum de vocês (?) … tem consideração. Vejam, o vosso (?) vizinho … Sou o vosso irmão.”
Grant Adamson defende que o legionário terá nascido como egípcio mas que, entretanto, adquiriu cidadania romana. A idade do documento foi inferida pelo estilo da escrita, pelo facto de o soldado ser romano – em 212 d.C. foi dada cidadania romana a muita gente –, e pela referência ao “comando consular”, a região da Panónia Inferior só passou a ter governo consular depois de 214 d.C.
Aurelius Polion terá sido, assim, voluntário do exército romano, pertenceu à Legio II Adiutrix, ou segunda legião auxiliar, numa altura em que o serviço militar era de 20 anos, mas num tempo calmo, sem guerras. “É precisamente por as coisas estarem pacíficas que ele tem tempo para escrever todas estas cartas”, diz Grant Adamson. “Uma das coisas que não esperava encontrar foi a referência à obtenção da licença militar. Que envolve um soldado ter de fazer um pedido [de licença], que depois seria dada ou negada pelo comandante.”
O soldado falaria egípcio e grego com a família – Tebtunis esteve sob ocupação grega antes de passar a pertencer a Roma –, e latim na legião. A carta, no entanto, foi escrita em grego. “O egípcio era falado mas não era escrito pela maioria dos egípcios, e a sua família quase de certeza que não saberia muito latim”, explica o investigador, acrescentando que na altura a literacia da população era muito fraca.
Aurelius Polion terá pertencido a uma família de classe baixa com alguns privilégios, mas não escreveria bem: “Ele até escrevia algumas letras do alfabeto latino em vez do grego, e usava alguma pontuação latina.”
 O documento terá viajado de mão em mão até chegar a Tebtunis. Lido hoje, é fácil sentir empatia pelos sentimentos que transparecem. “Reflecte as emoções de um soldado no mundo antigo”, diz April DeConick, orientadora do trabalho de Grant Adamson, citada num comunicado da Universidade de Rice. “As suas emoções não são diferentes das dos soldados de hoje, que querem voltar para casa.”

fonte: Público, Nicolau Ferreira, 24/03/2014

domingo, março 09, 2014

O Coliseu, o recreio e os números

 “Nós, Partido Social Democrata, não temos qualquer afinidade com as forças de direita, nós não
somos nem seremos nunca uma força de direita.”
Francisco de Sá Carneiro
(Congresso PSD 1978)



     A saturação informativa de há dias, vinda das Portas de Sto. Antão em Lisboa, levou-me à magia da infância, à alegria de um contentamento curioso, nas épocas de Natal ou Carnaval, que não esqueço e tenho saudade. Hoje tudo está transformado e sei que aqueles momentos, o sítio em si, são só grandes memórias.
     Mas o local continua a atrair “circos” e círculos, deu-nos até aparições de mortos-vivos na política, fotos de grandes, eufóricas e recentes gargalhadas.
     Da boca de um Passos Coelho (cujas notícias da violência do seu primeiro casamento fizeram manchete pública nos jornais) ouvimos dizer que “quando se começa a levar pancada, as primeiras é que podem ser as mais fortes, não são, necessariamente, as que doem mais.” Depois, a propósito das safras milagrosas que assolam Portugal, vemos um vice fazer analogias com o 8º marido da de ZsaZsa Gabor. Se a sua condição convicta de caridoso cristão fosse menos engraçadinha talvez soubesse que a citada foi vítima de investimentos feitos com Madoff e que o seu estado de saúde há uns anos, depois de ter tido uma perna amputada, não é o melhor.
     Mas quem poderá falar de oitavos maridos, com graça, senão um irrevogável solteirão?
     Tudo isto é triste e é o nosso fado termos autoridades incompetentes e incompetentes autoritários; e cito já um maçon conhecido que nos diz que “a vida das pessoas não está melhor mas a vida do país está muito melhor.” Afinal de que é feito um país senão do seu Povo?
     Para os que lêem as notícias por alto transcrevo alguns números que têm saído e que nos dão o verdadeiro retrato. Mês de Janeiro passado 420 mil desempregados sem subsídio, 50 mil crianças e jovens com abonos de família cortados, 144,2 mil portugueses perderam apoio do Estado, foi cortado o subsídio de educação especial a 105 crianças sendo que o apoio entre Janeiro de 2013 e 2014 desceu 38%. O RSI era, no primeiro mês do ano, entregue a 228 mil beneficiários com a média de 88€. Governo gasta 182 milhões com o Fundo de Desemprego (sendo que mais de metade dos desempregados não recebe um cêntimo) e paga de juros mensais 541 milhões. Em 2013 houve dois milhões de ordens de penhoras por parte do fisco, o IRS subiu a receita em 35,5%, o IRC 12%, o custo de vida subiu 20% e os apoios caíram 8%. Como se não bastasse a dívida pública já vai no índice 217 sempre a crescer….
     Se estas “pancadas” não são fortes, as que aí vêem e se hão-de prolongar, como serão?
     Será que as 101 propostas rafeiras da aliança para as Europeias não são a continuidade desta submissão troiquiana, de resultados duvidosos que abatem os portugueses, elevam a dívida do país, provocam um empobrecimento declarado e uma emigração constante?
     Como acreditar num Governo que já constituí 208 comissões para estudos diversos por ser incapaz, dentro de si, de pensar, planear e resolver?
     Aos números citados, às interrogações, só posso responder com uma afirmação: todos temos responsabilidades! Cumpramos o dever cívico.

Maria Teresa Góis

 http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/435110-o-coliseu-o-recreio-e-os-numeros
Domingo, 09 de Março de 2014

sábado, março 08, 2014

a "Feira da Ladra"


A Feira da Virgem
Repetir ou insistir é muitas vezes necessário para quem ainda não sabe que o nome da Feira da Ladra em Lisboa não tem nada a ver com ladras ou ladrões mas sim com a língua árabe. De facto a Feira da Ladra remonta ao século XIII, ou antes, quando a língua árabe era ainda familiar em Lisboa, apesar das barbaridades cometidas pelos cruzados, supostos cristãos, que a conquistaram aos Mouros. 
Podemos ter a certeza que a conquista "cristã" de Lisboa em 1147 foi um desgraçado desastre para a cidade Diz-se que o nosso primeiro rei, impotente perante o assalto assassino à população de Lisboa, que vivia civilizada e em comunhão com os cristão arabizados, sofreu por ver que os seus aliados do Norte da Europa, não distinguiam as pessoas, e para eles todos eram infiéis e inimigos, que se matavam desapiedadamente. 
Afonso Henriques queria, sim, a cidade, mas não queria um genocídio.
 Feira da Ladra quer dizer Feira da Virgem (a Mãe de Jesus), pois "A Virgem" em árabe se diz "al-:aadraa' (العذراء). Esta palavra ouve-se repetidamente na Nursat, o canal televisivo dos Maronitas (católicos) do Líbano.
fonte: António Pinho
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Formação da Feira da Ladra e percurso histórico

A Feira da Ladra, tão típica e pitoresca da cidade de Lisboa, ao contrário do que se possa pensar num primeiro instante, não é um fenómeno contemporâneo, o seu percurso histórico é longo e sem dúvida notável, sendo decerto a mais antiga feira que, ainda hoje, se realiza com bastante vivacidade, no concelho de Lisboa.
A sua origem remonta à fundação da nacionalidade, aos primórdios da monarquia, tendo acompanhado o crescimento e a formação da cidade de Lisboa.
Pensa-se que tenha tido início entre 1185 e 1223. O seu nome não era ainda “Ladra” mas “Mercado Franco de Lisboa”. A sua primeira localização foi junto ao Castelo de S.Jorge, na muralha sul, no que então tinha o nome de Chão da Feira. Ester mercado fazia-se apenas num dia indicado da semana, à Terça feira.
Em 1430, a feira passou a efectuar-se no Rossio e aí permaneceu durante os séculos XVI e XVII e metade do século XVIII.
Em 1809, a feira é transferida do Rossio para a Praça da Alegria, pelo Edital de Novembro de 1809, em virtude do terramoto de 1755, já que o Rossio foi sujeito a obras de reconstrução, tendo ficado os locais indisponiveis com Os entulhos e os trabalhos de reedificação.
No entanto, com o crescimento da feira, os feirantes foram aumentando aos poucos as delimitações inicialmente tomadas, chegando por sua iniciativa até ao Palácio do Cadaval. Tal situação provocou no Marquês de castelo Melhor fervorosos protestos, apresentando constantes reclamações à Câmara.
A 2 de Fevereiro de 1823, a Câmara decide trnsferir a feira para o Campo de Sant’Ana, mas perante a oposição dos feirantes e sob a condição destes não ultrapassarem a esquina da Calçada da Glória, estas mudanças acabam por não se realizar, tendo permanecido em Sant’Ana apenas cinco meses.
Em Abril de 1804, a transferência acaba por ser inevitável devido às obras do alargamento do Passeio público, onde se efectuava a feira.
Fixando-se a feira no Campo de Sant’Ana, permitiu-se que funcionasse todos os dias.Com o decorrer do tempo, esta passou a efectuar-se só às terças-feiras.
A Feira da Ladra permanece no Campo de Sant’Ana quarenta e sete anos, até que por deliberação camarária de 19 de Dezembro de 1881 e do edital de 23 de Fevereiro de 1882, foi transferida para o Campo de Santa Clara.
A resolução foi mal recebida, uma vez mais, por parte dos feirantes fazendo-se desde logo sentir protestos já que se tratava de uma zona, na altura, pouco acessivel ao consumidor comum.
Atendida a reclamação no dia 18 de Abril do mesmo ano, voltaram ao antigo lugar.
A 1 de Julho de 1882, a Feira da ladra acabaria por se instalar definitivamente no Campo de santa Clara. Este facto levou a que muitos dos seus frequentadores mudassem, devido à forte oposição que a mudança ocasionou.No entanto, o rápido crescimento da cidade proporcionou o aflorescimento dos seus consumidores habituais num curto espaço de tempo.
O funcionamento da feira em santa Clara era somente às Terças-feiras, como já vinha sendo hábito nos locais anteriores por onde passou. Só a partir de Novembro de 1903 foi conferido o Sábado como mais um dia de feira (facto que ainda hoje se mantém).
Com o passar dos tempos, esta feira foi perdendo as características que a assemelhavam aos mercados (existiam cada vez menos produtos alimentares à venda) passando a concentrar-se sobretudo no negócio de artigos velhos e usados.
As mentes mais conservadoras não viam com bons olhos este tipo de comércio,alegando que se tratava de uma extravagância exagerada, um autêntico “oceano de lixo”.
A tendência da venda dos objectos usados intensificou-se de tal maneira que se passou a utilizar o Mercado de Santa Clara, inaugurado em 1877, unicamente como ponto de venda obrigatório de géneros alimentares (carnes, peixes e produtos hortícolas).
Em 1920 e até 1935, a Feira da Ladra era uma coisa diminuta, não abragendo mais do que uns escassos metros quadrados, junto ao Arco de S.Vicente.
Com o decorrer dos anos, a feira continuou a ser conhecida, até perto dos anos 70, como a feira ads velharias.
Nos dias de hoje, apesar do “velho” ainda estar presente e ter o seu valor, concorre com o comércio do “novo”.
O percurso histórico da feira da Ladra está cronologica e sumariamente delineado até aos nossos dias, sendo este marcado pela transição e mobilidade espacial.
Em cada período histórico delimitada a um espaço único, esta feira adquiriu uma popularidade justificada uma vez que para além de testemunho vivo de várias mentalidades, ela partilhou vivências e particularidades com os múltiplos locais em que se instalou.

fonte: http://anthropolugus.blogspot.pt/2010/01/feira-da-ladra-historia-de-uma-feira.html

segunda-feira, março 03, 2014

sobre os livros de bronze descobertos numa gruta da Jordânia


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Aspecto de um dos livros em análise
Numa gruta de Saham, Jordânia, localizada numa colina com vista para o Mar da Galileia, foram encontrados 70 livros do século I da era cristã que, segundo as primeiras avaliações, contêm as mais antigas representações do catolicismo.

Os livros têm a peculiaridade de serem gravados em folhas de bronze presas por anéis metálicos. O tamanho das folhas vai de 7,62 x 50,8 cm a 25,4 x 20,32 cm. Em média, cada livro tem entre oito e nove páginas, com imagens na frente e no verso.

Segundo o jornal britânico "Daily Mail", 70 códices de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 e as peças estão sendo avaliadas por peritos na Inglaterra e na Suíça.

A cova fica a menos de 160 quilómetros de Qumran, a zona onde se encontraram os rolos do Mar Morto, uma das maiores evidências da historicidade do Evangelho, informou a agência ACI Digital.

Importantes documentos do mesmo período já haviam sido encontrados na mesma região.
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A gruta onde teriam sido encontrados
No local ter-se-iam refugiado, no ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém, durante a destruição da cidade pelas legiões de Tito, que afogaram em sangue uma revolução de judeus que queriam a independência.Cumpria-se então a profecia de Nosso Senhor relativa à destruição de Jerusalém e à dispersão do povo judaico.

Segundo o "Daily Mail" os académicos, que estão convencidos da autenticidade dos livros, julgam que é uma descoberta tão importante quanto a dos rolos do Mar Morto em 1947.

Nelas, há imagens, símbolos e textos que se referem a Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Paixão.

David Elkington, especialista britânico em arqueologia e história religiosa antiga, foi um dos poucos que examinaram os livros. Para ele, tratar-se-ia de uma das maiores descobertas da história do Cristianismo.

"É uma coisa de cortar a respiração pensar que nós encontrámos estes objectos deixados pelos primeiros santos da Igreja", disse ele.
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São Simeão, bispo de Jerusalém

Com efeito, na época da desastrosa rebelião judaica, o bispo de Jerusalém era São Simeão, filho de Cleofás (irmão de São José) e de uma irmã de Nossa Senhora. Por isso, São Simeão era primo-irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo e pertencia à linhagem real de David.

Quando o apóstolo Santiago, "O Menor" (primeiro bispo de Jerusalém) foi assassinado pelos judeus que continuavam seguidores da Sinagoga os Apóstolos que ficaram, em ruptura com o passado, escolheram Simeão como sucessor e ele recebeu o Espírito Santo em Pentecostes.

Os primeiros católicos - naquela época não tinham aparecido heresias e todos os cristãos eram católicos - lembravam com fidelidade o anúncio feito por Nosso Senhor de que Jerusalém seria destruída e o Templo arrasado. Porém, não sabiam a data.

O santo bispo foi alertado pelo Céu da iminência do desastre e de que deveriam abandonar a cidade sem demora. São Simeão conduziu os primeiros cristãos à cidade de Pella, na actual Jordânia, como narra Eusébio de Cesárea, Padre da Igreja.

Após o arrasamento do Templo, São Simeão voltou com os cristãos que se restabeleceram sobre as ruínas. O facto favoreceu o florescimento da Igreja e a conversão de numerosos judeus pelos milagres operados pelos santos.


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Os livros geraram muita disputa

Assim, começou a reconstituir-se uma comunidade de judeus fiéis à plenitude do Antigo Testamento e ao Messias Redentor aguardado pelos Patriarcas e anunciado pelos Profetas.

Porém, o imperador romano Adriano mandou arrasar os escombros da cidade, e os seus sucessores pagãos, Vespasiano e Domiciano, mandaram matar a todos os descendentes de David.

São Simeão fugiu. Mas, durante a perseguição de Trajano foi crucificado e martirizado pelo governador romano Ático. São Simeão recebeu com fidalguia o martírio quando tinha 120 anos. (cf. ACI Digital)

 
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Emociona pensar que esses heróicos católicos judeus tenham deixado para a posteridade o testemunho da sua Fé inscrito em livros tão trabalhados. O facto aponta também para a unicidade da Igreja Católica.

Philip Davies, professor emérito de Estudos Bíblicos da Universidade de Sheffield, disse ser evidente a origem cristã dos livros que incluem um mapa da cidade de Jerusalém. No mapa é representada o que parece ser a balaustrada do Templo, mencionada nas Escrituras.

"Assim que eu vi fiquei estupefacto", disse. "O que me impressionou foi ver uma imagem evidentemente cristã: Há uma cruz na frente e, detrás dela, há o que deve ser o sepulcro de Jesus, quer dizer, uma pequena construção com uma abertura e, mais no fundo, ainda os muros de uma cidade".

"Noutras páginas destes livros também existem representações de muralhas que, quase de certeza, reproduzem as de Jerusalém. E há uma crucifixação cristã acontecendo fora dos muros da cidade", acrescentou.
fonte: email