
Sentamo-nos juntos, íntimos de medos e solidariedades. A proximidade física é um conforto.
Procuro os teus olhos, outrora penetrantes de calor, e encontro o rosto indecifrável do tempo.
Porque tem de ser assim? Como pode a solidão usar sentimentos, reconvertê-los, reincarná-los, ao ponto de parar o universo?
Na lentidão recortada solto-te a mão e deixo-te ir gritando que fiques, olhando-te, na despedida do reencontro.
Sem comentários:
Enviar um comentário