Não era este o texto que me propunha escrever no começo de um Ano novo em que o cheiro a Festas ainda perdura no fundo dos frascos dos biscoitos, nas garrafas de licor, no cantar dos Reis que esta noite ouvi.
As notícias que temos escutado na Madeira têm, porém, um peso maior, mais grave, que a pessoa consciente não pode esquecer.
Começo pelo acidente das duas turistas. Para quando em todos os "sites" que vendem a Madeira, em todas as promoções, em todos os mapas de Levadas, a informação não só do equipamento necessário, o aviso dos ambientes húmidos e escorregadios mesmo se num dia de sol, do respeitar as indicações escritas e é urgente que elas apareçam em pelo menos 3 a 4 línguas, as distâncias e orientação, a sensibilização nas receções de Hotéis para a renovação do aviso de alguns perigos e o uso de telemóvel indicando o número de socorro e, sempre que possível, o acompanhamento com guias. Estes acidentes que já são, infelizmente, notícia quase mensal nas nossas Levadas, é um mau cartaz turístico.
Pensei que a contensão do discurso governativo, depois das promessas e declarações eleitorais alucinogénias que doparam 48% dos votantes madeirenses, inebriados de inaugurações "para vilão ver" porque muitas delas estão fechadas, inoperativas ou ainda por concluir, teria agora o rumo certo de recuperar a Madeira, mas não.
Começo pelo acidente das duas turistas. Para quando em todos os "sites" que vendem a Madeira, em todas as promoções, em todos os mapas de Levadas, a informação não só do equipamento necessário, o aviso dos ambientes húmidos e escorregadios mesmo se num dia de sol, do respeitar as indicações escritas e é urgente que elas apareçam em pelo menos 3 a 4 línguas, as distâncias e orientação, a sensibilização nas receções de Hotéis para a renovação do aviso de alguns perigos e o uso de telemóvel indicando o número de socorro e, sempre que possível, o acompanhamento com guias. Estes acidentes que já são, infelizmente, notícia quase mensal nas nossas Levadas, é um mau cartaz turístico.
Pensei que a contensão do discurso governativo, depois das promessas e declarações eleitorais alucinogénias que doparam 48% dos votantes madeirenses, inebriados de inaugurações "para vilão ver" porque muitas delas estão fechadas, inoperativas ou ainda por concluir, teria agora o rumo certo de recuperar a Madeira, mas não.
Bastaram-me 14 minutos da entrevista ao Sr. Presidente do Governo Regional para sentir que a continuidade de governação, não fora o garrote do Primeiro-ministro e Ministro das Finanças PSD, seria mais do mesmo.
Já sentimos nas contas mensais indispensáveis os aumentos; vem aí o combustível especialmente onerado para a Madeira em 15% de imposto, o IRS, o IRC o IVA que subirá aos 22% tornando, no dizer do Dr. Jardim, "a vida mais barata e competitiva"… Primeiro instalou-se a pobreza moral, o despeito pelo que é dos outros, de todos, e agora chegamos à Pobreza física, outrora envergonhada e escondida.
Um estudo da União Europeia no dia 03 pº. pº. diz que Portugal é o único país da EU onde foi exigido mais aos pobres do que aos ricos. Com um governo social-democrata, coligado, e ambos pertencentes ao Partido Popular Europeu, é de estranhar que assim se fomente e aumente a Pobreza, que se mande os Jovens e desempregados emigrar.
Já sentimos nas contas mensais indispensáveis os aumentos; vem aí o combustível especialmente onerado para a Madeira em 15% de imposto, o IRS, o IRC o IVA que subirá aos 22% tornando, no dizer do Dr. Jardim, "a vida mais barata e competitiva"… Primeiro instalou-se a pobreza moral, o despeito pelo que é dos outros, de todos, e agora chegamos à Pobreza física, outrora envergonhada e escondida.
Um estudo da União Europeia no dia 03 pº. pº. diz que Portugal é o único país da EU onde foi exigido mais aos pobres do que aos ricos. Com um governo social-democrata, coligado, e ambos pertencentes ao Partido Popular Europeu, é de estranhar que assim se fomente e aumente a Pobreza, que se mande os Jovens e desempregados emigrar.
E se perguntássemos ao Governo Central a causa desta austeridade pesada, que se apega à Ilha por mais de uma dezena de anos, a resposta seria: o "Buraco" da Madeira!
Teremos de ser optimistas, criativos, verdadeiramente honestos se quisermos, desde já, um ano menos carregado. Caso contrário o passado misticismo do ano 2000 acontece - chegámos ao limiar do limite.
Teremos de ser optimistas, criativos, verdadeiramente honestos se quisermos, desde já, um ano menos carregado. Caso contrário o passado misticismo do ano 2000 acontece - chegámos ao limiar do limite.
Maria Teresa Góis
Diário Notícias, Madeira, 08-01-2012
Sem comentários:
Enviar um comentário