O cantor norte-americano que se tornou famoso nos anos 60, morreu ontem, dia 25 de setembro, na sua casa em Branson, no estado do Missouri, anunciou a sua família. Andy Williams tinha 84 anos e este ano comemorou os 75 anos da sua carreira que contaram com 18 discos de ouro e três de platina
O músico fez sucesso com a sua canção Can't Get Used to Losing You, mas foi a sua interpretação de Moon River - cujo original, cantado por Audrey Hepburn ganhou o Óscar de Melhor Canção no filme de 1961 Breakfast at Tiffany's - que lhe deu o estatuto de estrela.
O também ator esteve na televisão de 1962 até 1971 com o The Andy Williams Show.
Andy Williams teve três filhos com a sua primeira mulher, Claudine Longet: Noelle, Christian, e Robert. Em 1991 casou-se com Debbie Williams e em novembro do ano passado anunciou que tinha tido cancro na bexiga, mas que este já não era fatal.
quarta-feira, setembro 26, 2012
quinta-feira, setembro 20, 2012
o corneteiro de D. Afonso Henriques
Para quem não conhece a história do Corneteiro:
Nos primeiros tempos da fundação da nacionalidade - tempo do nosso rei D. Afonso Henriques - no fim de uma batalha o exército vencedor tinha direito ao saque sobre os vencidos.
(Saque - s. m. : Acto de saquear. Roubo público legitimado…).
Pois bem, após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal, o seu corneteiro lá tocou para dar "início ao saque" a que as suas tropas tinham direito e que só terminaria quando o mesmo corneteiro desse o toque para “fim ao saque”.
Mas, … fruto de alguma maleita ou ferimento, o dito corneteiro finou-se, antes de conseguir tocar o "fim ao saque". E.... até hoje, ninguém voltou a tocar “fim ao saque”…
Afinal a culpa é mesmo do Corneteiro....!!!
NÃO HAVERÁ POR AÍ NINGUÉM QUE CONHEÇA O TOQUE ???
quarta-feira, setembro 19, 2012
domingo, setembro 16, 2012
estou triste...
Diário de Notícias
Estou triste, macambúzia, aborrecida. Não sei se será desta canícula perene, peganhenta que não combina com os genes invernosos, próprios de quem nasceu em Dezembro.
Olho à volta e vejo um povo que sofre os tormentos do vime, escaldado e torcido pela condição de vida de um jugo imposto e de impostos.
Começa a ouvir-se um clamor no País, o povo quer associar-se, protestar, quebrar o jejum voluntário da liberdade às promessas políticas, ao mel da bajulação. Finalmente transferem o que sentem na pele para a sua própria consciência.
Onde pára a claridade futura?
A semana tem sido agitada, pródiga em lógicas ministeriais, todas de plano inclinado, num mar sem pé, num mar de angústias onde só os tubarões sobrevivem e dão conselhos e, obviamente, são insultados, vaiados e apelidados no léxico mais puro.
O pessimismo luso parece já não admitir a esperança e a beatitude vegetativa deste último ano parece abanar. Até quando andará o português em levitação? Quando descerá à realidade da indignação? Quando veremos na rua a face colectiva da Liberdade?
Pela Madeira agitam-se as águas laranjas, um sumo que precisa ser mexido para conservar as vitaminas da social-democracia. No continente correm outros néctares, de várias cores, tentando evitar que o purgatório da esperança que temos passado não desagúe velozmente no inferno da incerteza.
Emigram os jovens, padecem os idosos; agendam-se manifestações de rua que deveriam abranger o povo da abstenção, o dos desempregados, o dos empobrecidos e o povo que vê, dia após dia, os seus direitos confiscados e espezinhados. Não há pena de morte em Portugal mas há a pena de Vida. Certo que nascemos para morrer, mas que a dignidade social medeie estes dois pólos.
Somos um povo roubado: na acreditação política, na segurança de vida, roubado nos salários e pensões de direitos adquiridos e descontados, roubado no sorriso e futuro das novas gerações, na disposição e ânimo ou, como diria Torga "somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados."
Não, afinal não estou triste, estou farta!
Estou triste...
Somos um povo roubado: na acreditação política, na segurança de vida...
Maria Teresa Góis
"Sim, temos paz social. A paz de um sepulcro do Tamanho da pátria."
Miguel Torga in: Diário, 22/01/1962
Miguel Torga in: Diário, 22/01/1962
Estou triste, macambúzia, aborrecida. Não sei se será desta canícula perene, peganhenta que não combina com os genes invernosos, próprios de quem nasceu em Dezembro.
Olho à volta e vejo um povo que sofre os tormentos do vime, escaldado e torcido pela condição de vida de um jugo imposto e de impostos.
Começa a ouvir-se um clamor no País, o povo quer associar-se, protestar, quebrar o jejum voluntário da liberdade às promessas políticas, ao mel da bajulação. Finalmente transferem o que sentem na pele para a sua própria consciência.
Onde pára a claridade futura?
A semana tem sido agitada, pródiga em lógicas ministeriais, todas de plano inclinado, num mar sem pé, num mar de angústias onde só os tubarões sobrevivem e dão conselhos e, obviamente, são insultados, vaiados e apelidados no léxico mais puro.
O pessimismo luso parece já não admitir a esperança e a beatitude vegetativa deste último ano parece abanar. Até quando andará o português em levitação? Quando descerá à realidade da indignação? Quando veremos na rua a face colectiva da Liberdade?
Pela Madeira agitam-se as águas laranjas, um sumo que precisa ser mexido para conservar as vitaminas da social-democracia. No continente correm outros néctares, de várias cores, tentando evitar que o purgatório da esperança que temos passado não desagúe velozmente no inferno da incerteza.
Emigram os jovens, padecem os idosos; agendam-se manifestações de rua que deveriam abranger o povo da abstenção, o dos desempregados, o dos empobrecidos e o povo que vê, dia após dia, os seus direitos confiscados e espezinhados. Não há pena de morte em Portugal mas há a pena de Vida. Certo que nascemos para morrer, mas que a dignidade social medeie estes dois pólos.
Somos um povo roubado: na acreditação política, na segurança de vida, roubado nos salários e pensões de direitos adquiridos e descontados, roubado no sorriso e futuro das novas gerações, na disposição e ânimo ou, como diria Torga "somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados."
Não, afinal não estou triste, estou farta!
N- À data em que escrevo ainda não sei qual o impacto das manifestações agendadas. Espero que tenham sido coesas, civilizadas e muito, muito participadas.
sábado, setembro 15, 2012
O Povo Português saiu à rua...
Desde o 1º de Maio de 1974 que não se via tamanha manifestação. Tenhamos agora a Esperança que mudaremos a política destrutiva deste governo, que empobreceu o País e o vende ao desbarato ao capital chinês e angolano e a qualquer preço: É a RTP, a TAP, a ANA, as Águas de Portugal, os CTT, foi a EDP, enfim tudo serve para vender, a qualquer preço. Enquanto isto o governo não diminue um cêntimo nos seus gastos...Acorda Povo!
sexta-feira, setembro 14, 2012
quarta-feira, setembro 12, 2012
João XXIII - opinião de Miguel Torga
Coimbra, 3 de Junho de 1963"Morreu o Papa.Mas um Papa singular, que usou o nome dignatário de João XXIII e se manteve fiel ao anodino de Ângelo Roncalli, cujo rosto de via primeiro que o esplendor da tiara, por quem neste momento os crentes e os ateus do mundo inteiro. Um Papa que apontava o céu e mostrava a terra, que falava de Deus a pensar no Homem, que carregava a cruz da infalibilidade com a bonomia dum céptico, que semeava na alma dos próprios laicos o trigo da santidade, que abençoou todas as revoluções justas da História, cheio de saber que as injustas não são revoluções... Bom, daquela bondade que o instinto colectivo adivinha e nenhum artifício imita, antes que nas suas palavras brilhasse a inteligência que continham, reluzia nela a sinceridade que as ditava. Os impulsos afectivos saíam-lhe do coração tão espontâneos e certeiros, tão justos e oportunos, tão puros e amplos, que dá vontade de escrever que ele foi o amor ecuménico dos Evangelhoa ao natural."
Miguel Torga
Nota da Redacção - Miguel Torga era ateu....
domingo, setembro 09, 2012
"qual o papel da juventude no Mundo?"
" Quanto ao papel da juventude no mundo, igualmente teríamos de saber de que juventude se trata e de que mundo. A interrogação refere-se à juventude universitária? À proletária?À rural? E qualquer delas actua em que sector da terra?Aqui?Ali?Acolá?Claramente que um jovem pastor que guarda ovelhas na serra não pode exercer uma acção semelhante à do moço que estuda filosofia e se manifesta no seu jornal académico. E também não será igual à de outras, em melhores condições sociais, o papel desempenhado pela juventude nada e criada em territórios menos desenvolvidos material e culturalmente. Etc., etc.
Mas talvez que possamos meter o mar numa concha e dizer, em síntese, que, rica ou pobre, letrada ou analfabeta, pelo simples facto de existir, toda a juventude é como que a consciência alarmada da velhice.
E acrescentar mais isto:que o presente apenas se justifica na esperança do futuro. E que a juventude é precisamente o futuro, na medida em que só ela o tem nas mãos."
in: "Diário IX" , de Miguel Torga
texto escrito com data de 21 de Fevereiro de 1962
sexta-feira, setembro 07, 2012
quarta-feira, setembro 05, 2012
segunda-feira, setembro 03, 2012
sábado, setembro 01, 2012
bolo pôdre da Madeira (numa adaptação minha)
Ingredientes:
2 chávenas de farinha - 2 chávenas de açúcar - 2 chávenas de leite - 2 colheres de sopa de manteiga - 2 colheres de sopa de banha - 2 colheres de sopa de mel de cana - 2 colh. chá de bicabornato de soda - 125 gr amêndoas - 125 gr passas - 100gr cidrão ou frutas cristalizadas - 2 ovos
Bata o açucar com as gorduras, junte o mel e o leite, misturando bem.Junte os ovos inteiros, batendo bem.
Peneire a farinha com a soda, deite-lhe as frutas cortadinhas dentro e adicione ao preparado anterior.Coze em forno quente cerca de 1h30m
Nota da Redacção - O bolo da foto, que hoje fiz, levou nozes (não precisa picar), casca de laranja cristalizada cortada miudinha, um punhado de avelãs e uma colher de sopa de amêndoa ralada. Adicionei ainda um cálice de vinho Madeira, para cortar o gosto da banha.
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