A utilização de abreviaturas e símbolos nas mensagens de texto enviadas por telemóvel (SMS) ou Internet pode alterar a forma de processar do cérebro, modificando a própria linguagem, defendeu, em entrevista à Lusa, o neuropsicólogo Michael Corballis.
Para o neuropsicólogo neozelandês, que está hoje em Portugal para participar na conferência "A Origem da Linguagem", as mudanças acontecerão "em pequenas doses".
"Os novos media [textos de SMS ou na Internet] podem alterar a linguagem em pequenas doses. Por exemplo, nos SMS, as pessoas usam abreviaturas e símbolos que podem ter pequenos efeitos na forma como o cérebro processa a linguagem".
Apesar desta evolução ser natural até porque "a linguagem está continuamente a mudar e a diversificar-se", Michael Corballis duvida que o futuro traga uma língua universal.
"Existem hoje em dia mais de 6.000 línguas no mundo, o que torna muito pouco provável a existência de uma linguagem universal", afirmou.
Embora reconheça que as rádios, televisões e Internet proporcionem uma "maior universalidade", o cientista lembrou que "as pessoas tendem naturalmente a defender a sua língua e a preservar as diferenças".
"Os novos media [textos de SMS ou na Internet] podem alterar a linguagem em pequenas doses. Por exemplo, nos SMS, as pessoas usam abreviaturas e símbolos que podem ter pequenos efeitos na forma como o cérebro processa a linguagem".
Apesar desta evolução ser natural até porque "a linguagem está continuamente a mudar e a diversificar-se", Michael Corballis duvida que o futuro traga uma língua universal.
"Existem hoje em dia mais de 6.000 línguas no mundo, o que torna muito pouco provável a existência de uma linguagem universal", afirmou.
Embora reconheça que as rádios, televisões e Internet proporcionem uma "maior universalidade", o cientista lembrou que "as pessoas tendem naturalmente a defender a sua língua e a preservar as diferenças".
Penso, que ainda se lembra da existência do " esperanto" que segundo se dizia então, seria a linguagem falada internacionalmente.Nunca cheguei a entender porque nunca mais se falou dela. Há quem defenda que uma linguagem única seria como a babilónia. Também não creio que os SMS venha a ter futuro.
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