Chove.
O plaino imenso canta,
Se encharca e escorre
Enquanto a chuva dança.
Chove.
Num alongado permanente
Que se esvai e morre,
Como gente.
Chove,
Nascida do céu perdida no chão,
Transparente, fria,
Em doação.
Chove
E a chuva é vida
Que cria, recria.
A benção jorrada
De Divina mão.
E quando assim chove
Há sol, alegria,
No meu coração.
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