A Fundação Nacional do Índio (Funai) anunciou na terça-feira a descoberta de uma comunidade indígena no Amazonas, no norte do Brasil, numa região conhecida como Vale do Javari.
A primeira identificação do grupo foi feita a partir de imagens de satélite, analisadas pela Frente de Proteção Etnoambiental da Funai, e confirmadas depois num voo realizado na região em abril.
Até ao momento, a presença destes índios era apenas indiciada num "estudo", pois havia relatos da sua existência, mas sem informações conclusivas sobre a sua exata localização.
A comunidade, que vive isolada, está localizada a sul da Floresta Amazónica, numa região próxima da fronteira com o Peru. Acredita-se que o grupo compreenda cerca de 200 índios, distribuídos em quatro malocas -- grandes cabanas de palhas capazes de abrigar até cem pessoas.
O coordenador da Frente do Vale do Javari, Fabrício Amorim, explicou que a identificação de uma referência como esta fazem parte de um trabalho sistemático e metódico, com realização de pesquisas documentais, que levam anos para ser concluídas.
Até ao momento, as análises preliminares indicam que o grupo pertence à família linguística Pano.
Até ao momento, a presença destes índios era apenas indiciada num "estudo", pois havia relatos da sua existência, mas sem informações conclusivas sobre a sua exata localização.
A comunidade, que vive isolada, está localizada a sul da Floresta Amazónica, numa região próxima da fronteira com o Peru. Acredita-se que o grupo compreenda cerca de 200 índios, distribuídos em quatro malocas -- grandes cabanas de palhas capazes de abrigar até cem pessoas.
O coordenador da Frente do Vale do Javari, Fabrício Amorim, explicou que a identificação de uma referência como esta fazem parte de um trabalho sistemático e metódico, com realização de pesquisas documentais, que levam anos para ser concluídas.
Até ao momento, as análises preliminares indicam que o grupo pertence à família linguística Pano.
Amorim referiu que nas imagens foi possível indetificar "malocas", além de roças cultivadas com produtos que fazem parte da alimentação diária da comunidade. "Além do milho, havia banana e uma vegetação rasteira que parecia ser amendoim, entre outras culturas", relatou.
Segundo o investigador, também foi possível identificar -- tanto pelo plantio, quanto pelo estado da palha das choupanas -- tratar-se de uma ocupação recente. "A roça, bem como as malocas, são novas, datadas de no máximo um ano", comentou.
A assessoria de comunicação da Funai explicou à Lusa que os grupos são identificados para que possam entrar em políticas de protecção da sua sobrevivência.
"Não se trabalha mais com a ideia de estabelecer contacto com eles. Houve apenas a identificação aérea, nenhum dos pesquisadores esteve directamente no local", explicou.
Entre as principais ameaças à integridade desses grupos estão a pesca ilegal, a caça, a exploração de madeira, o garimpo, actividades agro-pastoris com grandes destruições da floresta, ações missionárias e problemas típicos de fronteira, como o narcotráfico.
Segundo o investigador, também foi possível identificar -- tanto pelo plantio, quanto pelo estado da palha das choupanas -- tratar-se de uma ocupação recente. "A roça, bem como as malocas, são novas, datadas de no máximo um ano", comentou.
A assessoria de comunicação da Funai explicou à Lusa que os grupos são identificados para que possam entrar em políticas de protecção da sua sobrevivência.
"Não se trabalha mais com a ideia de estabelecer contacto com eles. Houve apenas a identificação aérea, nenhum dos pesquisadores esteve directamente no local", explicou.
Entre as principais ameaças à integridade desses grupos estão a pesca ilegal, a caça, a exploração de madeira, o garimpo, actividades agro-pastoris com grandes destruições da floresta, ações missionárias e problemas típicos de fronteira, como o narcotráfico.
Outra situação que requer cuidados é a exploração de petróleo no Peru, que se pode refletir na terra indígena do Vale do Javari, onde actualmente já existem 14 referências de comunidades indígenas.
Segundo dados da Funai, entre 2006 e 2010, foram localizados 90 indícios de ocupação territorial, que apontam para a existência de uma população de aproximadamente dois mil indígenas.(in:DN)
Segundo dados da Funai, entre 2006 e 2010, foram localizados 90 indícios de ocupação territorial, que apontam para a existência de uma população de aproximadamente dois mil indígenas.(in:DN)
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