Comemora-se hoje o 2º centenário do nascimento de Darwin. No próximo dia 24 de Novembro fará 150 anos que se publicou "A ORIGEM DAS ESPÉCIES". Polémico na altura, ainda hoje não é uma teoria pacífica, pois defende que as Espécies, incluindo o Homem, evoluiram através do processo de SELECÇÃO NATURAL ou seja, através da "sobrevivência dos mais aptos". Com efeito, a idéia simplista de que "o Homem descende do Macaco", abalou o senso comum do séc.XIX, mesmo se já aceite pela comunidade científica.
Em resposta, os elementos mais conservadores do sociedade norte-americana (tinha de ser!), entricheiraram-se numa leitura literal do Génesis; são conhecidos pela designação de "criacionistas". A tese de Darwin foi confirmada, após a sua morte, por MENDEL, um monge que cultivava ervilhas e que fez experiências através da selecção natural de algumas variedades, por Thomas Hunt Morgan com a sua experiência com a mosca do vinagre, submetendo-a a Raios X e a substâncias químicas para lhes provocar mutações. Foi o início do estudo da genética.
Darwin está sepultado na Abadia de Westminster ao lado do físico Newton, do astrónomo Herschel e do geólogo Lyell, três grandes glórias da ciência britânica.
Só para lembrar que no séc.XXI ainda há criacionistas, apesar das provas palpavéis apresentadas, dos estudos genéticos, da evolução do conhecimento do ADN, basta lembrar as posições do Vaticano(só na Academia Pontifícia das Ciências, em Outubro de 1996, o Papa João Paulo II, afirmou que o evolucionismo não era apenas uma mera "hipótese" dada a quantidade de elementos científicos) e, ainda em Itália, em 2004, Sílvio Berlusconni quis suprimir das escolas o ensino da Teoria Evolutiva...
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