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terça-feira, dezembro 01, 2009

Dia Mundial da Luta Contra a SIDA

A palavra SIDA é formada pelas primeiras letras duma situação clínica, designada por Síndroma de Imunodeficiência Adquirida.
Calcula-se que as primeiras infecções ocorreram em África nos anos 30, porém, o primeiro registo de uma morte por SIDA remonta a 1976, quando uma médica dinamarquesa contraiu a doença no Zaire (República Democrática do Congo). No entanto só quatro anos mais tarde é que começaram a aparecer casos inexplicáveis de doenças oportunistas em homossexuais já contaminados nos EUA.
A descoberta do vírus aconteceu em 1983 e foi atribuída ao francês Luc Montagnier do Instituto Pasteur em Paris e ao americano Robert Gallo, do Instituto de Virulogia Humana da Universidade de Maryland nos EUA.
 
As estimativas da ONUSIDA (Programa das Nações Unidas para o combate à SIDA) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o VIH-SIDA, indicam que existem actualmente cerca de 40 milhões de pessoas em todo o mundo infectadas com o vírus da SIDA. Estes números são, porém, apenas uma estimativa conservadora, já que, de acordo com o relatório epidemiológico do VIH-SIDA de 2006, apenas 10% das pessoas infectadas conhecem o seu estatuto serológico.
 
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, se introduz no sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo (os Linfócitos T4), deixando a pessoa infectada mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas doenças oportunistas.
Esta doença, na fase final de evolução, provoca uma diminuição total da capacidade do organismo de resistir a infecções, mesmo as mais simples e mais correntes, tornando-as tão graves e tão difíceis de tratar, que acabam por levar à morte.
A transmissão pode acontecer de variadas formas: relações sexuais, contacto com sangue infectado e também de mãe para filho (durante a gravidez, parto ou amamentação).
A epidemia de SIDA é dramática em África e em Moçambique em particular. Uma crescente proporção de Moçambicanos está a ficar infectada com VIH, calcula-se que 16% da população está contaminada. De acordo com os dados existentes, o VIH-SIDA em Moçambique afecta diariamente mais de 700 pessoas.
São os adolescentes aqueles que estão em maior risco de contrair o VIH-SIDA, devido à falta de conhecimento sobre como prevenir a infecção, pressão dos pares e comportamento de risco.
Em 2006, cerca de 99.000 crianças com menos de 15 anos viviam com VIH-SIDA, sendo que a maioria destas tinha menos de 5 anos de idade. Calcula-se que até  2010, o número aumente para 121.000.
Estima-se que o VIH-SIDA, caso não venha a ser entretanto controlado, fará reduzir a actual Esperança Média de Vida de 42,5 para 39,9 anos até 2010.

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