Virar a cabeça ao encontro de um som repentino, é natural.
E pensar?
O acto de pensar é tão natural e espontâneo que…nem pensamos que estamos a pensar.
O raciocínio será a ginástica do pensamento. Digo isto, numa visão leve e actual, porque o raciocinar se banalizou, numa sociedade que quer parecer, sem o ser.
Ghiraldelli afirma:" o que é incómodo não é inútil, pois faz a diferença – uma boa diferença".
Mas se pensamos inconsequentemente também o fazemos com senso, numa acção que nos é ditada pela vida quotidiana, sem filosofia alguma.
Kant dizia que "não há filosofia que se possa aprender, só se aprende a filosofia".
Concluo, pois, que se respirar é natural, se pensar é natural, filosofar é, também, natural.
Mas diante da evolução tecnológica, do imediato da internet, de um ego cada vez mais introvertido, egoísta, menos conversador, haverá espaço para o pensamento?
Li, não sei onde, que quando uma criança de dois, três anos, faz aos pais ou educadores uma pergunta de que ela mesma conhece a resposta, que isso é filosofia.
A novíssima linguagem da net e telemóveis não exige pensamento mas apenas memorização. Será uma forma de filosofia? Penso que sim: é a simplificação da comunicação e do entendimento.
Mas há, tem de haver, espaço para o pensador, para o pensamento preparado, elaborado, dependente da aplicação de capacidades: agilidade mental, curiosidade, estudo, agilidade expressiva e comunicativa.
E por aqui fica a minha cogitação – a humanidade está salva: pensa e filosofa!
Maria Teresa S T Góis
28/11/09
Ora bem!
ResponderEliminarHá sempre um contraditório
Existo e não penso!...
E p,raquê pensar,
Basta o chefe da aldeia pensar
Desde que haja maná a cair do céu
não vou pensar mais,
podem me confundir de filósofo "barato ,inimigo da Madeira Nova, de bota abaixo!...
Abreijo
F.Alferes