Alva estrela refulgente,
no Oriente,
acendida de repente,
derrama estranho clarão;
os povos pasmam de vê-la
por tão bela,
Os Magos conhecem nela
a estrela de Balaão.
Mais de mil anos havia,
profecia
cismada de noite e de dia
cumpriu-se enfim; que fulgor!
Nele, ó mundo, não penetras,
não soletras
nos raios ignotas letras,
nas letras ignoto amor!
Os Magos, sim, olham vendo;
viram, crendo,
nessa estrela resplendendo
a boa nova, que têm;
lá partem à luz da estrela,
sem perde-la,
caminham guiados d’ela...
Eis entram... Jerusalém!
João de Lemos
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ResponderEliminaro comentário aqui removido foi por ter sido, por lapso, posto nesta mensagem, quando se referia a outra sobre os Lusíadas. Pedi a alteração, o que foi feito.
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