A erupção do vulcão Fimmvorduhals, situado no glaciar Eyjafallajoekull, a cerca de 120 quilómetros da capital da Islândia, está a preocupar os cientistas pelo perigo de se a sua actividade se alastrar a outro vulcão, a leste, de maiores dimensões. Cerca de 600 pessoas tiveram de ser evacuadas casas e os voos domésticos encontram-se suspensos.
O director do Museu Nacional de História Natural, Fernando Barriga, relembra que, "historicamente, o Fimmvorduhals e o Katla têm tido uma actividade quase simultânea". Dado que preocupa as autoridades pois o Katla tem maior poder destrutivo.
Sendo este um vulcão situado num glaciar, o também geólogo e professor catedrático da Universidade de Lisboa, explica que há o perigo de se propagar para debaixo do glaciar, fundir o gelo e provocar inundações, sobretudo nas zonas a sul.
Inactivo há quase 200 anos, o alerta de actividade do Fimmvorduhals foi dado por volta da meia noite. Temendo o degelo, as autoridades procederam à evacuação das cerca de 600 pessoas que habitam na região mais próxima e suspenderam todos os voos. De dia as autoridades reavaliaram a actividade vulcânica e, apesar da nuvem de fumo com um quilómetro de altura, acabaram por classificar a erupção de categoria baixa e autorizar os voos internacionais, mantendo apenas suspensos os domésticos.
Era possível prever a erupção? Fernando Barriga diz que sim e recorda os cerca de três mil micro-sismos que se fizeram sentir na zona nas últimas semanas. "E podem verificar-se pequeníssimas alterações na crosta do vulcão, desnivelamentos do terreno", frisa. Assim, "quando os peritos conseguem analisar bem os dados é possível antecipar a erupção de um vulcão".
Fernando Barriga recorda que a Islândia se encontra situada na Crista Média Atlântica, uma cordilheira submarina que se estende sob os oceanos Atlântico e Árctico. A mesma onde se situa os Açores. Porém o geólogo defende que no País "não há dados levem a prever a entrada em actividade de algum vulcão".fonte DN
O director do Museu Nacional de História Natural, Fernando Barriga, relembra que, "historicamente, o Fimmvorduhals e o Katla têm tido uma actividade quase simultânea". Dado que preocupa as autoridades pois o Katla tem maior poder destrutivo.
Sendo este um vulcão situado num glaciar, o também geólogo e professor catedrático da Universidade de Lisboa, explica que há o perigo de se propagar para debaixo do glaciar, fundir o gelo e provocar inundações, sobretudo nas zonas a sul.
Inactivo há quase 200 anos, o alerta de actividade do Fimmvorduhals foi dado por volta da meia noite. Temendo o degelo, as autoridades procederam à evacuação das cerca de 600 pessoas que habitam na região mais próxima e suspenderam todos os voos. De dia as autoridades reavaliaram a actividade vulcânica e, apesar da nuvem de fumo com um quilómetro de altura, acabaram por classificar a erupção de categoria baixa e autorizar os voos internacionais, mantendo apenas suspensos os domésticos.
Era possível prever a erupção? Fernando Barriga diz que sim e recorda os cerca de três mil micro-sismos que se fizeram sentir na zona nas últimas semanas. "E podem verificar-se pequeníssimas alterações na crosta do vulcão, desnivelamentos do terreno", frisa. Assim, "quando os peritos conseguem analisar bem os dados é possível antecipar a erupção de um vulcão".
Fernando Barriga recorda que a Islândia se encontra situada na Crista Média Atlântica, uma cordilheira submarina que se estende sob os oceanos Atlântico e Árctico. A mesma onde se situa os Açores. Porém o geólogo defende que no País "não há dados levem a prever a entrada em actividade de algum vulcão".fonte DN
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