O tamanho dos pratos e alimentos retratados nas pinturas da “Última Ceia” foi aumentando ao longo do tempo. Desde a primeira representação do célebre episódio bíblico até às últimas obras conhecidas, há diferenças consideráveis. A conclusão pertence a uma equipa de especialistas em obesidade da Universidade de Cornell, que estudou 52 das mais famosas pinturas sobre a “Última Ceia” - entre elas, as obras de El Greco, Leonardo Da Vinci, Lucas Cranach (o Velho) e Rubens.
O estudo revela que, nas representações da última refeição de Jesus, pão e pratos foram crescendo progressivamente até um máximo de dois terços, acompanhando a evolução das refeições na vida real.
Recorrendo a computadores e tecnologia de ponta, os investigadores digitalizaram as imagens e calcularam as proporções. As refeições principais cresceram 69%, o tamanho dos pratos 66% e o pão cerca de 23%.
Os irmãos Wansink, Brian e Craig, lideraram a pesquisa e publicaram-na no “International Journal of Obesity”, afirmando que “os últimos mil anos testemunharam um aumento na produção, avaliação, abundância e disponibilidade de comida. Achamos que a arte imita a vida e estas mudanças reflectem-se nos quadros da história do jantar mais famoso”.
Craig, professor de teologia, afirma que este aumento de porções é mais uma questão de cultura do que de religião: “Não há razões religiosas para as refeições serem maiores.”
Citada pela BBC, Charnele Shoneye, especialista em dietas de obesidade e não se mostra surpreendida com estes resultados e exemplifica: “há 20 anos, por exemplo, os pacotes de batatas fritas tinham 20 gramas. Agora têm 30, 50 ou até de 60 gramas… e nós continuamos a comer o pacote inteiro. Estes aumentos mudaram a nossa percepção da realidade”. fonte - jornal i
Recorrendo a computadores e tecnologia de ponta, os investigadores digitalizaram as imagens e calcularam as proporções. As refeições principais cresceram 69%, o tamanho dos pratos 66% e o pão cerca de 23%.
Os irmãos Wansink, Brian e Craig, lideraram a pesquisa e publicaram-na no “International Journal of Obesity”, afirmando que “os últimos mil anos testemunharam um aumento na produção, avaliação, abundância e disponibilidade de comida. Achamos que a arte imita a vida e estas mudanças reflectem-se nos quadros da história do jantar mais famoso”.
Craig, professor de teologia, afirma que este aumento de porções é mais uma questão de cultura do que de religião: “Não há razões religiosas para as refeições serem maiores.”
Citada pela BBC, Charnele Shoneye, especialista em dietas de obesidade e não se mostra surpreendida com estes resultados e exemplifica: “há 20 anos, por exemplo, os pacotes de batatas fritas tinham 20 gramas. Agora têm 30, 50 ou até de 60 gramas… e nós continuamos a comer o pacote inteiro. Estes aumentos mudaram a nossa percepção da realidade”. fonte - jornal i
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