Lisboa, 06 jul (Lusa) - A escritora Matilde Rosa Araújo morreu hoje de madrugada, em casa, em Lisboa, aos 89 anos, disse à agência Lusa fonte da família.
De seu nome completo Matilde Rosa Lopes de Araújo, nasceu em Lisboa em 20 de Junho de 1921.
Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, tendo terminado o curso de Filologia Românica no ano de 1945. Fez o estágio no ensino técnico, tendo sido professora em vários locais do país; acabou por fixar-se em Lisboa.
Recebeu um primeiro prémio no concurso do jornal O Século "Procura-se um Novelista", e no Jogos Florais Universitários de 1945, com o livro de contos Estrada sem nome - que foi publicado em 1947.
Colaborou em diversos jornais e revistas, escrevendo geralmente sobre a arte da educação e do ensino.
Escreveu, para adultos, contos em que descreve a realidade de uma forma poética.
Além de ter estudado a literatura infantil, tem escrito contos e livros de poesia, tentando transmitir aos jovens as suas ideias educativas e moralizadoras através de palavras delicadas em textos que também distraem e divertem.
Em 1980 recebeu o "Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Para Crianças", ex-aequo com Ricardo Alberty.
Publicou, entre outras obras:
Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, tendo terminado o curso de Filologia Românica no ano de 1945. Fez o estágio no ensino técnico, tendo sido professora em vários locais do país; acabou por fixar-se em Lisboa.
Recebeu um primeiro prémio no concurso do jornal O Século "Procura-se um Novelista", e no Jogos Florais Universitários de 1945, com o livro de contos Estrada sem nome - que foi publicado em 1947.
Colaborou em diversos jornais e revistas, escrevendo geralmente sobre a arte da educação e do ensino.
Escreveu, para adultos, contos em que descreve a realidade de uma forma poética.
Além de ter estudado a literatura infantil, tem escrito contos e livros de poesia, tentando transmitir aos jovens as suas ideias educativas e moralizadoras através de palavras delicadas em textos que também distraem e divertem.
Em 1980 recebeu o "Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Para Crianças", ex-aequo com Ricardo Alberty.
Publicou, entre outras obras:
- A Garrana, 1943 (novela)
- A Escola do Rio Verde, 1950
- O Livro da Tila, 1957 (infantil)
- Praia Nova, 1962 (contos)
- O Palhaço Verde, 1962 (infantil)
- O Cantar da Tila, 1967 (infantil)
- O Sol e o Menino dos Pés Frios, 1972 (infantil)
- Balada das Vinte Meninas, 1977 (infantil)
- As Botas do Meu Pai, 1977 (infantil)
- Camões Poeta, Mancebo e Pobre, 1978 (infantil)
- A velha do Bosque, 1983 (infantil)
- Voz Nua, 1986 (poemas)
- O Passarinho de Maio, 1990 (infantil)
- O Gato Dourado, s. d. (infantil)
NOTA DA REDACÇÃO - "O livro de Tila" acompanhou a minha primeira noção de poesia. Eram pequenos poemas, num tom cantado, alegre, que me levava à imaginação das imagens que a Autora me transmitia. Este mesmo livro, utilizei-o depois com outras crianças inclusive os meus filhos. Não deixarei de o oferecer à minha neta Marta para que, mesmo antes de saber ler, se encante como tantas crianças docemente se encantaram.
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