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quarta-feira, janeiro 12, 2011

o que quer a direita em Portugal?

Nestas últimas semanas temos sido confrontados, seja na televisão, rádio ou jornais, em que as fantásticos inteligências da direita ou extrema-direita de Portugal, clamam, abanam o "papão" do FMI, chamam por ele, vergando-se à política alemã e francesa.
De economia pura, conheço a economia doméstica.
Mas sei analisar a política internacional, o medo europeu de que Portugal se safe e que a Espanha não, e tenho patriotismo suficiente para me sujeitar aos cortes e aumentos, mantendo o meu País dignidade, orientação que, afinal, parece não ter sido tão má. 
A super estrela Cavaco Silva fala o que não falou em 5 anos de mordomias no Palácio de Belém.Acomodou-se à residência, à criadagem, às passeatas pelo Mundo e agora acordou pois pode estar a fugir-lhe o tempo e terá de regressar à Travessa do Possolo. Esquece-se Cavaco Silva de que viveu anos recebendo 4 ou 5 reformas milionárias, enquanto os outros Portugueses, mesmo que tivessem duas, tinham de optar! 
Fala que incentivou contrariar a Pobreza (num lauto jantar num Casino) mas não diz que a ideia pertence a um piloto da TAP que lançou uma petição pública e que milhares de portugueses assinaram a fim de  ser entregue na Assembleia Nacional. 
Porque não fala Cavaco Silva do deficit que deixou (em vez do "oásis") quando era 1º Ministro e Portugal estava inundado de capitais da União Europeia que, aliás, Cavaco Silva usou para convencer ao abate de embarcações de pesca, de arranque de propriedades agrícolas, a troco de indemnizações. 
Não gosto de gente arrogante que um dia afirmou "que raramente se enganava" ou que, como à uma semana, "que para serem mais honestos do que eu, teriam de nascer duas vezes"!
Portugal, Portugal, depois de 5 anos em Presidente da República este homem viajou, apareceu nos telejornais, levou centenas de empresários (os tais do BPN foram várias vezes com ele) ao estrangeiro, mas não houve retorno, não houve ganhos mas gastos.
Tenho filhos e netos: gostaria que este aspecto cinzentão e deprimido de Portugal fosse, no próximo mês, uma promessa risonha, Alegre, um erguer de cabeça e ombros que nos motive, nos leve pela esperança, pela credibilidade, pela retoma económica. E se já não podemos dar Mundos ao Mundo, demos ao menos aos todos poderosos da Europa a resposta de independência e competência.

3 comentários:

  1. Boa esta visão. Quem percebe este cavaquismo sopinha de massa. Eu não...

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  2. Sou filho de um DEUS menor, jamais poderei acreditar neste personagem. Tudo farei para que a história não se repita. Antes a Morte que tal sorte.
    Àh Mundo Cruel, livrai-nos desta praga. Deixai-me nascer duas vezes.

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