Faz algum tempo não volto a seu blog, mas estou vendo que cada vez é mais atualizado. Não gosto de ouvir notícias internacionais,pricipalmente as do Japão e de Portugal, agora, tsunamis e crise econômica e política. Gosto de ver paisagens, ler suas reflexões e poemas. Vai um, recente, de minha autoria: CONSIDERANDO NUVENS e outros considerandos
Francisco Miguel de Moura*
Um pedaço de nuvem pelos olhos Do céu me entra Desligado de outra, mãe, maior.
Que faz a nuvem, assim, dissimulando Dançar entre o céu e a terra?
Quer cair em gota de água e luz Ou juntar-se à bojuda, e negra, e imensa, Que vai tão devagar, devagar, Até de tropeção cair em escarcéu?
Nem ela, vento e fumo e ferro, Óxido inválido, Subsiste – o fim, cada vez perto.
A história arrebenta o egoísmo E planta no seu seio o eterno, Ou o que no céu haverá de verdade, Ou menos que isto.
______________________ Francisco Miguel de Moura, poeta do amor e da verdade, em um mundo de ódios e mentiras.
Faz-me lembrar o "Pico da Vara" na ilha de S. Miguel-Açores. Imponente.
ResponderEliminarFaz algum tempo não volto a seu blog, mas estou vendo que cada vez é mais atualizado. Não gosto de ouvir notícias internacionais,pricipalmente as do Japão e de Portugal, agora, tsunamis e crise econômica e política. Gosto de ver paisagens, ler suas reflexões e poemas. Vai um, recente, de minha autoria:
ResponderEliminarCONSIDERANDO NUVENS
e outros considerandos
Francisco Miguel de Moura*
Um pedaço de nuvem pelos olhos
Do céu me entra
Desligado de outra, mãe, maior.
Que faz a nuvem, assim, dissimulando
Dançar entre o céu e a terra?
Quer cair em gota de água e luz
Ou juntar-se à bojuda, e negra, e imensa,
Que vai tão devagar, devagar,
Até de tropeção cair em escarcéu?
Nem ela, vento e fumo e ferro,
Óxido inválido,
Subsiste – o fim, cada vez perto.
A história arrebenta o egoísmo
E planta no seu seio o eterno,
Ou o que no céu haverá de verdade,
Ou menos que isto.
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Francisco Miguel de Moura, poeta do amor e da verdade, em um mundo de ódios e mentiras.