O aquecimento do Árctico está a libertar químicos tóxicos que, durante anos, estiveram presos no gelo, alertam os autores de um estudo publicado ontem na revista “Nature Climate Change”.
As substâncias a ser libertadas para a atmosfera incluem os pesticidas DDT, PCB (bifenil policlorados) e Hexaclorobenzeno (HCB), todos conhecidos como POP (poluentes orgânicos persistentes) e estão proibidos desde 2004 pela Convenção de Estocolmo.
Até então, estes poluentes - transportados a longas distâncias -, acumularam-se nos solos e gelos do Árctico. Agora, com o aumento das temperaturas e com o recuo das placas de gelo, os poluentes acumulados começaram a libertar-se, explicou Jianmin Ma, da Agência de Ambiente do Canadá, e os seus colegas.
A equipa de investigadores analisou as concentrações de vários POP na atmosfera, de 1993 a 2009 em duas estações no arquipélago norueguês de Svalbard e no Grande Norte canadiano. Os dados foram comparados aos modelos informáticos que simulam os impactos das alterações climáticas nas concentrações atmosféricas daqueles poluentes.
“Os nossos resultados indicam que grandes quantidades de POP foram libertadas para a atmosfera do Árctico ao longo das duas últimas décadas”, resumem os investigadores.
Num comentário que acompanha o artigo científico, Jordi Dachs, do Instituto espanhol de diagnóstico ambiental e de estudo da água (Idaea-Csic), salienta que “milhares” de poluentes orgânicos persistentes poderão estar a comportar-se de forma semelhante.
Mas para Hayley Hung, da Agência de Ambiente do Canadá e uma das investigadoras que participou no estudo, isto é apenas o "início de uma história". "O próximo passo é descobrir que quantidade de POP existe no Árctico, quanto poderá ser libertada e quão depressa", disse ao jornal "The Guardian".
Segundo a Convenção de Estocolmo, os POP "são substâncias químicas que, possuindo certas propriedades tóxicas, resistem, contrariamente a outros poluentes, à degradação, o que as torna particularmente nocivas para a saúde humana e o ambiente". Estes poluentes "acumulam-se nos organismos vivos e propagam-se pelo ar, pela água e pelas espécies migratórias e acumulam-se nos ecossistemas terrestres e aquáticos".
As substâncias a ser libertadas para a atmosfera incluem os pesticidas DDT, PCB (bifenil policlorados) e Hexaclorobenzeno (HCB), todos conhecidos como POP (poluentes orgânicos persistentes) e estão proibidos desde 2004 pela Convenção de Estocolmo.
Até então, estes poluentes - transportados a longas distâncias -, acumularam-se nos solos e gelos do Árctico. Agora, com o aumento das temperaturas e com o recuo das placas de gelo, os poluentes acumulados começaram a libertar-se, explicou Jianmin Ma, da Agência de Ambiente do Canadá, e os seus colegas.
A equipa de investigadores analisou as concentrações de vários POP na atmosfera, de 1993 a 2009 em duas estações no arquipélago norueguês de Svalbard e no Grande Norte canadiano. Os dados foram comparados aos modelos informáticos que simulam os impactos das alterações climáticas nas concentrações atmosféricas daqueles poluentes.
“Os nossos resultados indicam que grandes quantidades de POP foram libertadas para a atmosfera do Árctico ao longo das duas últimas décadas”, resumem os investigadores.
Num comentário que acompanha o artigo científico, Jordi Dachs, do Instituto espanhol de diagnóstico ambiental e de estudo da água (Idaea-Csic), salienta que “milhares” de poluentes orgânicos persistentes poderão estar a comportar-se de forma semelhante.
Mas para Hayley Hung, da Agência de Ambiente do Canadá e uma das investigadoras que participou no estudo, isto é apenas o "início de uma história". "O próximo passo é descobrir que quantidade de POP existe no Árctico, quanto poderá ser libertada e quão depressa", disse ao jornal "The Guardian".
Segundo a Convenção de Estocolmo, os POP "são substâncias químicas que, possuindo certas propriedades tóxicas, resistem, contrariamente a outros poluentes, à degradação, o que as torna particularmente nocivas para a saúde humana e o ambiente". Estes poluentes "acumulam-se nos organismos vivos e propagam-se pelo ar, pela água e pelas espécies migratórias e acumulam-se nos ecossistemas terrestres e aquáticos".
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