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quinta-feira, julho 21, 2011

este livro que despejo

  - por António Aleijo

Depois da tanga e do tango
da crise,  da roubalheira
do financeiro desmando
que do País fez lixeira


Eis que a Nação continua
no seu coma habitual
nada mudou: nem na rua
nem no lar sacramental


Como de simples novela
se se aguardasse o final
(não fosse quem está a vê-la
personagem principal )


E aguardando o desfecho
como se de história alheia
-mexe-te tu, eu não me mexo
gosto de estar na plateia-


(ser estulto é ser feliz
é o dito conveniente
que se lixe pois o País
com Europa e Mundo à frente)


O povo aguarda expectante
(e nada há a esperar)
será bom ser ignorante
se o lobo anda a rondar?


cidadão não te contentes
com a estupidez larvar:
quando lhe sentires os dentes
será tarde para opinar!

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