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quinta-feira, março 05, 2009

Aedes Aegypti - já chegou à Madeira

Natural de regiões tropicais e sub-tropicais, o mosquito chegou entretanto à Madeira.(Já o tinha referido neste blog no ano passado).As condições climatéricas do arquipélago revelaram-se propícias para o seu desenvolvimento.Terá viajado à boleia de palmeiras importadas para um jardim público do Funchal e a partir daí, tem-se propagado a outras freguesias resistindo às campanhas de desinfestação já desenvolvidas.
Dado o risco de saúde pública, desde Novembro último que as medidas preventivas se estendem aos navios e aviões com partida do arquipélago: o objectivo é evitar que o mosquito chegue ao Continente. Apesar do mosquito resistir às tentativas de erradicação, não são conhecidos casos de dengue na Madeira.Falamos do Aedes Aegypti. É este o nome científico do mosquito que transmite o dengue, um insecto de aparência inofensiva que mede entre 4 e 7 mm.Da cor do café ou preto, com riscas brancas no corpo e nas pernas, costuma picar às primeiras horas da manhã e ao final da tarde.Evita o sol forte, mas isso não significa que não ataque:mantém-se à sombra, dentro ou fora de casa. Com origem nas regiões tropicais e sub-tropicais, prefere os ambientes quentes e húmidos.É neles aliás que a fêmea coloca os ovos. Em 48 horas, desenvolve-se o embrião e 10 dias depois, em média,está formado um insecto adulto.Estes ovos têm uma elevada capacidade de sobrevivência, resistindo agarrados a qualquer superfície, percorrendo assim longas distâncias.Por isso é tão difícil erradicar o Aedes Aegypti.
Outra razão prende-se com o facto de bastar uma pequena quantidade de água para ele se multiplicar:um vaso de flores, um prato ou qualquer outro objecto que recolha, por exemplo, água da chuva, é suficiente para que se reproduza.
In: Farmácia Saúde, Fevereiro de 2009
NOTA DA REDACÇÃO- Se as autoridades sanitárias da Região Autónoma não tivessem, há 3 anos, tentado ESCONDER o facto, depreciando as queixas das pessoas que, mordidas e bem marcadas pelos mosquitos, receberam tratamento hospitalar e não tendo logo tomado as necessárias actuações de desinfestação, não teríamos chegado ao ponto de por em perigo a galinha dos ovos de ouro da Madeira - o Turismo!

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