Mulher,
Que enfeitas o destino com corpo de ancas musicais,
Que enfeitas o destino com corpo de ancas musicais,
Tão em paz e descontraída,
Te entranhas, como a chuva promissora,
Fértil, serena, avassaladora,
Aquecendo a indiferença e a ilusão.
Mulher,
Que nasceste para o luar te inventar o sonho
- Na nudez reclinada dos desejos –
Porto seguro, na fácil confusão do acordar,
Alimentas desesperos uterinos
E não és nascida de um qualquer Adão.
Mulher,
Única, una, imensa Mãe da natureza inteira,
Escondes na tua dor a dor mais verdadeira,
E no riso dos teus olhos enternecidos
Embalas, resignada, a morte do destino,
Nos filhos desta Vida que te nascem.
Mulher,
Corpo de deusa em ternuras breves,
Volúpia de pecado, sentinela de sonhos transformados,
Transparência de olhos, regatos ocultos,
Alma crescida em superior razão,
Mulher,
Dona de um abismo, nunca saciado...
Porto Moniz, 25 Maio 2006
Te entranhas, como a chuva promissora,
Fértil, serena, avassaladora,
Aquecendo a indiferença e a ilusão.
Mulher,
Que nasceste para o luar te inventar o sonho
- Na nudez reclinada dos desejos –
Porto seguro, na fácil confusão do acordar,
Alimentas desesperos uterinos
E não és nascida de um qualquer Adão.
Mulher,
Única, una, imensa Mãe da natureza inteira,
Escondes na tua dor a dor mais verdadeira,
E no riso dos teus olhos enternecidos
Embalas, resignada, a morte do destino,
Nos filhos desta Vida que te nascem.
Mulher,
Corpo de deusa em ternuras breves,
Volúpia de pecado, sentinela de sonhos transformados,
Transparência de olhos, regatos ocultos,
Alma crescida em superior razão,
Mulher,
Dona de um abismo, nunca saciado...
Porto Moniz, 25 Maio 2006
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