Os muçulmanos têm, desde quarta-feira, um motor de busca próprio na Internet, que filtra palavras que podem gerar resultados inapropriados.
Uma empresa holandesa criou o motor de busca ImHalal, que funciona como um qualquer outra página de Internet do género (como o Google), mas que avisa os utilizadores sobre a possibilidade dos resultados conterem conteúdo proibido.
O ImHalal tem três níveis de perigosidade. Se o utilizador pesquisar algo que atinja os dois primeiros níveis, visualiza uma mensagem de aviso, mas pode prosseguir a pesquisa. Se atingir o terceiro nível fica impedido de continuar e é-lhe recomendado que reformule as palavras de pesquisa.
Por exemplo, se pesquisar “Britney Spears”, recebe um alerta de primeiro nível, mas se pesquisar “pornography" (a palavras inglesa para pornografia), fica impedido de continuar. Se fizer a mesma pesquisa em português, não há restrições.
O criador do ImHalal, Reza Sardeha, diz ao jornal britânico Times que a ideia surgiu em conversa com os amigos, que se queixavam sobre material de cariz sexual que aparecia quando faziam pesquisa no Goole ou no Yahoo.
A programação do motor de busca foi feito em parceria com religiosos muçulmanos, mas os autores rejeitam entrar em disputas teológicas sobre o que é ou não pecado.
Sardeha considera que muitos muçulmanos não acediam à Internet e impediam as crianças de o fazer por considerarem ser fácil o acesso a conteúdos sexuais explícitos. Às acusações de censura, o criador do motor de busca responde: “É uma escolha das pessoas, quem quiser pode escolher outro motor de busca”.
NOTA DA REDACÇÃO - SE A MODA PEGA...
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