Minerais detectados em Marte, com quatro mil milhões de anos, revelam fósseis da vida que existiu naquele planeta.
Uma equipa internacional de cientistas usou métodos indirectos para identificar aquilo que poderá ser vida fossilizada em rochas marcianas com quatro mil milhões de anos. A curiosidade dos cientistas foi provocada pela descoberta, em 2008, de carbonatos em rochas de Marte. Este mineral é produzido pelos restos fossilizados de seres vivos. Na Terra, surge associado a restos de ossos ou de conchas.
Nesta investigação, os cientistas usaram um dos instrumentos a bordo da sonda orbital da NASA Mars Reconnaissance Orbiter para estudar rochas da zona conhecida por Nili Fossae onde se sabia existir estes carbonatos. A técnica, que consistia em usar luz infravermelha, foi depois utilizada, da mesma forma, para analisar rochas muito antigas do planeta Terra, numa zona do Noroeste da Austrália conhecida por Pilbara.
O que o estudo apurou é que o conteúdo mineral das rochas de Nili Fossae e das de Pilbara era muito semelhante, sugerindo processos idênticos, envolvendo vida no segundo caso. Segundo os cientistas, nenhum processo geológico poderia ter produzido aquelas características.
Nili Fossae é agora um dos alvos primordiais para futuras explorações de Marte, estando a ser avaliado como potencial lugar de aterragem da próxima sonda da NASA, Mars Science Laboratory, cuja partida está prevista para 2011. Trata-se de um veículo não tripulado que precisará de planícies desafogadas, o que não é o caso de Nili Fossae, onde há muitas pedras de certa dimensão a impedir o progresso da máquina.fonte DN
Nesta investigação, os cientistas usaram um dos instrumentos a bordo da sonda orbital da NASA Mars Reconnaissance Orbiter para estudar rochas da zona conhecida por Nili Fossae onde se sabia existir estes carbonatos. A técnica, que consistia em usar luz infravermelha, foi depois utilizada, da mesma forma, para analisar rochas muito antigas do planeta Terra, numa zona do Noroeste da Austrália conhecida por Pilbara.
O que o estudo apurou é que o conteúdo mineral das rochas de Nili Fossae e das de Pilbara era muito semelhante, sugerindo processos idênticos, envolvendo vida no segundo caso. Segundo os cientistas, nenhum processo geológico poderia ter produzido aquelas características.
Nili Fossae é agora um dos alvos primordiais para futuras explorações de Marte, estando a ser avaliado como potencial lugar de aterragem da próxima sonda da NASA, Mars Science Laboratory, cuja partida está prevista para 2011. Trata-se de um veículo não tripulado que precisará de planícies desafogadas, o que não é o caso de Nili Fossae, onde há muitas pedras de certa dimensão a impedir o progresso da máquina.fonte DN
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