"A minha felicidade é maior do que a que antevia antes de me casar. Explico: é maior porque também é diferente. Na perspectiva de um miúdo evangélico que guarda a virgindade para o matrimónio há coisas que acontecem logo a seguir que nos frustram. Afinal, descobrimo-nos tão hipersexualizados como os fornicadores: o casamento é muito mais do que a visão da cama à Século XXI. Vamos entendendo que o plano de Deus tem a ver com uma nova identidade e não uma gratificação orgasmática para quem se conteve. Não dava para projectar desforras enquanto amante insuperável, querendo no leito a prestação de um Casanova para nos claustros atingir a elevação de um Agostinho
Por isso a importância dos filhos. Em oito anos vieram quatro, o que dá uma média interessante para os nossos estéreis tempos. Os meus filhos são a consolidação da transformação que o casamento impõe. De algum modo são a minha melhor conversão ao cristianismo. Em oito anos de casamento vou-me apercebendo que o segredo é, paradoxalmente, a extinção das espécies para a sua real sobrevivência. Serão os dois uma só carne. As pessoas não casam para ser felizes. As pessoas casam para ser novas. Sou muito grato a Deus pela minha mulher."
Por isso a importância dos filhos. Em oito anos vieram quatro, o que dá uma média interessante para os nossos estéreis tempos. Os meus filhos são a consolidação da transformação que o casamento impõe. De algum modo são a minha melhor conversão ao cristianismo. Em oito anos de casamento vou-me apercebendo que o segredo é, paradoxalmente, a extinção das espécies para a sua real sobrevivência. Serão os dois uma só carne. As pessoas não casam para ser felizes. As pessoas casam para ser novas. Sou muito grato a Deus pela minha mulher."
Tiago de Oliveira Cavaco no seu blog Voz do Deserto
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