Sakineh Mohamadi Ashtiani pode já não ser condenada à morte por lapidação. A sentença que a condenava foi suspensa pelas autoridades iranianas e vai ser revista, de acordo com um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão. Agora está a ser investigada a acusação de envolvimento na morte do marido para que seja emitida a sentença final.
A condenação foi criticada pela comunidade internacional e foi alvo de manifestações em todo o Mundo. Ainda hoje o Parlamento Europeu pediu o aumento das sanções europeias contra o Irão, exigindo o alargamento da lista existente de indivíduos e de organizações sujeitos à proibição de viajar para a UE e ao congelamento de activos, por forma a incluir os responsáveis pela violação dos direitos humanos, repressão e restrição da liberdade no Irão.
O Irão é, juntamente com o Afeganistão, a Somália, a Arábia Saudita, o Sudão e a Nigéria, um dos poucos países que continua a aplicar a condenação à morte por lapidação.
Sakineh Mohammadi Ashtiani foi acusada, em 2006, de ter tido duas relações íntimas fora do casamento após a morte do seu marido e foi condenada a uma sentença de 99 chicotadas.
Foi também acusada de cumplicidade no assassinato do seu marido e depois absolvida, antes de ser acusada de adultério durante o casamento e condenada à lapidação.
Nota da Redacção - Li, creio que na semana passada, que Ashtiani levara mais 90 chicotadas... Não sei, efectivamente, se o governo do Irão decidirá libertar esta Mulher e se a deixará sair do país, o que seria o mais desejável.
Custa-me não pensar que a sua libertação, a ocorrer, será moeda de troca implícita de um qualquer acordo internacional. Nos bastidores da política, da alta política internacional, não pesam os valores dos direitos humanos ou da complacência por qualquer mulher ou homem.
O Irão é, juntamente com o Afeganistão, a Somália, a Arábia Saudita, o Sudão e a Nigéria, um dos poucos países que continua a aplicar a condenação à morte por lapidação.
Sakineh Mohammadi Ashtiani foi acusada, em 2006, de ter tido duas relações íntimas fora do casamento após a morte do seu marido e foi condenada a uma sentença de 99 chicotadas.
Foi também acusada de cumplicidade no assassinato do seu marido e depois absolvida, antes de ser acusada de adultério durante o casamento e condenada à lapidação.
Nota da Redacção - Li, creio que na semana passada, que Ashtiani levara mais 90 chicotadas... Não sei, efectivamente, se o governo do Irão decidirá libertar esta Mulher e se a deixará sair do país, o que seria o mais desejável.
Custa-me não pensar que a sua libertação, a ocorrer, será moeda de troca implícita de um qualquer acordo internacional. Nos bastidores da política, da alta política internacional, não pesam os valores dos direitos humanos ou da complacência por qualquer mulher ou homem.
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