Menino Jesus,que nasces Quando eu morro, E trazes a paz Que não levo, O poema que te devo Desde que te aninhei No entendimento, E nunca te paguei A contento Da devoção, Mal entoado, Aqui te fica mais uma vez Aos pés, Como um tição Apagado, Sem calor que os aqueça. Com ele me desobrigo e desengano: És divino, e eu sou humano, Não há poesia em mim que te mereça. Miguel Torga |
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Último Natal
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