O eco de mil sinos de prata
emudece
ante o labor da aranha
O tempo emudece
na cegueira do ar
na sua geografia nula
Que queres de mim
matéria insensível?
Nas coisas conhecidas
o verbo ser
emudece
emudece
ante o labor da aranha
O tempo emudece
na cegueira do ar
na sua geografia nula
Que queres de mim
matéria insensível?
Nas coisas conhecidas
o verbo ser
emudece
Ana Harthely
Boa recolha a tua. Bom gosto.
ResponderEliminarUm eco que vem de longe, balbuciar no nosso interior que não somos daqui. Quem sabe do lugar de Deus, que não raras vezes dizemos a eternidade. E os sinos retinem tão perto de nós o sinal para que fomos feitos. É nisso que eu creio firmemente. Bela foto esta, que se encaixa muito bem no texto.
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