[google6450332ca0b2b225.html

quarta-feira, setembro 08, 2010

A barata diz que tem...superantibióticos

As baratas são alvo de um sentimento misto de nojo e desprezo pela humanidade. Por um lado, associamo-las ao lixo e porcaria e por outro são ultra-resistentes. Mas são estas características que justificam a produção de moléculas capazes de matar bactérias perigosas, e que podem dar origem à nova geração de antibióticos.


“Muitas vezes os insectos vivem em ambientes não sanitários e higiénicos e encontram diferentes tipos de bactérias. É por isso lógico que tenham desenvolvido formas de lutar”, explicou à BBC News Simon Lee, investigador na Universidade de Nottingham.

Os cérebros das baratas e das lagostas contêm nove moléculas que são tóxicas às estirpes das bactérias resistentes aos antibióticos. Utilizando estas substâncias em laboratório, o investigador conseguiu uma mortalidade superior a 90 por cento em bactérias perigosas como certas estirpes da Escherichia coli ou do Staphylococcus aureus resitente à meticilina.

“Uma mortalidade de 90 por cento é muito grande, e eu diluí muito esta substância para que a concentração fosse pequena. Os antibióticos convencionais reduzem o número de bactérias e deixam o nosso sistema imunitário fazer o resto. Por isso, ter algo que produz uma mortalidade tão alta e que é tão potente com uma dose pequena é muito prometedor”, defendeu o investigador.

A equipa vai fazer testes com outras bactérias. Vão ser necessários muito mais anos de investigação para que estas substâncias possam ser utilizadas como antibióticos.fonte PUBLICO
 

1 comentário:

  1. Sou apologista de que tudo está em equilíbrio no universo, mesmo quando a entropia o desiquilibra...acredito que o bater de asas de uma borboleta nos Himalaias possa provocar uma tempestade nas Caraíbas.
    É a partir deste conceito que eu tenho esperança que um dia possamos entender o porquê de tantas injustiças, tantas guerras, tanto sofrimento no mundo...tem que haver uma razão que nos escapa.

    ResponderEliminar