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quinta-feira, dezembro 09, 2010

o eco de mil sinos de prata

O eco de mil sinos de prata
emudece
ante o labor da aranha

O tempo emudece
na cegueira do ar
na sua geografia nula

Que queres de mim
matéria insensível?

Nas coisas conhecidas

o verbo ser
emudece 
Ana Harthely

2 comentários:

  1. Um eco que vem de longe, balbuciar no nosso interior que não somos daqui. Quem sabe do lugar de Deus, que não raras vezes dizemos a eternidade. E os sinos retinem tão perto de nós o sinal para que fomos feitos. É nisso que eu creio firmemente. Bela foto esta, que se encaixa muito bem no texto.

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