Sergei Koroliev, o visionário que Krutschev tinha ido buscar ao campo de concentração em 1953 para dirigir o programa espacial da URSS, morrera em 1966, sem sucessor à altura. E, num verdadeiro golpe do destino, o novo lançador N1 incendeia-se no cosmódromo de Baikonur (actual Casaquistão), 15 dias antes da missão da Apollo 11.
A descida na Lua, na madrugada de 21 de Julho de 1969, foi um dos grandes feitos científicos da Humanidade. Acompanhada em directo por 600 milhões de espectadores em todo o mundo, a emissão televisiva (daquela madrugada em Portugal) foi um dos primeiros espectáculos globais.
Até 1972, a NASA vai voltar mais quatro vezes à Lua. Depois, um longo hiato que o anunciado relançamento dos voos tripulados fora da órbita terrestre poderá colmatar em 2020.
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