...é um sítio lindo de um concelho da costa norte da Ilha da Madeira que é, numa vertente, batido pelo sol e pelo mar e, no outro limite, pelo sol, o vento e a serra.
É aqui que eu vivo, entre verdes, ventos, sóis e nevoeiros. Aqui criei raízes ao construir a casa, aqui liguei cordões umbilicais ao ter os filhos e ao aqui viver mais de metade da minha vida e aqui quero continuar. As gentes são boas, porque, como dizia uma ex-vizinha minha, a Tia Jacinta dona de oito décadas de sabedoria, "o mundo é composto com tudo - tem de haver tontos e sabidos". E eu, filha adoptiva da terra, tanto sou tonta como sabida! E todos os dias aprendo, todos os dias há coisas novas a arrecadar.São generosas, agradáveis.
E vem isto a propósito da fotografia que ilustra o texto: um caixote de ameixas.
Ontem, porque o meu marido foi colher amoras de silvado para fazer o doce caseiro, quando fui comprar o açúcar perguntaram-me se era para doce de ameixa. Disse que era para o de amora, pois não tinha ameixas e a resposta foi pronta:"deixe estar que eu arranjo-lhe umas amexinhas". Cá estão,em quantidade industrial para uma casa de família pequena (que eu vou ter de repartir) túrgidas e cheirosas, de polpa e sumo, num convite à prova imediata. Deleitem-se, mas não babem; chamam-lhe, por cá, "ameixas pêssegas"!
É aqui que eu vivo, entre verdes, ventos, sóis e nevoeiros. Aqui criei raízes ao construir a casa, aqui liguei cordões umbilicais ao ter os filhos e ao aqui viver mais de metade da minha vida e aqui quero continuar. As gentes são boas, porque, como dizia uma ex-vizinha minha, a Tia Jacinta dona de oito décadas de sabedoria, "o mundo é composto com tudo - tem de haver tontos e sabidos". E eu, filha adoptiva da terra, tanto sou tonta como sabida! E todos os dias aprendo, todos os dias há coisas novas a arrecadar.São generosas, agradáveis.
E vem isto a propósito da fotografia que ilustra o texto: um caixote de ameixas.
Ontem, porque o meu marido foi colher amoras de silvado para fazer o doce caseiro, quando fui comprar o açúcar perguntaram-me se era para doce de ameixa. Disse que era para o de amora, pois não tinha ameixas e a resposta foi pronta:"deixe estar que eu arranjo-lhe umas amexinhas". Cá estão,em quantidade industrial para uma casa de família pequena (que eu vou ter de repartir) túrgidas e cheirosas, de polpa e sumo, num convite à prova imediata. Deleitem-se, mas não babem; chamam-lhe, por cá, "ameixas pêssegas"!
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