8:00 Quarta-feira, 29 de Jul de 2009
Com curtos intervalos, Portugal está em campanha eleitoral todo o ano. As mesmas caras a berrarem as mesmas cassetes. A dois. A três. A quatro. Em grupo. Todos a falarem ao mesmo tempo. Até a mesa fica com dores de cabeça.
Não cansados por esta desgastante actividade, periodicamente, tal como na Feria de San Fermin, as campanhas eleitorais ganham mais agitação.
Em Portugal, no corrente ano, três. Uma já lá vai. Depois de 15 de Agosto, começa o reboliço para o mais importante acto eleitoral, que condicionará a formação do Governo que terá de enfrentar enormes e complexos problemas.
O actual Governo está em desvantagem, pois com eleições no pico da crise, sofre mais do que os que as efectuaram um ou dois anos antes.
Temo que se assista à repetição de campanhas anteriores. Muitos cartazes. Fotos dos políticos acompanhados por jovens e idosos felizes. Bonitos slogans. Alguns com piadas de mau gosto. Muitos com promessas de mel. Nenhum com medidas de austeridade. A afluência aos comícios será uma luta entre a atracção da música pimba e o receio da gripe A. Muito berro da oposição a dizer mal de tudo o que o Governo fez, apesar de ter mexido em matérias que Governos anteriores não tiveram a ousadia de abordar.
Pouca explicação sobre acções para o futuro. Ruidosas arruaças. Vendedeiras das feiras a dizerem algumas verdades. O dr. Alberto a animar o Chão da Lagoa. Distribuição de T-shirts, canetas, saquinhos, muitos barretes e outras bugigangas. Da explicação serena, verdadeira e quantificada das indispensáveis medidas impopulares, pouco ficará.
José Sócrates tem apelado para que a campanha seja baseada em propostas. Alguns, maldosamente, chamaram-lhe promessas. Teve a coragem de dizer que não baixará impostos.
Por isso, seria preferível parte dos dinheiros das campanhas ser utilizado para produção de documentos e programas televisivos muito simples, com a identificação e comparação das propostas de cada partido. Sempre quantificadas. Nos objectivos. Nos custos. Nos meios materiais e humanos para lhes fazer face.
As promessas que enchem o olho, como décadas de democracia já provaram, basta uma aragem para as levar. Desse modo, os eleitores fariam a sua escolha de forma esclarecida e responsável, quanto ao que os espera. E não será, seguramente, música pimba.
NOTA DA REDACÇÃO- PARA OS QUE ME LÊEM FORA DE PORTUGAL A FAMIGERADA "musica pimba" É UMA INVENÇÃO DE, NÃO LHE POSSO CHAMAR MÚSICA, DE UM CONJUNTO DE ACORDES, BASICAMENTE 3 ACORDES QUE SÃO EXAUSTIVAMENTE REPETIDOS SEM IMAGINAÇÃO E ACOMPANHADOS POR COMPOSIÇÃO DE PALAVRAS QUE VERSAM OS TEMAS MAIS FUNESTOS, OS TAIS QUE NINGUÉM QUER SEQUER OUVIR FALAR, NORMALMENTE HISTÓRIAS MAL AMADAS, DE FACA E ALGUIDAR, MENAGES À TROIS E POR AI FORA...SE EU FOSSE PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESTE PAÍS ERA A PRIMEIRA MEDIDA QUE TOMAVA: ERRADICAR OS PIMBAS E AS PIMBAS DESTE PAÍS, REGRESSAR AO BOM FOLCLORE, AOS VIRAS E MALHÕES (que sempre fomos um povo ousado e corajoso...)E AOS CORRIDINHOS.E ADOPTAVA O SAMBA, CLARO, AS MORNAS, AS COLADERAS E O HINO NACIONAL TERIA UMA VERSÃO DE FADO ! TENHO DITO.
Não cansados por esta desgastante actividade, periodicamente, tal como na Feria de San Fermin, as campanhas eleitorais ganham mais agitação.
Em Portugal, no corrente ano, três. Uma já lá vai. Depois de 15 de Agosto, começa o reboliço para o mais importante acto eleitoral, que condicionará a formação do Governo que terá de enfrentar enormes e complexos problemas.
O actual Governo está em desvantagem, pois com eleições no pico da crise, sofre mais do que os que as efectuaram um ou dois anos antes.
Temo que se assista à repetição de campanhas anteriores. Muitos cartazes. Fotos dos políticos acompanhados por jovens e idosos felizes. Bonitos slogans. Alguns com piadas de mau gosto. Muitos com promessas de mel. Nenhum com medidas de austeridade. A afluência aos comícios será uma luta entre a atracção da música pimba e o receio da gripe A. Muito berro da oposição a dizer mal de tudo o que o Governo fez, apesar de ter mexido em matérias que Governos anteriores não tiveram a ousadia de abordar.
Pouca explicação sobre acções para o futuro. Ruidosas arruaças. Vendedeiras das feiras a dizerem algumas verdades. O dr. Alberto a animar o Chão da Lagoa. Distribuição de T-shirts, canetas, saquinhos, muitos barretes e outras bugigangas. Da explicação serena, verdadeira e quantificada das indispensáveis medidas impopulares, pouco ficará.
José Sócrates tem apelado para que a campanha seja baseada em propostas. Alguns, maldosamente, chamaram-lhe promessas. Teve a coragem de dizer que não baixará impostos.
Por isso, seria preferível parte dos dinheiros das campanhas ser utilizado para produção de documentos e programas televisivos muito simples, com a identificação e comparação das propostas de cada partido. Sempre quantificadas. Nos objectivos. Nos custos. Nos meios materiais e humanos para lhes fazer face.
As promessas que enchem o olho, como décadas de democracia já provaram, basta uma aragem para as levar. Desse modo, os eleitores fariam a sua escolha de forma esclarecida e responsável, quanto ao que os espera. E não será, seguramente, música pimba.
NOTA DA REDACÇÃO- PARA OS QUE ME LÊEM FORA DE PORTUGAL A FAMIGERADA "musica pimba" É UMA INVENÇÃO DE, NÃO LHE POSSO CHAMAR MÚSICA, DE UM CONJUNTO DE ACORDES, BASICAMENTE 3 ACORDES QUE SÃO EXAUSTIVAMENTE REPETIDOS SEM IMAGINAÇÃO E ACOMPANHADOS POR COMPOSIÇÃO DE PALAVRAS QUE VERSAM OS TEMAS MAIS FUNESTOS, OS TAIS QUE NINGUÉM QUER SEQUER OUVIR FALAR, NORMALMENTE HISTÓRIAS MAL AMADAS, DE FACA E ALGUIDAR, MENAGES À TROIS E POR AI FORA...SE EU FOSSE PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESTE PAÍS ERA A PRIMEIRA MEDIDA QUE TOMAVA: ERRADICAR OS PIMBAS E AS PIMBAS DESTE PAÍS, REGRESSAR AO BOM FOLCLORE, AOS VIRAS E MALHÕES (que sempre fomos um povo ousado e corajoso...)E AOS CORRIDINHOS.E ADOPTAVA O SAMBA, CLARO, AS MORNAS, AS COLADERAS E O HINO NACIONAL TERIA UMA VERSÃO DE FADO ! TENHO DITO.
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