O Sol já se escondeu...
Precisamente quando,
feliz,
eu desatei a cantar.
(Só por feliz eu cantei.)
que já me dói a garganta,
mas vou ainda cantando,
temendo
dar por mim de novo triste
assim que esteja calado.
(...Como se a minha Alegria
nascesse de eu ter cantado.)
In:Serra-mãe, 2ªEd. (1957)
NOTA DA REDACÇÃO - INESPERADAMENTE HOJE, A LEITURA DE UM TEXTO ACORDOU EM MIM UMA SAUDADE TREMENDA, DOLOROSA. SAUDADE DA ARRÁBIDA, DE A SUBIR TORTUOSA TENTANDO ENCONTRAR OS TRILHOS CERTOS.DE DESCANSAR NA PEDRA CINZENTA, CANSADO O PEITO E O REMÉDIO DE UM AR PURO QUE NOS ENVOLVIA, PRIMEIRO EM BRISA, DEPOIS ENTRANHADO, SEM SABER SE A HUMIDADE DO OLHAR ERA DA BELEZA, SE DO CANSAÇO, SE DA PUREZA, SE DO SILÊNCIO...
Minha Amiga: como eu compreendo as suas palavras pela "ausência" daquela serra maravilhosa, debruçada no Sado e com o "olho" no Tejo, a quem a AMA, como o "nosso" Poeta Sebastião da Gama.
ResponderEliminarGostei muito da sua NOTA. Diz MUITO.
Abração do
Rui
1lindomenino
Bom DOMINGO...!!!