Apaixonado desde miúdo pelo cinema, Vasco Granja esteve envolvido no movimento cineclubista dos anos cinquenta. A sua relação com os movimentos de oposição ao Estado Novo e ao Partido Comunista Português valeram-lhe duas prisões pela PIDE, mas nem por isso deixou de estar presente no primeiro festival mundial de Animação, em Annecy, França, nos anos 60. Ganhou então uma nova paixão, cujo ídolo maior era o canadiano Norman McLaren, que conheceu pessoalmente. Deixou-nos ontem, aos 83 anos.
NOTA DA REDACÇÃO- O meu obrigado ao mágico que nos EXPLICAVA, nos anos 60, como se fazia a animação, todo o processo de desenho e decalque então usado, que nos alertava para a qualidade e invenção do desenho animado que eu, hoje ainda, não dispenso.Tenho saudade do Vasco Granja e tenho saudades dos desenhos animados que educavam e divertiam, não dos incitam à violência, à gritaria, à competição. Quem não de deleitava com o maestro Mickey à frente de uma orquesta de formigas, tocando Rossini e Beethoven? OBrigada, sr. Vasco Granja.
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