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quinta-feira, agosto 20, 2009

ditados populares A - C


A açorda faz a velha gorda e a menina formosa.
A água corrente não mata a gente.

A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura.

A boca que diz sim, também diz não.

A inveja morreu solteira.

A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.

A Maria nabiça tudo que vê tudo cobiça.

A montanha pariu um rato.

A morte da bezerra é negra.

A mulher e a sardinha quer-se da mais pequenina.

A preguiça morreu à míngua.

À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer.

A procissão ainda vai no adro.

A quem muito se abaixa vê-se-lhe o rabo.
A ração não é para que se talha, é para quem a come.

A uns morrem as vacas, a outros parem os bois.

A ver vamos, como diz o cego.

A viola quer-se na mão do tocador.

Albarda-se o burro à vontade do dono.

Alma até Almeida.

Amor com amor se paga e com desdém se apaga.
Antes a morte que a má sorte.

Antes dentes que parentes.

Antes vergar do que torcer.
Ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer.

Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.

Ao que erra perdoa-se uma vez, mas não três.

Aos 40 ou vai ou arrebenta.

Aquilo que sabe bem ou é pecado ou faz mal.
As cadelas apressadas parem cães tortos.

As palavras são como as cerejas, saem umas atrás das outras.

Às três é de vez.

Até ao lavar dos cestos é vindima.

Atrás de mim virá quem de mim bom fará.

Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo.

Bebé que não ri ao fim do mês ou é tolo ou o pai que o fez.
Boas contas faz o preto.
Boda molhada é boda abençoada.

Cada cavadela cada minhocada.

Cada um come do que gosta.

Cada um é como cada qual.

Cada um que se lixe.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Canta que logo bebes.

Casa onde entra o sol não entra o médico.

Casamento, apartamento.

Coisa ruim não tem perigo.

Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca.

Com papas e bolos se enganam os tolos.

Comer e dizer mal é manha de Portugal.

Custa mais a mecha que o sebo.

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