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sábado, agosto 29, 2009

faleceu o engº Rui Vieira

Conheci-o em 1972, habitual frequentador do Golden Gate, e era quase diário o contacto entre as mesas que o engº. Rui Vieira, o Dr. Dória, o Dr. Alcino Drumond, o Dr. José Ramos, o Dr. Santos Lã e o Dr. Henriques de Gouveia e o sr. António Crispim de Gouveia e a esposa, a D. Lígia felizmente ainda viva, casal a quem eu acompanhava.
E explico. Cheguei de Lisboa em 1971 para vir abrir "A Rota do Atlântico", após viver uns tempos na Matur, passei a viver num apartamento na R. Mãe dos Homens, à Rochinha, anexo à vivenda do casal Gouveia que, desde o início, me trataram como filha. Assim, partilhei de todos os seus conhecimentos e Amigos, das estreias de cinema, semanais, no Teatro Municipal, da sua casa e de todos os eventos de festas, enfim, tive muita mas muita sorte pelo leque de individualidades que tão bem me acolheram e aceitaram. E o sr. Engº Rui Vieira era um deles.
Mais tarde, já casada, vim a saber que era compadre de meu sogro. Como é pequeno este mundo. E o mundo de Rui Vieira era povoado pelas espécies endémicas da Madeira, sobretudo a flora, bem que as explicou e defendeu, enquanto pode.
De pequena altura, foi um grande homem. Repousará de certo num Paraíso rodeado de espécies, das mais bonitas que o Criador, em quem sempre acreditou, lhe mostrará particularmente. A Madeira ficou mais pobre.

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