
E explico. Cheguei de Lisboa em 1971 para vir abrir "A Rota do Atlântico", após viver uns tempos na Matur, passei a viver num apartamento na R. Mãe dos Homens, à Rochinha, anexo à vivenda do casal Gouveia que, desde o início, me trataram como filha. Assim, partilhei de todos os seus conhecimentos e Amigos, das estreias de cinema, semanais, no Teatro Municipal, da sua casa e de todos os eventos de festas, enfim, tive muita mas muita sorte pelo leque de individualidades que tão bem me acolheram e aceitaram. E o sr. Engº Rui Vieira era um deles.
Mais tarde, já casada, vim a saber que era compadre de meu sogro. Como é pequeno este mundo. E o mundo de Rui Vieira era povoado pelas espécies endémicas da Madeira, sobretudo a flora, bem que as explicou e defendeu, enquanto pode.
De pequena altura, foi um grande homem. Repousará de certo num Paraíso rodeado de espécies, das mais bonitas que o Criador, em quem sempre acreditou, lhe mostrará particularmente. A Madeira ficou mais pobre.
Sem comentários:
Enviar um comentário