Só que passa agora, não na RTP, mas no "Público". Os primeiros episódios decorrem num país imaginário chamado Portugal. A tenebrosa KAOS é desta vez suspeita de, para consumar o seu projecto de dominação do Mundo, seguir e vigiar, a mando de um governo, o presidente da República.
Acusado de colaborar com os inimigos do tal governo, Smart - sempre fiel ao método dedutivo - faz anonimamente constar, através da letal Agente 99, que se o governo sabe o que ele fez é porque ("quod erat demonstrandum") o anda a seguir.
E ainda mais: que o caso já vem de longe, quando um espião da KAOS, um tipo gordo e de óculos escuros, se infiltrou num jantar do presidente sentando-se, com o famoso sapato "hi tech" posto no ouvido, a uma mesa do repasto sem ninguém o convidar.
A coisa promete e aguardam-se ansiosamente novos episódios e novas primeiras páginas. Mas eu, apesar de tudo, preferia o "Calvin & Hobbes".
Manuel António Pina, JN - Lisboa
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