Cavaco Silva disse ao País que levava para férias um jipe carregado. Supuseram os portugueses que, em plena silly season, o carregamento seria de bens pessoais ao conforto do sr. Aníbal e sua esposa, "D. Maria Cavaca" na sua aprazível casinha de férias (possivelmente com melhorias substanciais após os milhões de euros ganhos nos negócios do BPN, agora falido). E assim, começam a sair os vetos "do jipe". Hoje foi o veto das UNIÕES DE FACTO.
DE FACTO, deve o presidente da República começar a mandar emendar já os impressos do IRS pois, nos mesmos, figura o quadradinho referente às Uniões de Facto, que é assinalado por milhões de portugueses. O que está em jogo é tão simplesmente a liberdade de escolha das pessoas, a construção de uma vida a dois, sem pagar à Conservatória do registo Civil os emolumentos do acto público do contracto de casamento, pagando ambos ao Estado Português os devidos impostos.
E dessa construção, dessa vivência em família, dessa formação de Família onde até nascem filhos, não podem estes unidos em união-de-facto ter quaisquer regalias se, por exemplo, um deles falecer. Como "solteiro", será, não a família que ele escolheu para amar e dividir a Vida a sua legítima herdeira, mas os familiares de onde nasceu, sem acto de vontade.
Ora sr. Presidente, saia do seu século XIX e viva no século XXI, respeite uma maioria de Assembleia da República, não continue a lesar os portugueses (de quem já não é presidente de todos), deixe de ser puritano e arranjista da direita porque, se bem procurar nos deputados do CDS-PP e do PPD-PSD, vai encontrar muitos divorciados "católicos", muitos de facto unidos, quase todos eles puritanos. Creio até que, a sua grande companheira de partido a D. Manelinha, é também divorciada. Talvez porque, de facto, deveria ser impossível viver em união com ela.
Post Scriptum - (Para que não pensem que é PS) - deixe de andar de mão dada que isso já não se usa e dê uns valentes xôxos na Maria Cavaca...
DE FACTO, deve o presidente da República começar a mandar emendar já os impressos do IRS pois, nos mesmos, figura o quadradinho referente às Uniões de Facto, que é assinalado por milhões de portugueses. O que está em jogo é tão simplesmente a liberdade de escolha das pessoas, a construção de uma vida a dois, sem pagar à Conservatória do registo Civil os emolumentos do acto público do contracto de casamento, pagando ambos ao Estado Português os devidos impostos.
E dessa construção, dessa vivência em família, dessa formação de Família onde até nascem filhos, não podem estes unidos em união-de-facto ter quaisquer regalias se, por exemplo, um deles falecer. Como "solteiro", será, não a família que ele escolheu para amar e dividir a Vida a sua legítima herdeira, mas os familiares de onde nasceu, sem acto de vontade.
Ora sr. Presidente, saia do seu século XIX e viva no século XXI, respeite uma maioria de Assembleia da República, não continue a lesar os portugueses (de quem já não é presidente de todos), deixe de ser puritano e arranjista da direita porque, se bem procurar nos deputados do CDS-PP e do PPD-PSD, vai encontrar muitos divorciados "católicos", muitos de facto unidos, quase todos eles puritanos. Creio até que, a sua grande companheira de partido a D. Manelinha, é também divorciada. Talvez porque, de facto, deveria ser impossível viver em união com ela.
Post Scriptum - (Para que não pensem que é PS) - deixe de andar de mão dada que isso já não se usa e dê uns valentes xôxos na Maria Cavaca...
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