Estão-se a celebrar os 50 anos do Cristo-Rei. Tinha eu 9 anos! Lembro-me de o ver crescer a partir de Lisboa. Porém, não consigo lembrar-me da 1ª visita mas não é difícil perceber. Saíamos de Lisboa, tínhamos de tomar o Cacilheiro e isso já era a festa do barco, do rio, do cheiro do rio, dos peixes imaginários que víamos, das gentes, do encostar a ponte e nela passar para sair do barco...
Como deve ter sido grande o impacto da minha pequenez no alto do monumento!
Depois, sim, fui várias vezes: com a Pré-Jecf, com as Guias de Portugal, mesmo em passeio e, mais tarde, até namorar!
O Cristo-Rei faz parte da paisagem de Lisboa. Partilha com a cidade as incríveis tonalidades de luz, o pôr-do-sol, as chegadas e as partidas, as alegrias e tristezas, as trilhas que os aviões imprimem nos céus, partilha o fado, as marchas populares, os cheiros das bifanas e da sardinha, enfim, é "alfacinha"!
Que os seus braços não se cansem do Abraço, que a idade não Lhe provoque as cãibras da arterio-esclerose, que permaneça de pedra e cimento no olhar atento de quem Ama e protege.
Falta mencionar que o monumento é projecto e obra do grande escultor madeirense Francisco Franco.
Como deve ter sido grande o impacto da minha pequenez no alto do monumento!
Depois, sim, fui várias vezes: com a Pré-Jecf, com as Guias de Portugal, mesmo em passeio e, mais tarde, até namorar!
O Cristo-Rei faz parte da paisagem de Lisboa. Partilha com a cidade as incríveis tonalidades de luz, o pôr-do-sol, as chegadas e as partidas, as alegrias e tristezas, as trilhas que os aviões imprimem nos céus, partilha o fado, as marchas populares, os cheiros das bifanas e da sardinha, enfim, é "alfacinha"!
Que os seus braços não se cansem do Abraço, que a idade não Lhe provoque as cãibras da arterio-esclerose, que permaneça de pedra e cimento no olhar atento de quem Ama e protege.
Falta mencionar que o monumento é projecto e obra do grande escultor madeirense Francisco Franco.
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