Madeira - UNESCO quer saber

O Comité de Património Mundial da Unesco pediu uma avaliação "rápida" do possível impacto do projecto de teleférico no Rabaçal, na ilha da Madeira, para a floresta da Laurissilva. A proposta de instalação do teleférico foi debatida na reunião do Comité de Património Mundial da Unesco que está a decorrer na cidade espanhola de Sevilha, confirmaram fontes da entidade. O comité apela a Portugal para que realize uma avaliação rápida do impacto do projecto e da "integridade do património", questões que deve ter em conta em cada uma das fases de implementação do projecto. Um relatório sobre essa avaliação terá que ser submetido ao Comité de Património Mundial da Unesco até ao dia 1 de Fevereiro do próximo ano. A posição do comité deverá ser aprovada, a par de outras recomendações sobre Sintra e sobre cerca de meia centena de outros casos europeus, durante a tarde e noite de hoje em Sevilha. A zona do Rabaçal possui uma reserva importante de Laurissilva que, em 1992, foi incorporada na rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa e constitui Zona de Protecção Especial - ZPE, no âmbito da Directiva Aves. A Laurissilva da Madeira ascendeu à qualidade de Património Mundial Natural da Unesco em Dezembro de 1999. O governo regional da Madeira salienta que o projecto do teleférico "pretende valorizar uma área de beleza única, criando um acesso cómodo, rápido, seguro e com o mínimo de impacto visual na paisagem". Deverá ligar a cota alta do Paul da Serra, que se situa a mais de 1200 metros de altitude (Estação "A"), a uma cota intermédia onde está localizada a Casa do Rabaçal, esta sensivelmente a mil metros (Estação "B") e, consecutivamente, a ligação a uma cota ainda mais baixa (Estação "C"). "Por ser uma zona onde a Natureza é o elemento dominador, pretende-se que as infra-estruturas tenham pouco impacto visual na paisagem, procurando na generalidade a sua camuflagem", explica o Governo regional. O projecto tem sido contestado por várias organizações ambientais, suscitando uma petição online contra a sua construção.

NOTA DA REDACÇÂO- Este é mais um caso de cadeia, sem regalias e só a pão e água.A começar pelo presidente da Madeira que permite esta mamadeira dos seus lacaios que, permanentemente o bajulam recebendo, em troca, estas benesses que são atentados à dignidade ambiental, à inteligência humana e ao turismo da madeira. Estão a matar a galinha dos ovos de ouro...