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terça-feira, julho 14, 2009

" O homo eleitus"


Quando oiço dizer que grassa a impunidade, sorrio. Amargamente, é certo, mas sorrio. Se abundam os corruptos onde estarão os honestos? Se a mentira é premiada, será a verdade esquecida? Se a subserviência e o "lambe-botismo" progridem, é decerto o declínio do Homem sapiens como ser autónomo, inteligente, responsável! Num mundo ao contrário a contaminação passa a ser uma forma de higiene e a sujidade uma espécie de limpeza. A mediocridade prolifera, rastejante, oca, plena de vazio mental, porque não podem ter voz própria. Em tempos eleitorais, ressurgem estes tipos de personagens, avivados pelo oportunismo, ansiosos por um lugar que lhes confira a importância que a sua figura humana, em sociedade, nunca teve.

Porto Moniz, 13/07/09 Maria Teresa Góis

1 comentário:

  1. Estaremos todos dependentes de servilismos e do beija-mão? e quando chegar os ventos da ira, Haverá poucos honestos e pessoas de bem uma minoria... Não dá para perceber, a avalanche desta montanha é que o " homo eleitus" é são(...)e honestus. Sim, rastejante e mediocre( disciplina partidária!) um pacto do diabo! os " homos eleitorensys" típicus... cegus surdus e mudos...e assim vamos cantando e rindo!

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